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Companhias aéreas ainda não cobram por bagagem em voos nacionais

Bruna Scirea
02/05/2017 às 9:54

Companhias aéreas ainda não cobram por bagagem em voos nacionais

Desde o último sábado, 29 de abril de 2017, as companhias aéreas estão autorizadas a vender passagens sem a franquia mínima de bagagem. Ou seja: podem cobrar um valor para o transporte dos passageiros e outro valor para o transporte das bagagens.

Apesar da determinação judicial, no entanto, nenhuma empresa começou a cobrar a franquia de bagagem. O Melhores Destinos entrou em contato com as empresas aéreas para saber o posicionamento de cada uma sobre a recente decisão judicial e o que dizem sobre o início da cobrança pelo transporte de bagagens. Confira:

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GOL

Conforme a assessoria da companhia, a Gol está reavaliando o assunto internamente e assim que houver uma decisão comunicará os seus clientes. As regras de despacho de bagagem, por enquanto, continuam as mesmas.

Em março, a companhia havia anunciado a intenção de vender passagens mais baratas para passageiros que viajam sem despachar malas, além da criação de uma tarifa light, que ofereceria preços menores para viajar apenas com a bagagem de mão. Mesmo quem optasse pela nova tarifa poderia contratar o despacho de bagagem à parte. Nos voos domésticos a mala de até 23kg custaria R$ 60 no balcão de check-in e R$30 se fosse adquirida nos canais de autoatendimento e agências. Já nos voos internacionais, o valor seria de US$ 20 no balcão e US$ 10 no autoatendimento e agências.

LATAM

Por meio de sua assessoria, a LATAM Airlines Brasil disse que as regras de bagagem permanecem inalteradas e seus passageiros serão oportunamente informados sobre as mudanças por meio dos canais oficiais da empresa.

Em março, a empresa havia informado que inicialmente não cobraria pelo transporte de bagagem, mas ainda neste ano as novas regras da companhia deveriam ser colocadas em prática: a cobrança de R$ 50 pela primeira mala de 23 quilos despachada pelos passageiros nos voos domésticos. A segunda mala de mesmo peso custaria R$ 80. O excesso de peso sairia entre R$ 120 e R$ 200. Em voos na América do Sul, todas as passagens continuariam incluindo uma mala de 23 kg sem custo. Para a Europa e Estados Unidos, a franquia diminuiria de 2 malas de 32 kg para 2 malas de 23 kg.

Azul

A assessoria da Azul apenas informou que a empresa seguirá o posicionamento da Abear sobre a recente decisão judicial e que ainda está avaliando o assunto.

Em março, a Azul havia anunciado que manteria os preços atuais para os passageiros que optarem por despachar a bagagem, mas criaria uma nova opção de tarifa mais barata, para os que viajarem apenas com a mala de mão, que passaria a permitir até 10 kg.

Avianca

A Avianca informou que irá manter o que havia anunciado em março deste ano: a cobrança da franquia de bagagem está nos planos, mas antes será necessário estudar o mercado para reestruturar suas tarifas.

 

O que prevê a nova resolução da Anac

Conforme a Anac, a partir de agora, cada passageiro tem o direito de carregar um volume de 10 quilos gratuitamente na cabine, desde que a mala respeite as dimensões e restrições estipuladas de acordo com cada avião. Os que precisarem transportar um volume maior ou mais pesado terão de adequar as bagagens às regras de cada companhia aérea.

Os passageiros que emitiram suas passagens antes do dia 19 de abril podem ficar tranquilos: até esta data, todas as passagens traziam embutido em seus preços o direito de levar 23 quilos na bagagem despachadas e 5 quilos na bagagem de mão.

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