Azul terá venda de bebidas alcoólicas e sanduíches a bordo, diz CEO da companhia
Azul terá venda de bebidas alcoólicas e sanduíches a bordo, diz CEO da companhia
A Azul está preparando novidades para as suas viagens! A empresa vai mudar seu sistema de serviço de bordo incluindo a venda de bebidas e refeições. Essa informação foi confirmada pelo CEO da companhia aérea, John Rodgerson, em entrevista ao portal Aeroin.
Segundo o presidente, a empresa manterá os snacks gratuitos, um dos símbolos da Azul. No entanto, começará a vender produtos como bebidas alcoólicas e sanduíches quentes a partir do próximo ano.
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Novo serviço de bordo
Conforme o presidente, a Azul e o mercado evoluem desde que a companhia foi fundada em 2008: “O custo das balinhas subiu cinco vezes e tivemos que retirar do serviço por um tempo”, disse ele ao Aeroin, ao se referir à iniciativa recente de suspender alguns dos serviços.
Rodgerson reforçou ainda que o serviço gratuito já voltou, mas que não é possível comparar o mercado de cinco anos atrás, anterior à pandemia, com o atual momento. Para ele, não é fácil continuar oferecendo apenas snacks à vontade. Por isso, a empresa está se transformando.
Detalhes sobre o início das vendas a bordo não foram divulgados.
Crise financeira
A venda de lanches e bebidas a bordo é mais uma ação da Azul para contornar a situação financeira delicada enfrentada ainda pelos efeitos da pandemia. Ontem o vice-presidente de Finanças Alexandre Malfitani anunciou um novo financiamento para a companhia.
“O acordo contempla o recebimento de R$ 825 milhões em recursos ainda essa semana, com mais R$ 1,4 bilhão após a conclusão de documentações pertinentes, e ainda R$ 550 milhões após a finalização de outras condições já em negociação. Com isso, a companhia conclui com êxito e mais uma vez de forma colaborativa e amigável o processo de fortalecimento de seu caixa”, destacou o executivo em seu perfil no Linkedin.
Malfitani ressaltou que além do novo acordo, o momento atual é positivo para a total recuperação da companhia: “Estamos confiantes no potencial da nossa empresa, amparado por uma série de fatores, entre eles a forte demanda no mercado, a adição de novas aeronaves à nossa frota ao longo dos próximos meses e o forte crescimento de nossas unidades de negócio”.
Rodgerson também salientou a importância do novo acordo: “Fomos uma das únicas companhias aéreas do mundo que não recebeu aporte governamental direto nos últimos anos, nem buscou o caminho da recuperação judicial para sanar as dívidas. Por isso, graças a essa confiança e respeito adquiridos no mercado, continuaremos sendo uma das empresas aéreas mais fortes e com maior potencial de crescimento”.
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