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Famoso destino da Europa proíbe turismo em bares e busca viajantes “cultos”

Mari Kateivas
19/10/2024 às 7:00

Famoso destino da Europa proíbe turismo em bares e busca viajantes “cultos”

Uma medida um tanto incomum quer afastar (alguns) turistas cervejeiros da capital da República Tcheca – famosa por ter boa cerveja com preço ótimo! Para “atrair turistas mais cultos”, os vereadores de Praga proibiram visitas a bares organizadas por agências de viagens.

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Segundo os vereadores, a decisão tem uma justificativa. Como a cidade é muito procurada para despedidas de solteiro e vida noturna, muitas agências oferecem passeios por bares! Sim, os serviços turísticos aproveitam o fato de que, em alguns restaurantes, a cerveja é mais barata do que a água!

Estive em Praga em abril deste ano e posso dizer que é quase impossível não beber na cidade (se gostar de cerveja, claro). Nos bares do centro, é comum encontrar meio litro da bebida por menos de 3 euros (cerca de R$ 18).

Xô turismo de massa!

Para tentar amenizar esse tipo de turismo de massa na cidade, dentre as regras da nova medida está a proibição de visitas guiadas entre às 22h e às 6h, segundo o vice-prefeito de Praga, Zdenek Hrib.

Conforme o vice, essas restrições devem reduzir os impactos negativos do turismo noturno no cotidiano da cidade e melhorar a experiência dos demais turistas.

Outro representante municipal, Jiri Pospisil, informou que a Prefeitura de Praga busca atrair turistas “mais instruídos e com maior poder aquisitivo, afastando aqueles que viajam apenas para consumir álcool em curto período”.

É certo que as decisões vão impactar alguns negócios, mesmo assim, as medidas foram bem recebidas pelo setor hoteleiro, conforme divulgou a imprensa local.

De acordo com o diretor da Associação Tcheca de Hotéis e Restaurantes, Vaclav Starek, esse tipo de visitas aos bares é um problema para os moradores e para outros turistas. “Não acredito que isso vá afetar nossas vendas. Ninguém será proibido de ir a um bar, mas esses passeios organizados todas as noites não são necessários.”

Com informações da Agence France-Presse, via revista Exame.


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