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Reunião dos Brics no Rio faz companhias transferirem voos para o Galeão – veja o que muda!

Mateus Tamiozzo
26/06/2025 às 18:51

Reunião dos Brics no Rio faz companhias transferirem voos para o Galeão – veja o que muda!

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Em razão da reunião de cúpula do Brics, encontro de líderes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o espaço aéreo da cidade do Rio de Janeiro será fechado nos dias 6 e 7 de julho para tráfego, incluindo aviões comerciais. Isso significa que o aeroporto Santos Dumont não receberá voos durante este período, o que está forçando as companhias aéreas a transferir as operações para o aeroporto do Galeão.

Confira abaixo a situação de Azul, Gol e Latam!

Azul – anunciou que vai transferir todas as suas operações de 6 e 7 de julho do aeroporto Santos Dumont para o aeroporto do Galeão. Parte dos voos dos dias 5 e 8 também será afetada. A empresa informou que os passageiros que tiveram seus voos transferidos serão avisados previamente por e-mail, SMS e WhatsApp.

Gol – anunciou que os voos previstos para o aeroporto Santos Dumont nos dias 6 e 7 de julho serão transferidos para o Galeão. A empresa informou que já comunicou os passageiros via e-mail e SMS. Dúvidas podem ser tiradas pela central de relacionamento da empresa (0300 115 2121), e aqueles com passagens compradas por agências de viagem devem procurar seus representantes. Quem não aceitar a mudança pode solicitar reembolso integral.

Latam – informou que nos dias 6 e 7 de julho, 116 voos programados para o aeroporto Santos Dumont serão transferidos para o Galeão. A empresa afirmou que comunicará todas as mais de 11 mil pessoas afetadas assim que as mudanças forem efetivadas. Os passageiros poderão alterar a data de voo de forma gratuita ou pedir reembolso na seção Minhas Viagens do site da Latam ou por meio do aplicativo da empresa.

Como funciona o fechamento do espaço aéreo do Rio para a cúpula do Brics

Procedimento comum em eventos que reúnem chefes de Estado em qualquer lugar do mundo, o fechamento de um espaço aéreo tem como objetivo principal a segurança da área em torno do evento. No caso da reunião de cúpula do Brics, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) divulgou em 11 de junho um documento oficial que estabelece regras temporárias para o uso do espaço aéreo.

Conheça, a seguir, um pouco mais dessa operação rigorosamente planejada!

Segundo o Decea, todos os voos nas áreas de exclusão precisam de um plano de voo, transponder ativo (usado para localizar e identificar os aviões) e comunicação com o controle de tráfego aéreo. A entrada não autorizada em qualquer uma dessas áreas poderá levar à classificação do avião como “suspeita ou hostil”.

Embora raro, um cenário assim leva à aplicação das chamadas Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA). O primeiro passo é a identificação à distância para checagem de dados de voo e registro do avião. Em caso de suspeita, as autoridades podem interrogar as pessoas a bordo por meio do uso de aviões “em alerta”, seja no chão ou em voo. Isso pode resultar em um pedido de mudança de rota e pouso obrigatório para posterior investigação. Em caso de descumprimento, podem ser realizados até mesmo tiros de advertência e, em último caso, tiros para deter os infratores!

Conheça o plano de ação para o espaço aéreo do Rio

O Decea definiu um plano de ação com três áreas de exclusão a partir do entorno dos aeroportos do Rio de Janeiro, com impacto específico para voos comerciais apenas no Santos Dumont.

booking Rio de Janeiro

Área Reservada: com raio de 150 quilômetros e até 6 mil metros de altitude, é a maior parte da região monitorada. A proibição envolve drones, voos de instrução, turísticos, acrobáticos, experimentais, agrícolas, parapentes, entre outros. Aeronaves cruzando a área sem destino nela, abaixo de 6 mil metros de altitude, serão desviadas.

Área Restrita: está dentro da Área Reservada, com raio de 110 quilômetros e até 6 mil metros de altitude. Nesta região, operam apenas voos autorizados – inclui o transporte de autoridades, chefes de Estado, militares, segurança pública e serviço médico de emergência. Aviões comerciais e da aviação geral precisam cumprir rigorosos procedimentos de segurança, como decolagem em aeródromos (área designada para pouso, decolagem e movimentação de aviões – é diferente de aeroporto!) com Programa de Segurança Aeroportuária (PSA), inspeção de ocupantes e bagagens, e controle de acesso. Resumidamente, o PSA é um documento que elenca os recursos de um aeródromo relacionados à segurança.

Área Proibida – está dentro das áreas Reservada e Restrita. Tem raio de apenas 10 quilômetros e só permite voos diretamente relacionados ao evento e mediante autorização oficial. Aviões comerciais regulares (caso de Azul, Gol e Latam) e da aviação geral não poderão operar nessa área durante sua ativação.

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