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Passaporte de vacina: 5 coisas que você precisa saber sobre o documento para viajar!

Thayana Alvarenga
22/03/2021 às 9:17

Passaporte de vacina: 5 coisas que você precisa saber sobre o documento para viajar!

É possível que em breve você precise de um passaporte de vacina para viajar, ir a shows, frequentar restaurantes ou até mesmo trabalhar. Devido à pandemia da Covid-19, alguns países estão considerando usar o novo documento para controlar e garantir a segurança de todos, principalmente em ambientes coletivos. Há companhias aéreas, inclusive que voam para o Brasil, que até já colocaram esse sistema em vigor – e podemos esperar que muitas outras sigam o exemplo futuramente. Em outros países se discute usar o passaporte de saúde digital no dia a dia, além das viagens. Apesar de ser chamado de passaporte de vacina, ele não substitui o passaporte dos viajantes.

Confira a seguir tudo o que sabemos sobre o novo passaporte de vacina até agora.

Passaporte de vacina para viajar

Países do mundo todo estão apostando nas vacinas para sair desta pandemia, porém os governos agora enfrentam outra questão: será o momento de retomar certa parte da economia como viagens, teatros, shows e até mesmo o trabalho para todos? Ou somente para quem já foi vacinado?

As vacinas têm se mostrado eficazes no combate à pandemia, incluindo na redução dos casos graves e hospitalizações. Isso significa que se as empresas, locais de trabalho e fronteiras forem reabrir, uma maneira de reduzir o risco de um novo surto seria exigir algum tipo de prova de vacinação na entrada, que poderia ser um passe de saúde ou um passaporte de vacina.

O assunto gera debates, já que na maioria dos países a vacina não será obrigatória – e o ritmo da vacinação significa que muitos de nós ainda teremos de esperar por muito tempo. Além disso, há quem não possa tomar por questões médicas, enquanto outros podem alegar crenças religiosas incompatíveis com a vacinação. Com isso, permitir certas liberdades e privilégios para aqueles que tomaram as doses provavelmente seria visto como discriminatório por muitas pessoas.

1. Talvez você precise de um passaporte de vacina para viajar

Quando o assunto é viagem, quem já tomou a vacina está em vantagem. Vários países como Belize, Estônia, Grécia, Geórgia, Islândia, Polônia, Romênia, Ilhas Seychelles e Tailândia já anunciaram que vão permitir prova de vacinação como uma alternativa aos requisitos de teste e quarentena existentes. A União Europeia está trabalhando em um passaporte de vacina válido para todos os países do bloco. Ou seja, aqueles que foram vacinados podem pular os controles mais severos impostos a todos os demais para entrar no país.

Outros países devem seguir o exemplo e, embora a vacina não seja uma condição de entrada, isso pode começar a se tornar obrigatório assim que as vacinas começarem a ser distribuídas de forma mais ampla.

Com isso, futuramente todas as companhias aéreas podem tornar o uso do passaporte de vacina obrigatório, como já foi anunciado por uma empresa de cruzeiros para maiores de 50 anos que só vai aceitar clientes vacinados.

A International Air Transport Association (IATA) lançou um aplicativo chamado Travel Pass, que permite aos viajantes armazenar vacinas e detalhes de testes em um aplicativo digital. Algumas companhias aéreas, inclusive que voam para o Brasil, também aderiram ao passaporte de saúde para viajar:

  • Air New Zealand
  • Alaska Airlines
  • American Airlines (foi a primeira dos EUA)
  • British Airways
  • Cathay Pacific
  • Copa Airlines
  • Iberia
  • Lufthansa
  • Qatar Airways
  • Singapore
  • Swiss
  • United
  • Virgin Atlantic
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2. E se o passaporte de vacina fosse obrigatório aqui no Brasil?

Ainda que você não pense em viajar para o exterior tão cedo, já pensou se fosse necessário um passaporte de vacina apenas para aproveitar ao máximo a vida normal aqui em nosso país? Isso já acontece em Israel, que já vacinou metade da população. Lá foi lançado um sistema para reabrir certos setores para quem já está imunizado. Com isso, desde o final de fevereiro quem tem o comprovante de vacinação pode acessar academias, participar de eventos, igrejas e frequentar hotéis, em breve expandindo também para cinemas e teatros.

Alguns números da indústria apontam que o passaporte de vacina será a grande chave para os negócios voltarem a funcionar. E pode ser que seja isso mesmo, afinal, no caso de shows e outros eventos maiores fica difícil manter o distanciamento social. Com a comprovação de vacinação, os locais poderiam reabrir com a capacidade total.

Outro ponto é que saber que as pessoas ao seu redor foram vacinadas também pode aumentar a confiança do público em sair e, com isso, ajudar a economia a se recuperar mais rapidamente.

3. Passaporte de vacina pode ser necessário para trabalhar

Mesmo se não estiver no pique de viajar ou indo a eventos, você ainda pode precisar de um passaporte de vacina para trabalhar. Isso porque algumas empresas privadas no exterior já estão exigindo que seus funcionários sejam vacinados para trabalhar. No Reino Unido, uma empresa disse que iria demitir quem não cumprisse a ordem.

Agora, imagine se a moda pegasse aqui no Brasil…

Os advogados trabalhistas britânicos dizem que as exceções podem ser apenas para aqueles para os quais a vacinação é realmente importante, como trabalhadores domiciliares ou pessoas em empregos que envolvem muitas viagens ao exterior.

Por aqui, pelo menos por enquanto, não temos notícia de nenhuma empresa que tenha tomado um posicionamento desse, que seria bastante controverso e certamente terminaria em questionamentos legais.

4. Passaporte de vacina pode ser exigidos para entrar nos países

Cada governo avalia o uso do passaporte de vacina, e vários países começaram a emitir certificados que poderão em breve permitir que aqueles que receberam a vacina viajem para o exterior.

Na Islândia, os cidadãos que receberam duas doses da vacina agora são elegíveis para um certificado, enquanto na Dinamarca, os viajantes vacinados agora podem imprimir um do site do governo para mostrar que já tiveram suas vacinas. Enquanto isso, o Bahrein lançou seu próprio aplicativo BeAware, que contém um código QR vinculado ao seu registro nacional de vacinas.

Claro, as coisas ficam um pouco mais complicadas quando se trata de viagens internacionais. No momento, não existe um “passaporte” de vacina amplamente conhecido que você possa exibir sempre que alguém lhe pedir para provar que foi vacinado. Cada país tem seus próprios requisitos quanto ao que constitui prova de vacinação ou não deixou claro o que é importante. Portanto, a menos que seu país tenha lançado oficialmente seu próprio passaporte de vacina, o melhor conselho é guardar qualquer documentação que você receber quando receber a vacina e esperar que dê certo.

5. Passaportes de vacina têm causado confusões éticas

Pois é, como tudo tem dois lados, o passaporte de vacina parece inovador, porém está também causando problemas éticos pelo mundo. Em Israel por exemplo, há quem diga que o sistema é controverso, pois discrimina entre aqueles que tem ou não uma vacina. Alguns defendem que isso cria uma sociedade de duas camadas e que ignora o fato de que algumas pessoas podem não tomar a vacina por questões médicas como alergias, doenças ou até gravidez.

Isso sem mencionar o fato de que a vacina não é obrigatória em muito países, como acontece aqui no Brasil.

Quer saber mais sobre o assunto? Leia nosso post sobre passaportes de saúde digital e conheça os principais aplicativos em teste no mundo


Resta aguardar para sabermos se os novos documentos serão obrigatórios e se realmente vão acelerar a retomada de viagens internacionais, o que não vemos a hora!

E você, o que pensa sobre o assunto dos passaportes de vacina? Comente abaixo e participe!

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