Neuquén – o portão da Patagônia Argentina com lagos incríveis e estações de esqui tranquilas


Neuquén – o portão da Patagônia Argentina com lagos incríveis e estações de esqui tranquilas
Azul-turquesa nos lagos e um céu de tirar o fôlego formam cenários de cinema. Vilinhas fofas, excelente gastronomia e gente muito acolhedora e sorridente. Essa é Neuquén! Conhecida como “o portão da Patagônia Argentina” é uma província do país vizinho que abriga paisagens únicas em diferentes épocas do ano.
É lá que fica San Martin de Los Andes e Villa La Angostura, dois vilarejos patagônicos charmosos, queridinhos dos argentinos e ainda pouco explorado por nós brasileiros.
Seja para curtir passeios de barco com frio e sol em meio às árvores rojas do outono – como diriam os hermanos – se hospedar em uma cabana que mais parece de conto de fadas, ou para aproveitar uma estação de esqui fugindo da muvuca de Bariloche, esse é um destino alternativo perfeito para criar memórias com quem você ama!
Visitei a região a convite do Turismo de Neuquén e neste post eu te conto todos os detalhes sobre a minha viagem a esse que é um dos lugares mais encantadores que meus olhinhos já puderam ver…
Onde fica Neuquén
A província de Neuquén fica ao norte da Patagônia Argentina, fazendo fronteira com o Chile ao oeste – é bem pertinho mesmo. Buenos Aires está a 1,1 mil km de Neuquén capital, enquanto Bariloche fica a 430 km.
Já a distância entre San Martin de Los Andes e Bariloche é de 190 km, enquanto o trajeto de Villa La Angostura e Bariloche é de 80 km.
Como chegar a Neuquén
Não há voos diretos entre o Brasil e a capital da provícia, sendo necessária conexão no Aeroparque Jorge Newbery, em Buenos Aires. O voo de São Paulo até a capital argentina dura cerca de 3 horas e, de lá, até o aeroporto de Neuquén, mais duas horinhas.

Aeroparque Jorge Newbery
Para ir até San Martín de Los Andes o trajeto de carro partindo da capital neuquina leva cerca de 5 horas. Saindo de lá para Villa La Angostura pela famosa Rota dos Sete Lagos, você chegará em mais ou menos 3 horas.
Também há a opção de voar do Brasil até Bariloche, que fica bem pertinho, cerca de 80 km, de Villa La Angostura e, de lá, fazer o caminho inverso para chegar até San Martín.
Quando ir a Neuquén
Uma das coisas mais legais dessa região é que nas quatro estações do ano é possível curtir cenários diferentes, lindos e divertidos. Se a ideia for esquiar, obviamente, o ideal é ir no inverno, entre junho e setembro. Mas se você optar pelas outras três estações, vai aproveitar igualmente.
Na primavera, muitas partes ficam coloridas por flores e, assim como no verão, você pode se refrescar nos lagos. Já no outono, a pedida perfeita é curtir as caminhadas pelos parques, mirantes e montanhas em meio às árvores rojas (vermelhas) desse pedacinho de terra argentino charmoso!
Veja abaixo o mapa de clima da capital Neuquén, de San Martín de Los Andes e de Villa da Angostura:
Neuquén capital

WeatherSpark
Villa La Angostura

WeatherSpark
San Martín de Los Andes
Nossa viagem a Neuquén
Nossa aventura começou no Aeroporto de Guarulhos numa terça-feira, a viagem durou sete dias, até a segunda seguinte. Nosso voo até Buenos Aires foi operado pela Aerolíneas Argentinas, decolou às 10h20 e pousou às 13h20 no Aeroparque. Como as malas não foram diretamente, tivemos que despachar de novo.
Por sorte, não havia ninguém sentado do meu lado em nenhuma das poltronas e eu pude ir bem confortável. O lanchinho estava gostoso até! Um bolinho com gotas de chocolate e um chips de pão pita. Para beber, escolhi coca zero. Mas tinha suco, água e café também!
Feito isso, uma parada para o lanchinho no McDonald’s… O combo do Bic Mac saiu mais ou menos por 10.900 mil pesos, cerca de R$ 58, o que é caro, né? O peso está atualmente com a cotação bem ruim para nós brasileiros… Saudades da época de ouro na Argentina, né, minha filha?
Falando em dinheiro, em todas as compras que precisei fazer nessa viagem, eu usei a conta digital internacional da Nomad. É o jeito mais simples de transportar dinheiro numa viagem… As transações são feitas em dólar, mas há uma conversão automática para a moeda local com boas taxas. Vale muito a pena!
Depois do almoço, partimos para o próximo voo em direção ao aeroporto de Neuquén, que durou mais ou menos 2h. O aeroporto é pequeno, mas até que tem boa estrutura. Pegamos as malas e fomos encontrar o nosso motorista Estevan, que nos levaria até o hotel.
A hospedagem na capital foi no Hotel Grand Brizo Comahue. Uma acomodação espaçosa e aconchegante. Embora um pouco antigo, o hotel é bem cuidado e contava com um excelente restaurante, que funciona no sistema a la carte à noite e é também onde é servido o café da manhã. Chegamos, tomamos um banho e jantamos por lá mesmo.
Como entrada, pedimos vieira com bacon e couve-flor, estava bem gostoso e bonito!
E é claro que eu não perderia a oportunidade de experimentar um bom bife argentino, não é mesmo? Esse corte estava delicioso e no ponto perfeito! Acompanhado de batatas na manteiga e creme de ervilhas.
De sobremesa, um crumble de frutas vermelhas com creme de mascarpone e pistache que estava delicioso e bem equilibrado! Depois do jantar, hora de descansar da viagem, porque o dia seguinte reservava muitas aventuras.
Dia 2 – Visita ao Projeto Dino e Bodega Schoroeder
Bem cedinho de pé, coloquei minhas roupitchas de frio e parti para o café da manhã. E que café da manhã! Uma boa variedade de pães, frios, frutas, cereais, bolos e comidinhas quentes como ovos mexidos e bacon. Também contava com as tradicionais medialunas e os alfajores de maisena, tudo bem gostoso.
Por volta das 8h30, nosso guia Asiel já nos aguardava no lobby para partimos para o primeiro passeio do dia: o Parque Geo Paleontológico Projeto Dino!
Asiel, a propósito, fala muito bem o português e é um apaixonado pelo Brasil. Me contou, inclusive, que toca na bateria de uma pequena escola de samba da cidade e que sonha em conhecer o nosso país!
O trajeto do centro de Neuquén até a região do parque leva 1h30 e nele é possível perceber o quanto falta água no solo da região. A paisagem é árida, lembra bastante um deserto, com vegetação arbustiva e descampados grandes. Isso ocorre porque a Cordilheira dos Andes faz um paredão que impede a passagem da umidade para esse lado da província.
Para melhorar a qualidade de vida da população e tornar o solo mais produtivo, foram construídas grandes represas, que irrigam plantações de peras e maçãs, nas chácaras. Essa foi, por muito tempo, a principal atividade econômica da cidade, até o petróleo ser descoberto.
Isso mesmo! Neuquén se tornou uma das províncias mais ricas da Argentina porque foram descobertos poços de petróleo por lá. Isso fez com que muitas indústrias energéticas se instalassem para exploração, o que enriqueceu muito a região.
Atualmente, muitas pessoas moram em cidades próximas ou até em províncias vizinhas, como Rio Negro, e se deslocam para trabalhar na capital neuquina, já que o custo de vida por lá é bem alto.
Projeto Dino
Voltando ao passeio, uma horinha e meia de estrada depois, chegamos ao Projeto Dino. Essa região da Patagônia foi bastante explorada por paleontólogos, porque há a presença de muitos fósseis por lá.
Tudo começou com a descoberta do fóssil de um dinossauro carnívoro pelo professor argentino Jorge Calvo, que desde então estabeleceu os estudos e escavações com seus alunos na região. Após alguns anos de trabalho acadêmico, o professor decidiu por bem começar a receber turistas e fundou a exposição.
As visitas são sempre guiadas por um funcionário do parque. No nosso caso, demos sorte porque foi a Andressa, uma pesquisadora gaúcha de Francisco Beltrão, que conduziu a visita! Primeiro, ela contou toda a história do parque.
Depois, visitamos as escavações e observamos o processo de limpeza e produção de réplicas feitas a partir das ossadas originais. Por fim, visitamos o museu, que conta com dezenas de peças, incluindo um dos esqueletos mais completos do mundo.
É uma experiência legal! Para quem curte todo esse universo dos dinossauros, principalmente quem viaja com crianças, vale a visita! O passeio deve ser agendado pelo Whatsapp, no número (+54) 9 299 674-1597.
Bodega Schroeder
Saindo do museu, mais 30 minutinhos de carro, chegamos à Bodega Schroeder, uma das vinícolas mais tradicionais de Neuquén, com produção familiar. Fomos recebidos no restaurante, porque já era hora do almoço e a visita na produção estava agendada para mais tarde.
O restaurante da Schroeder é lindo! Fomos recebidos com uma tacinha de espumante e a atendente sugeriu que optássemos pelo menu de três passos, porque o tempo estava apertado. Mas há também opção do menu de cinco e do menu de oito passos.
Começamos com uma cesta de pães e antepastos; de entrada, camarões com vinagrete, aioli e creme de espinafre; o prato principal estava divino! Um bife ancho ao molho de vinho e uma provoleta fria caprese. Tudo isso harmonizado com um bom vinho malbec da própria bodega.
Deixamos a sobremesa para depois da visita, porque já estávamos em cima da hora e, se você for à Schroeder, saiba que eles são bem chatinhos com horário, então não se atrase!
Passamos por toda a produção, de maneira guiada. Foi possível ver os grandes tonéis de vinho e também a sala de envelhecimento. Por fim, degustamos alguns vinhos de diferentes rótulos e passamos na lojinha para lembrancinhas.
Eu confesso que não curti tanto a visita. Achei a funcionária um pouco mal-humorada e as informações rasas. Senti falta de uma explicação sobre os tipos de uvas usadas, por exemplo. Mas a vinícola é bem bonita, os vinhos são gostosos e os preços razoáveis. Comprei duas garrafas e paguei cerca de 24 mil pesos, cerca de R$ 130.
Terminada a degustação, voltamos para a sobremesa! Eu pedi um bolinho de frutas vermelhas com doce de leite claro e sorvete de amêndoas – esse foi um dos doces mais gostosos que comi!
Terminada a sobremesa, voltamos para o hotel para o banho e logo em seguida saímos para jantar no Casino Magic. Esse é literalmente um cassino, rs. Mas também abriga um hotel e um restaurante.
Confesso que não curti muito a comida! Havia apenas uma opção de prato e era truta, todos do grupo comiam peixe, mas caso alguém não gostasse, ficaria sem opção. Se você for jogar, vale a visita! Mas só para comer, não recomendo.
Barriguinha cheia, hora de descansar!
Dia 3 – Pradeiras Neuquinas e Flotada no Rio Limay
No dia seguinte, nosso motorista Estevan nos buscou pela manhã no hotel e partimos em direção aos olivares das Pradeiras Neuquinas, uma pequena, mas muito tradicional produtora de azeites de oliva da região.
Lá, fomos recebidos por uma simpática funcionária, que nos mostrou a plantação de azeitonas e explicou passo a passo sobre o processo de plantio, colheita e processamento dos ingredientes, até o produto final.
Contou que existem diferentes tipos de azeitonas, que resultam em sabores diferentes de azeite. Alguns mais ácidos, outros mais picantes e assim por diante. Também esclareceu sobre as qualidades de azeite e deixou claro que todos os produtos produzidos por lá são extravirgens, considerados os de maior qualidade.
Depois do passeio pela plantação, retornamos para a loja, onde faríamos a degustação. A experiência incluía a degustação dos azeites, uma tábua com queijos, mel, tomatinhos e pães, além de água e vinho.
A prova é guiada e a cada novo tipo de azeite, fomos convidados a posicionar no folheto, para saber qual era cada um na sequência. Ela foi nos dando detalhes sobre cada um dos seis tipos de azeite e indicando qual era a melhor maneira de experimentarmos. Os produtos são realmente ótimos e a visita e a degustação são bem bacanas! Se você quiser levar para casa, o valor dos azeites inicia mais ou menos em R$ 130.
Após a degustação, partimos dos olivares para o almoço. Desta vez, na costa do rio Limay, em uma região bem nova e bonita da capital neuquina. Uma grande praça com restaurantes e um passeio beirando o rio formam o cenário perfeito para um pique-nique, ou caminhada pela manhã.
O restaurante escolhido foi o De la Ribera Resto Bar, que possuía um ambiente acolhedor e pratos deliciosos. A minha escolha foi, além da porção de lulas fritas como entrada compartilhada, um frango à milanesa, com purê de batatas e ovo. Estava muito gostoso, mas o prato é gigante, se você não comer muito, vale compartilhar. Os preços dos pratos individuais variam de R$ 70 a R$ 150.
Logo após o almoço, caminhamos por alguns minutos pela costa, para conhecer a região. Me lembrou bastante o Aterro do Flamengo, no Rio, com a diferença da água doce e o clima gelado, claro! Falando em clima, esse foi um dos dias mais frios da viagem. A temperatura mínima chegou a 0º, mas como a região tem muito vento, a sensação térmica era bem menor.
Depois do curto passeio, encontramos o Sebastian! Um simpático guia de aventuras pelo Rio Limay, que nos acompanharia em uma navegação. Confesso que fiquei um pouco aflita por conta da baixa temperatura e por precisar remar no bote, rs, mas, no fim, deu tudo certo! Nosso passeio durou cerca de 2h30, até a confluência do Rio Limay com o Neuquén, que formam, então, o Rio Negro.
Durante o passeio, Sebastian foi nos contando sobre a região e, vez ou outra, nos dava comandos para remar. No meio do percurso, paramos em uma ilha de mata aberta, do outro lado da margem, e o guia preparou uma merenda – uma espécie de café da tarde, bem tradicional na Argentina.
Logo depois, seguimos viagem em direção à confluência dos rios, até chegarmos ao ponto final, que já ficava em Rio Negro, província vizinha. A esta altura, o frio já estava castigando e eu queria muito um banho quente antes do jantar, rs.
E falando em jantar, depois do banho, fomos jantar no El Boliche do Alberto, que engana no nome… Não tem nada de pinos e bolas, rs! O termo “boliche” na Argentina é utilizado para bares e baladas, onde amigos se reúnem para celebrar. Mas esse era bem mais um restaurante, viu? E que delícia!! Um dos melhores cortes de carne que já comi na vida!
Pedimos para compartilhar (é bem grande) a entranha, além de uma famosa porção de batatas fritas de 1 kg! A carne estava divina, no ponto perfeito. Mas as batatas oleosas, curti menos. Mas, se você quiser comer uma boa parrilla na cidade, segundo os locais, esse é o melhor lugar! De sobremesa, um tradicional flan com doce de leite divino!
Depois do jantar, hora de voltar para o hotel e descansar, já que, no dia seguinte, colocaríamos o pé na estrada por 5 horas em direção a San Martín de Los Andes!
Dia 4 – Viagem a San Martín de Los Andes e Casa de Chá Arrayán
No quarto dia de viagem, acordamos bem cedinho e partimos de carro para San Martín de Los Andes. Essa é, sem dúvidas, a região de Neuquén mais conhecida. O trajeto leva cerca de 5h e a estrada é excelente e conta com uma quantidade razoável de postos de serviço de boa estrutura!
Conforme fomos nos aproximando, as paisagens foram passando de desérticas para verdejantes: um verdadeiro show da natureza ali, bem diante dos nossos olhos!
Ah, e é claro que eu não pude deixar de provar o tradicional mate argentino bem quentinho que nossos anfitriões Maia e Lucas prepararam durante o caminho, né? É bem mais amargo do que estou acostumada, mas essa era uma versão menos intensa e eu até que gostei, viu? rs
Um pouco antes de chegar a San Martín, paramos em um pequeno restaurante para encomendar alguns lanches e, para a nossa surpresa, a vila toda estava sem energia por conta de uma parada programada para manutenção.
Continuamos a viagem e logo chegamos à nossa hospedagem: as Cabanas Rotui! Esse, sem dúvidas, foi um dos lugares mais lindos onde já me hospedei. Assim que fui entrando, com a minha malinha (eufemismo, porque ela era enorme, rs) me senti como a Branca de Neve, pronta para cantarolar e os passarinhos entrarem pelas janelas fazendo atividades diárias, rs. A casa, que abriga até 12 hóspedes, parece ter saído de um conto de fadas!
Com dois andares e área externa charmosa, com churrasqueira e lago, a cabana privativa conta com uma grande área comum no andar de baixo: cozinha e sala de jantar e estar amplas, com todos os utensílios necessários.
No andar de baixo, sauna, salão de jogos e três dormitórios menores com diversas camas.
Já no segundo andar, dois quartos: uma suíte para um casal lindíssima, com direito à hidromassagem e vista para a mata, e outro quarto enorme, com camas confortáveis – uma queen e outras três de solteiro.
A área comum ainda inclui uma piscina compartilhada com as demais cabanas com uma vista incrível!
Há outras cabanas menores também. Essa, a La Juanita, tem diárias a partir de R$ 1,8 mil reais e o valor é o mesmo até 12 pessoas.
Nesse dia, a programação da tarde incluía um trekking até a Lagoa Rosales, mas desde o primeiro dia de viagem, esta editora que vos escreve sentiu demais a mudança de temperatura e acabou pegando uma gripe forte. Para descansar um pouco e amenizar os sintomas, decidi que era melhor ficar em casa. Mas meus queridos colegas do Viagens Cine, Fäbio e Cléber, fizeram questão de registrar um pouquinho do passeio para nós, veja só:
Neste meio tempo, ainda estávamos sem energia. Após um cochilo, por volta das 17h, saímos em direção à Casa de Chá Arrayán. Tradicional ponto de San Martín, é a mais antiga da Argentina, fundada em 1936!
Ao entrar na casa de madeira, eu fui transportada para uma espécie de lar de família charmoso e aconchegante. O garçom, que arranhou um português, logo veio nos contar a história do local e apresentar o cardápio!
Há diversas opções de comidinhas, tortas e bebidas, mas as mais famosas de lá são as torres, que vêm com um pouquinho de cada coisa e ainda incluem um chazinho.
Pedimos duas para duas pessoas, estando em cinco e foi o suficiente. Também há a opção do menu para quatro, mas nós dividimos para poder pedir uma com mais doces e outra com mais salgados – e eu ainda sonho com essa bruscheta maravilhosa e esse cheesecake inacreditável!
Amei tanto o cheesecake que a sobremesa que preparei para o almoço de Páscoa da família, algumas semanas depois, foi uma tentativa de reproduzi-la – obviamente, não ficou igual, mas deu para relembrar um pouquinho dos sabores da Patagônia, rs.
Cada torre possui três andares: o primeiro com três opções de tortas – provamos o cheesecake de frutas vermelhas; o bolo de chocolate e uma torta de limão, a que menos gostamos.
O segundo andar era o que havia de diferente entre as duas, uma tinha bruschetas variadas e outra alguns docinhos deliciosos. Já o terceiro levava alguns sanduíches com diferentes recheios.
Para o chá, cada um recebeu um kit com água quente, a mistura de ervas escolhida, além de uma ampulheta, que serve para contar o tempo de preparação da bebida. Todos do grupo devem colocar a água no chá ao mesmo tempo, e virar o instrumento duas vezes, até que o tézito (como eles mesmos diriam) fique pronto.
As torres custam 60 mil pesos (R$ 300) para duas pessoas e 100 mil pesos (R$ 500) para quatro. Não é muito barato, mas pela quantidade de comida que vem e pela experiência, vale muito a pena mesmo! Essa é parada obrigatória em San Martín. Como diria a minha colega Gabi Alves – “me senti a Alice tomando chá no País das Maravilhas, rs” Reserve um dinheirinho para investir aqui, você vai amar!
E depois de comer esse tanto de gostosuras, qual era o nosso próximo compromisso? Mais comida, claro!
Esse é um ponto legal de ser observado, diga-se de passagem: come-se muito bem na Patagônia Argentina, então é bom que, entre uma refeição e outra, se faça um pouco de atividade física porque, pelo menos, mais uns 2 kg deverão ser adicionados à balança no seu retorno – não que tenha acontecido comigo… rs
Desta vez, o jantar foi no resort Loi Suites, ele é aberto ao público, mas como fica dentro do hotel, você vai precisar apresentar seu documento na portaria, lembre-se disso! De entrada, uma sopinha de espinafre para esquentar o coração – estava rala demais, não pediria novamente.
Como principal, mais um prato típico da região – o cordeiro assado com batatas. Tudo isso sempre acompanhado de um bom vinho, claro.
De sobremesa, mais cheesecake de frutas vermelhas!
Achei os valores lá altos, os pratos individuais custam por volta dos 24 mil pesos (R$ 120). Pela comida, não sei se eu voltaria. Estava gostoso, mas não acho que justifique o preço.
Com o fim do jantar, voltamos à cabana, que agora possuía energia, e descansamos, porque o outro dia reservava a mais esperada programação: a Rota dos Sete Lagos!
Dia 5 – Rota dos 7 Lagos e chegada à Villa La Angostura
Depois de um café da manhã preparado com muito carinho pela Maia, nossa atividade do dia, antes de tomar rumo à Villa, era um passeio de bicicleta pela cidade.
Mas, antes, lembra que eu te falei que acabei ficando doente? Então, aproveitei um tempinho livre e fiz uma consulta online pelo seguro viagem da Allianz Travel, que eu já tinha garantido, claro, antes de viajar, usando o cupom de 50% desconto do Melhores Destinos.
Bastou uma mensagem no Whatsapp, informar alguns dados e eu já estava em consulta com o médico do Hospital Albert Einstein, que me enviou o receituário por e-mail em dois tempos. Em questão de 1h, eu já tinha me consultado e estava pronta para comprar a medicação que, mais tarde, com as notas, pedi o reembolso.
Esse é o tipo de relato que a gente nunca quer dar, mas pode acontecer. Então, é sempre bom garantir que seja um serviço confiável e fácil de ser acessado. A Allianz me garantiu toda assistência e, tudo isso, pagando muito pouco!
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Voltando às bikes… A verdade é que a ideia era subirmos uma montanha, mas a pouca habilidade dos turistas aqui não permitiu e, com muita delicadeza, o Gonzalo, nosso instrutor, zelando pela integridade física de todos, sugeriu uma voltinha menos radical, rs.
Mas foi bem legal, porque conseguimos ver um pouquinho mais do movimento da charmosa vila. Ela lembra bastante cidades de montanha como Gramado e Campos do Jordão, com construções alpinas e um clima frio, mas com o toque a mais dos lindos lagos. Uma fofura!!
Com todos inteiros, e um total de zero fraturas – apenas um arranhão na mão, rs, fomos ao almoço do dia – porque, isso, sim, a gente sabe fazer bem! O restaurante Merken, no centrinho de San Martin, é conhecido por suas enormes milanesas, sendo essa a pedida da vez. Nós pedimos três para cinco pessoas, mas foi exagero, é muita comida, duas seriam suficientes. E é realmente deliciosa!
Ah, e sem falar nas entradinhas: empanadas fritas e uma provoleta de cair o queixo. Só de lembrar, minha boca já virou um brejo, rs.
Os preços estão na média! Entradas bem servidas variam de 5 (R$ 25) a 10 mil pesos (R$ 50) e pratos principais, uma média de 19 mil pesos (R$ 100). Pela quantidade e qualidade, vale muito a pena conhecer!
Depois do almoço, um breve passeio para comprar chocolates. Essa região é bem famosa pela produção do doce e conta com muitas lojas. As mais famosas são Mamusia e Mamuschka. Mas há outras ótimas opções como a Pata Negra (mais cara), Delturista e La Vieja Aldea. Também vale um pulinho na loja da Cachafaz para garantir alguns alfajores gostosos – afinal, você está na Argentina!
Há uma boa variedade de preços, desde bombons mais baratinhos – de 1 (R$ 5) a 3 mil pesos (R$ 15), até caixas mais caras de 13 mil (R$ 60) a 20 mil (R$ 100) pesos. Compras feitas, hora de partir! O destino? Villa La Angostura! O caminho? A linda e esperada Rota dos 7 Lagos.
Rota dos Sete Lagos
A Rota dos Sete Lagos tem cerca de 110 km e faz parte da Rota 40 – que cruza a Argentina toda. Nela, você passa por uma sequência de lagos cristalinos, montanhas, florestas e mirantes incríveis.
Os sete lagos principais que dão nome à rota são: Lácar, Machónico, Falkner, Villarino, Escondido, Correntoso e Espejo — mas ao longo do caminho, você ainda pode encontrar outras lagoas e paisagens diferentes. Nós não conseguimos visitar todos os lagos, mas boa parte deles. E é tudo incrível! Nunca vi tanto azul na natureza de uma vez só.
Você pode fazer a rota de carro, moto ou até de bicicleta (pra quem curte aventura!). A forma mais prática e confortável é alugar um carro — assim, você pode parar nos mirantes, tirar fotos, fazer piquenique e curtir cada cantinho no seu tempo. Nós fizemos de caminhonete, mas a estrada é quase um tapete, pode ir sem medo!
É possível fazer o trajeto em um único dia, mas o ideal é fazer com calma, dormindo em San Martín, Villa La Angostura ou até Bariloche, que também fica pertinho. Assim, você aproveita melhor e tem tempo de conhecer trilhas, cachoeiras e pequenas praias de lago.
A primavera e o verão (entre outubro e março) são perfeitos, com essas paisagens bem verdinhas, os lagos em tons de azul-turquesa e o céu azul… No outono, as folhas ganham tons alaranjados lindíssimos, e no inverno a neve dá um charme especial — mas é bom checar as condições da estrada, porque pode haver trechos fechados. Como eu já te contei, esse é um destino incrível durante o ano todo!
O trajeto até Villa, contando o tempo das paradas, leva, mais ou menos, 2h30. E a cada km avançado, um suspiro novo por conta da paisagem. Esse foi um dos lugares mais lindo que eu já fui, sem dúvida alguma!
Depois de tanto encantamento, chegamos a Villa La Angostura, Fizemos check- in no Hotel Ona, que é uma graça! Fomos muito bem recebidos pelo recepcionista, que mostrou todas as acomodações – especialmente amplas, inclusive – e ainda orientou sobre as áreas comuns da propriedade, que contava com sauna e piscina aquecida.
O hotel é muito confortável e bem conservado, além do excelente atendimento. Mas há dois pontos que precisam ser observados antes de reservar: a internet funciona apenas no lobby, não nos quartos e o café da manhã tem pouquíssimas opções – poucos tipos de pão e frios, algumas frutas e iogurte. Se esses forem requisitos importantes para você, cabe avaliar.
Depois do check-in e do banho, nosso jantar foi no Restaurante Amelie. Um pequeno bistrô familiar charmoso.
O menu da noite foi um fondue delicioso, com vários acompanhamentos como embutidos, carnes e legumes. De sobremesa, um crème brûlée perfeito!
Mas o ponto alto da noite, sem dúvidas, foi o show de música ao vivo, estrelado pelo próprio dono do local – alguns dizem que ele abriu o restaurante só para poder cantar, rs.
Acompanhado de um piano e um violino, o robusto argentino de longos cabelos presos emocionou com seu repertório típico e, aparentemente, bastante nostálgico para os nativos.
O restaurante estava cheio de clientes, que também pareciam ser amigos do cantor empreendedor. No fim, o jantar foi muito emocionante, me fez lembrar dos meus pais, dos nossos passeios com música ao vivo e do quanto esse mundo é grande e cheio de coisas novas a serem descobertas!
Secadas as lágrimas, barriguinha cheia e coração quentinho, hora de descansar!
Dia 6 – Cerro Bayo e passeio de barco
Cerro Bayo
No sexto e último dia de viagem, fomos conhecer o Cerro Bayo, a estação de esqui de Villa La Angostura. É claro, nesta época do ano, não tem neve, mas eles abrem o parque para caminhadas, ciclistas e turistas que desejam ver a vista da cidade! Spoiler: é lindo! O teleférico leva duas pessoas ao topo, a 1,3 mil metros do chão. Lá, além de observar a vista, você também pode tomar um cafezinho – que foi o que fizemos.
No inverno, o local recebe milhares de pessoas por dia. Para crianças e iniciantes, pistas menores e aulas; para os mais experientes e aventureiros, um paraíso de espaço para deslisar em meio à neve branquinha.
A estação possui uma excelente estrutura e ainda conta com um clube de fidelidade para os mais assíduos, que têm direito a algumas regalias como comidinhas, prioridade em filas e um espaço de convivência exclusivo.
Na região, há mais três estações de esqui: El Chapelco, em San Martin de Los Andes; Lago Hermoso, entre San Martin e Bariloche e Cerro Catedral, em Bariloche.
O diferencial das estações que ficam na região de San Martin e Villa é o movimento. Em Bariloche, no alto inverno, você vai estar no meio da muvuca, é bem cheio! Nas outras estações, a tendência é ter menos gente. São experiências diferentes, uma mais movimenta e outra mais exclusiva.
Abaixo, você confere um pouquinho mais sobre cada um e, mais abaixo, a média de preços de cada uma.
Cerro Chapelco – San Martín de los Andes
Cerro Bayo – Villa La Angostura

Cerro Catedral – Bariloche

Lago Hermoso – Entre San Martín e Bariloche

Preço diário estimado de cada estação de esqui na região:
Pode incluir passe diário, aluguel do equipamento completo, aula coletiva e transporte até a estação.
Cerro Chapelco: R$ 840 – R$ 950
Cerro Bayo: R$ 870 – R$ 1.000
Cerro Catedral: R$ 960 – R$ 1.100
Lago Hermoso: R$ 690 – R$ 750
Passeio de barco saindo de Viejo Muelle
Depois do passeio no Cerro Bayo, paramos no caminho para almoçar em um charmoso e aconchegante restaurante familiar, o Bandurrias Food e Co. Esse lugar fica bem em frente ao Lago Nahuel Haupi, emoldurado pela Cordilheira dos Andes. A paisagem é encantadora, o restaurante muito fofo, atendimento excelente e comida deliciosa – sem dúvidas, se um dia eu voltar a esse destino, o Bandurrias estará no roteiro, é ótimo mesmo!
Após curtir a linda vista, nosso almoço foi, claro, um delicioso bife argentino! Mas, antes, provoletas e empanadas, como uma boa refeição dos hermanos. Lá, as empanadas eram assadas, mais parecidas com as que costumamos comer no Brasil – boa parte dos restaurantes serve elas fritas e, segundo os fundamentalistas da empanada, rs, essa é a maneira correta de comer. Ela fica parecendo uma mini fogazza, o que é gostoso, mas eu prefiro assada.
De principal, pedi um bife de chorizo com batatas fritas e ovo que estava no ponto perfeito! Mas é bastante carne, se não estiver com muita fome, considere compartilhar.
O preço das entradas é bem razoável, de 900 a 2000 pesos. Os pratos principais variam de 15 a 30 mil pesos, mas, como eu disse, são bem grandes, então vale a pena! Vale lembrar que todos os restaurantes que fomos contavam com opções vegetarias também.
Para finalizar a viagem, partimos para um passeio de barco saindo da região de Viejo Muelle.
Uma lancha média, guiada pelo simpático Nicolas, com mais alguns casais a bordo, nos levou para passear Nahuel Huapi por cerca de 2h30, com direito a uma paradinha para o lanche, com frios, pães e bebidas – incluindo o típico Fernet com Coca-Cola.
O passeio é lindo, tem vistas de tirar o fôlego! Se você curte barcos, vale a pena fazer.
Depois do barco, um passeio pela Bahia Mansa, uma praia de rio que fica bem pertinho do centro de Villa para ver o pôr-do-sol. E, logo depois, um passeio pelo centrinho, antes do jantar.
A noite de Villa La Angostura costuma ser bem pacata e tranquila, mas há alguns bares mais animados, com música ao vivo, que reúnem os mais jovens para uma cerveja.
O jantar foi no restaurante do hotel El Faro. Um ambiente bem aconchegante e quentinho. De entrada, lulas fritas e choripan – um pãozinho delicioso feito com linguiça e queijo! Já como principal, eu escolhi uma massa recheada com trutas e molho de tomate que estava bem gostosa! A média de preços é de 20 a 25 mil pesos nos pratos individuais (algo em torno de R$ 100 a R$ 130).
Depois do jantar, partimos para o hotel, porque o dia seguinte seria a volta para o Brasil e o dia começaria cedo.
Dia 7 – Viagem de volta ao Brasil
Saímos às 6h do hotel em direção ao Aeroporto de Bariloche, de onde partiu o nosso voo para Buenos Aires. 80 km separam Villa La Angostura da cidade, é perto, mas saia cedo! O aeroporto de Bariloche é cheio, e para fazer o despacho da mala costuma ter fila.
Partimos às 9h e chegamos às 11h em Buenos Aires. Pequena parada para o almoço e logo embarcamos para Guarulhos, pousando aqui no Brasil às 16h45, em um voo operado pela Gol, em parceria com a Aerolíneas.
Enfim, em casa. Com o coraçãozinho feliz e grato por toda a jornada, e ansiosa para contar tudinho para vocês! Mais abaixo, você confere mais algumas dicas sobre o destino!
Onde ficar em Neuquén

Grand Brizo Comahue
Na Capital, o ideal é escolher um hotel perto do centro. Há opções de rede como o Grand Brizo Comahue, Cyan e Hilton, mas Neuquén é uma cidade cara, então prepare os bolsos. Nas vilas, há resorts, hotéis e pousadas mais em conta, vai do seu gosto e orçamento, mas, no geral, a hotelaria na região é ótima. Confira algumas opções:
Hotéis em Neuquén capital
Hotel | NOTA | RESERVAS |
Grand Brizo Comahue | 8,5 | Ver preços |
Brizo Neuquén | 8,3 | Ver preços |
Hilton Garden Inn | 8,6 | Ver preços |
Cyan Soho | 9,0 | Ver preços |
Hotel Casino Magic | 9,2 | Ver preços |
Hotel Crystal | 8,1 | Ver preços |
Alma Ilena Hotel Boutique | 10 | Ver preços |
Howard Johnson Neuquén | 8,6 | Ver preços |
Hotéis em Villa La Angostura

Calfuco Wine Hotel & Spa
Hotel | NOTA | RESERVAS |
Calfuco Wine Hotel & Spa | 9,5 | Ver preços |
ALEHUE Casa de Montaña | 9,5 | Ver preços |
Amigos del Bosque | 9,3 | Ver preços |
Alma Andina Hosteria | 9,2 | Ver preços |
Hostería Verde Morada | 9,2 | Ver preços |
BOG Ocrehue – Cabanas | 9,1 | Ver preços |
Correntoso Lake & River Hotel | 9 | Ver preços |
Hosteria Puertas del Sol | 8,9 | Ver preços |
Altos Los Pioneros & Spa | 8,8 | Ver preços |
Hosteria las Cumbres | 8,7 | Ver preços |
El Faro Boutique Hotel | 8,7 | Ver preços |
Sol Arrayan Hotel & Spa | 8,7 | Ver preços |
Hotéis em San Martín de Los Andes
HOTEL | NOTA | RESERVA |
Latitud 40 | 9,1 | Ver preços |
El Refugio Ski & Summer Lodge | 9,1 | Ver preços |
Apart Hotel del Pellin | 9 | Ver preços |
Hosteria Las Walkirias | 9 | Ver preços |
Apart & Hotel La Fontaine | 9 | Ver preços |
Del Sauco Apart e Spa | 8,9 | Ver preços |
Amonite Apart & Spa | 8,9 | Ver preços |
Hosteria Monteverde | 8,8 | Ver preços |
Hosteria Las Lengas | 8,7 | Ver preços |
Alhue Patagonia Hostel | 8,7 | Ver preços |
Le Chatelet | 8,7 | Ver preços |
Hostería El Arbol Duende | 8,4 | Ver preços |
Hotel Intermonti (foto acima) | 8,1 | Ver preços |
Tunqueley Hotel | 8 | Ver preços |
O que fazer em Neuquén
Confira mais algumas opções de passeios em cada um dos destinos:
Reserve seus passeios em Neuquén pela Civitatis! Uma plataforma de reservas totalmente em português e com pagamento já convertido em reais. Clique aqui e veja os mais legais!
Neuquén Capital
San Martín de los Andes
Villa La Angostura
Vila Traful
Onde comer em Neuquén
Se tem uma coisa que você faz bem nesse destino, é comer! Variados cortes de carne no ponto perfeito; trutas fresquinhas, sobremesas recheadas de chocolate e doce de leite, vinhos e cervejas deliciosas, enfim… Uma infinidade de sabores únicos e deliciosos!
A maioria dos restaurantes fica nos centros, tanto na capital quanto nas vilas. O ideal é passear a pé e ver o que mais te agrada. Abaixo você confere mais algumas opções:
Neuquén capital
Bodega Schroeder
• Especialidade: Cozinha gourmet com pratos que harmonizam com os vinhos da própria vinícola.
• Localização: San Patricio del Chañar, a cerca de 50 km de Neuquén.
• Faixa de preço: R$ 150 – R$ 250 por pessoa.
De la Ribera
• Especialidade: Pratos contemporâneos com influências regionais,
• Localização: Centro de Neuquén, próximo ao Paseo de la Costa.
• Faixa de preço: R$ 100 – R$ 180 por pessoa.
El Boliche de Alberto
• Especialidade: Parrilla argentina tradicional, com cortes como bife de chorizo
• Localização: Av. Juan Julián Lastra 1020, esquina com Gatica, Neuquén.
• Faixa de preço: R$ 2.898 – R$ 4.057 por pessoa. 
San Martín de los Andes
Casa de Té Arrayán
• Especialidade: Chás artesanais, tortas caseiras e doces típicos da Patagônia.
• Localização: Em um mirante com vista para o Lago Lácar.
• Faixa de preço: R$ 50 – R$ 150 por pessoa.
Restaurante do Loi Suites Chapelco Hotel
• Especialidade: Cozinha com toques locais, utilizando ingredientes da região.
• Localização: Dentro do Loi Suites Chapelco Hotel, a cerca de 7 km do centro.
• Faixa de preço: R$ 150 – R$ 250 por pessoa.
Villa La Angostura
Merken
• Especialidade: Milanesa
• Localização: Centro de Villa La Angostura.
• Faixa de preço: R$ 120 – R$ 200 por pessoa.
Restaurante Amelie
• Especialidade: Pratos franceses e internacionais, com destaque para massas e frutos do mar.
• Localização: Próximo ao centro da cidade.
• Faixa de preço: R$ 100 – R$ 180 por pessoa.
Bandurrias Food & Co
• Especialidade: Cozinha francesa e mediterrânea, com opções de brunch
• Localização: Av. Siete Lagos 4900, Puerto Bandurrias.
• Faixa de preço: R$ 36 – R$ 129 por pessoa. 
El Faro
• Especialidade: Frutos do mar frescos e pratos mediterrâneos.
• Localização: Hotel El Faro
• Faixa de preço: R$ 150 – R$ 250 por pessoa.
Vale a pena visitar Neuquén?
Sim! Sem sombra de dúvidas, essa região da Patagônia é um dos destinos mais lindos do mundo, e ainda é pouco conhecido e movimentado, o que dá um toque especial. É fato que os preços não são baixos, ainda mais com a cotação do peso ruim para nós, mas com um bom planejamento, dá para fazer uma viagem incrível, com equilíbrio nos custos.
Paisagens de cinema, comida gostosa e gente acolhedora e muito sorridente vai te receber por lá! Se eu fosse você, ia correndo abrir os portões da Patagônia e conhecer essa província linda e aconchegante.
Espero que a minha experiência possa te ajudar a fazer uma viagem inesquecível pela Patagônia Argentina. Obrigada por chegar até aqui. Agora, partiu explorar esse mundão?
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