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Bioluminescência – onde encontrar praias paradisíacas que “brilham no escuro”

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07/06/2021 às 5:57

Bioluminescência – onde encontrar praias paradisíacas que “brilham no escuro”

Em um dia normal de praia o sol brilha, mas já pensou se à noite o mar também pudesse brilhar? Algumas praias ao redor do mundo possuem um efeito chamado de bioluminescência, um fenômeno natural causado por organismos capazes de emitir luz. O espetáculo da natureza não poderia ser mais bonito: praias que brilham no escuro!

Curioso para saber onde encontrá-las? Confira nossa lista!

Maldivas

Fenômeno da bioluminescência nas Maldivas

Bioluminescência na ilha Vaadhoo, Maldivas. (Imagem: Doug Perrine)

A ilha Vaadhoo seria apenas mais um paraíso na terra, dentre as 1.196 ilhas das Maldivas. Mas como se as praias de areia branquíssima e mar cristalino não fossem o bastante, Vaadhoo tem algo que a torna ainda mais especial: aqui você pode nadar num Mar das Estrelas!

O nome fantasioso refere-se à bioluminescência que ocorre com frequência nas águas ao redor da ilha. Toda vez que algo se movimenta na água, como um remo de caiaque ou alguém nadando, a água brilha em um tom de azul fantástico. O fenômeno é causado por pequenos micro-organismos chamados dinoflagelados, e o brilho nada mais é do que um mecanismo de defesa contra predadores. A definição pode não ser tão romântica quanto um “mar de estrelas”, mas é a natureza mostrando a que veio!

Tailândia

Bioluminescência na Tailândia

Bioluminescência observada em Samut Sakhon, na Tailândia (Imagem: Natthapon Muttabunnakarn)

A Tailândia não é apenas conhecida por suas ilhas paradisíacas e praias deslumbrantes. É também um paraíso para os turistas que querem contemplar praias bioluminescentes que ganham vida à noite.

Na região de Chonburi, a cerca de 100 km de Bangkok, o brilho na água causado por plânctons pode ser observado na praia de Bang Saen. Nas praias de Ton Sai, Ao Nang e Railay, em Krabi, o fenômeno também é relativamente comum entre os meses de novembro e maio, durante a fase da lua nova. Fora da agitação da alta temporada, é possível ver plânctons luminosos até mesmo em Phi Phi!

Japão

Bioluminescência no Japão

Bioluminescência no litoral do Japão (Imagem: Weibo)

No litoral de Okayama, no Japão, é possível ver parte da orla coberta por algo que, à primeira vista, parece uma tinta psicodélica. Trata-se, na verdade, do que os japoneses chamam de “umi-hotaru”, uma minúscula espécie de crustáceo bioluminescente existente na região.

Às vezes os organismos iluminam a superfície das rochas, formando uma imagem incrível. Nos arredores da cidade de Setouchi também é possível ver o fenômeno.

Estados Unidos

Bioluminescência na Califórnia

Bioluminescência nas praias da Califórnia, Estados Unidos (Imagem: ryan5648)

As praias da Califórnia, nos Estados Unidos, também têm ocorrências de bioluminescência. No sul do Estado, a presença de plânctons faz parte do mar adquirir uma coloração azul brilhante.

Quando o fenômeno da bioluminescência ocorre, é possível observá-lo nas ondas quebrando sobre a areia. A cidade de San Diego é um dos melhores lugares para se deparar com o fenômeno, embora não seja possível saber com exatidão quando (e com qual intensidade) ele irá ocorrer.

Nova Zelândia

Bioluminescência na Nova Zelândia

Bioluminescência em Tindalls Bay, norte de Auckland, Nova Zelândia (Imagem: Alistair Bain)

Além do mar, na Nova Zelândia também é possível observar o fenômeno nas cavernas de Waitomo, localizadas a cerca de três horas de Auckland. O espetáculo é gerado pela presença de pequenos insetos da espécie Arachnocampa luminosa e faz o interior das cavernas parecer um céu estrelado.

Porto Rico

Bioluminescência em Porto Rico

Bioluminescência em Porto Rico (Imagens: Will Ho)

A Baía do Mosquito, em Porto Rico, é apontada pelo Guinness como a “mais iluminada” do mundo. Em noites escuras e sem lua, pequenos organismos dinoflagelados da espécie Pyrodinium bahamense emitem uma luz azul brilhante.

As condições são particularmente boas para esses pequenos organismos, e a luz brilhante que eles produzem atrai turistas de todo o mundo. Mas nadar entre os micro-organismos não é mais permitido, para não perturbar seu equilíbrio frágil.

Jamaica

Bioluminescência na Jamaica

Bioluminescência na Jamaica (Imagem: Wotif)

Localizada perto da cidade de Falmouth, na Jamaica, a Luminous Lagoon tinha um grande cais onde grandes embarcações britânicas atracavam. Com o declínio do comércio de açúcar, a lagoa tornou-se um destino turístico popular: é um dos melhores lugares do país para observar o fenômeno da bioluminescência.

Em uma noite escura, milhões de pequenos organismos iluminam tudo o que tocam, de peixes a plantas. Eventualmente, passeios guiados levam visitantes às águas calmas durante à noite e os deixam nadar cercados pela luz mágica. A Luminous Lagoon é considerada um dos melhores lugares para os visitantes observarem esse espetáculo brilhante.

País de Gales

Bioluminescência no País de Gales

Bioluminescência no País de Gales (Imagem: thepoo/Getty Images)

O País de Gales é o país da Europa onde os turistas têm mais chances de contemplar o espetáculo da bioluminescência.

Gerado por plânctons, o fenômeno costuma ocorrer durante o verão e faz brilhar parte da água que banha o litoral deste território britânico. A praia de Aberavon Beach é um bom lugar para curtir o oceano iluminado à noite.

Indonésia

Bioluminescência em Bali, na Indonésia

Bioluminescência em Bali, na Indonésia. (Imagem: Jackiejan)

Padang Bai, em Bali, é uma pequena cidade litorânea da ilha mais famosa da Indonésia. Seu porto é um dos principais pontos de partida para quem deseja pegar um ferry até a ilha vizinha de Lombok e às ilhas Gili. Mas quem opta por mergulhar nos arredores pode ter boas surpresas.

Nas imediações da Blue Lagoon, Tanjung Bungsil e no canal de Padang Bai, a paisagem fica espetacular à noite, quando os mergulhadores podem observar a bioluminescência criada por certas espécies de plâncton. Quando as luzes se apagam, os mergulhadores se vêem cercados pelo brilho de luzes azuis e verdes.

Dicas sobre praias que brilham no escuro

A bioluminescência não acontece em qualquer praia. Faça sua pesquisa e visite locais onde o fenômeno já tenha sido observado visto antes;

– A exemplo da aurora boreal, capturar imagens da bioluminescência não é fácil. Na hora de registrar o fenômeno em fotos, é recomendável ter um tripé. Usar o foco manual e longos tempo de exposição é essencial, bem como uma abertura ampla de f/2.8 e uma configuração ISO relativamente alta;

– Há mais chances de contemplar plânctons bioluminescentes durante a fase de lua nova, nos meses mais quentes do ano de cada país;

caverna bioluminescencia

Organismos brilhantes nas cavernas da Nova Zelândia. O fenômeno nem sempre acontece na água. (Imagem: Alamy)

– Ao procurar pela presença de plânctons luminosos na praia, desligue as luzes da lanterna, celular e qualquer outra fonte de iluminação, permitindo seus olhos se adaptarem à escuridão. Luzes artificiais não ajudam na observação do fenômeno, é necessário estar no escuro para ver;

– Para que a bioluminescência ocorra, o plâncton precisa de movimento. É possível ver as luzes azuis quando as ondas quebram. Mas se o mar estiver calmo, vale a pena agitar a água ou jogar uma pedra no mar. Se o plâncton estiver lá, você será recompensado com um raio de luz azul brilhante.


E você, já presenciou o fenômeno que faz as praias brilharem no escuro?

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