Igual no avião! Museu famoso da Europa proíbe entrada com líquidos, mas por um motivo diferente
Igual no avião! Museu famoso da Europa proíbe entrada com líquidos, mas por um motivo diferente
A Galeria Nacional de Londres (The National Gallery) começou a aplicar hoje restrições mais rígidas na entrada de visitantes. A medida ocorre após obras de arte serem alvo de ativistas. Consideradas medidas de segurança, as mudanças já estão valendo no museu, um dos mais famosos de Londres.
“Após incidentes recentes na galeria, é necessário adotar medidas maiores para garantir a segurança de todos os visitantes, da equipe da National Gallery e da coleção de pinturas do país”, informou a instituição.
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Agora, os visitantes não podem entrar com líquidos no museu: “Pedimos a todos os visitantes que tragam o mínimo de itens e não utilizem bolsas grandes”.
Os únicos líquidos autorizados na galeria são leite artificial, leite materno em mamadeiras e remédios com receita médica.
Todas as portas da galeria têm detectores de metais de passagem, onde sua equipe inspeciona bolsas e mochilas. Com as novas medidas, os visitantes devem levar mais tempo para acessar à galeria e, por isso, a instituição “pede desculpas por esse inconveniente”.
Protesto em museus
Segundo a direção, os ataques recentes teriam provocado “danos físicos” às obras. Dentre os protestos, parte deles é de ativistas ambientais.
Pinturas como “Girassóis”, de Vincent van Gogh, e telas de John Constable e Diego Velázquez, estão entre os alvos dos manifestantes.
“Ataques assim causaram danos físicos às obras de arte, desconforto aos visitantes e funcionários, e perturbam a nossa missão de tornar a arte de alto nível disponível para que todos, em qualquer lugar, possam desfrutá-la”, disse um porta-voz da instituição britânica à agência Reuters.
A Justiça inglesa já condenou duas manifestantes que causaram prejuízos de mais de R$ 73 mil ao atacar a tela de Van Gogh em 2022. E outras três pessoas serão julgadas neste mês por outros ataques.
Com informações da galeria e da agência Reuters.
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