Lufthansa cria nova taxa de até R$ 420 para voos com destino ao Brasil
Lufthansa cria nova taxa de até R$ 420 para voos com destino ao Brasil
Quem voar com a Lufthansa no próximo ano pode pagar mais caro na tarifa. Isso porque o grupo alemão adicionou uma taxa ambiental nos voos que partem de mais de 30 países da Europa, incluindo as rotas com destino ao Brasil. A cobrança já está valendo e pode chegar a cerca de R$ 430.
O anúncio do grupo Lufthansa mostra que objetivo da medida é cobrir parte dos custos relacionados às regulamentações ambientais da empresa, como o Esquema de Compensação e Redução de Carbono para Aviação Internacional (CORSIA) e a introdução de combustíveis sustentáveis de aviação (conhecidos como SAF, os quais são bem mais caros).
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Nova taxa
A taxa está sendo aplicada em todas as passagens vendidas pelo Grupo Lufthansa partindo dos 27 países da União Europeia, além do Reino Unido, Noruega e Suíça. A cobrança é válida para os voos operados a partir de 1º de janeiro de 2025.
O valor da taxa ambiental pode variar entre 1 e 72 euros (cerca de R$ 430). A tarifa final é indicada nos detalhes do preço da passagem das companhias aéreas do Grupo Lufthansa, como a Swiss Airlines, Austrian Airlines e Brussels Airlines.
A Lufthansa conta mais de 20 voos semanais entre o Brasil e a Europa, incluindo rotas com voos diretos para Frankfurt e Munique (a partir de dezembro).
Ao simular a compra de uma passagem de Frankfurt para São Paulo, a taxa ambiental foi de 12 euros na classe econômica.
Perceba que a taxa é aplicada apenas no voo que sai da Europa com destino ao Brasil. Na simulação do bilhete entre São Paulo e Frankfurt, por exemplo, a nova cobrança não é adicionada.
Sustentabilidade
Na busca da proteção climática, o grupo estabeleceu metas ousadas para ter um balanço neutro de CO₂ até 2050. Até 2030, a expectativa é reduzir pela metade as emissões líquidas de CO₂ em comparação a 2019, por meio de medidas de redução e compensação.
“O Grupo Lufthansa tem apoiado ativamente a pesquisa global sobre clima por muitos anos. No entanto, o grupo de companhias aéreas não será capaz de arcar sozinho com os custos adicionais sucessivamente crescentes resultantes de requisitos regulatórios nos próximos anos”, explicou.
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A Lufthansa é uma das primeiras companhias aéreas europeias a implementar esse tipo de cobrança. Será essa a nova tendência no setor?
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