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Metrô de Londres: guia completo sobre como usar e economizar no transporte

Jéssica Weber
30/08/2023 às 18:26

Metrô de Londres: guia completo sobre como usar e economizar no transporte

O metrô de Londres é um meio eficiente, rápido e econômico de chegar em praticamente qualquer canto da cidade. Os ingleses são tão orgulhosos desse serviço que seu símbolo estampa camisetas e todo o tipo de souvenir da cidade.

Nesse post, a gente vai te dar dicas de como usar esse transporte, entre elas como pagar mais barato com o Oyster Card ou o seu próprio cartão com aproximação.

Sobre o metrô de Londres

Londres é conhecida por oferecer um dos melhores e mais eficientes sistemas de metrô do mundo. O seu Underground ou tube – como é conhecido o metrô na terra do Rei Charles – tem 12 linhas e mais de 270 estações. Mas também não é bicho de sete cabeças: prestando atenção no básico, você vai chegar onde pretende.

De forma geral, as estações são bem cuidadas e seguras. Nem todo trem tem ar-condicionado ou é novinho, mas também não encontrei nenhum visivelmente sujo. Mas acredito que, além da grande abrangência, pontualidade e agilidade são as grandes qualidades do transporte, o que faz dele favorito dos moradores e de turistas.

Levando em consideração a cotação da libra, não dá para dizer que o metrô londrino é baratíssimo para o brasileiro. Mas está, sim, entre as formas mais econômicas de se locomover na cidade. E, nesse post, você vai conferir dicas de como gastar menos no transporte público em Londres. A intenção é que você faça uma viagem incrível e não perca nenhum dos fantásticos pontos turísticos dessa cidade gigante!

OBS: o metrô combina bem com a decoração da cidade, vai dizer?

Estação do metrô na Piccadilly Circus. Foto: Jéssica Weber/Melhores Destinos

História do metrô de Londres

Você sabia que o Metrô de Londres é o mais antigo do mundo? Ele foi inaugurado em 1863, ou seja, há mais de 150 anos. O sistema foi idealizado com o objetivo de aliviar o trânsito, que já naquela época já começava a ficar complicado. E isso que só tinha veículos puxados por animais se acumulando na área central da cidade.

Inicialmente, locomotivas a vapor foram responsáveis pelo transporte de 40 mil pessoas. De lá para cá muita coisa mudou, o número de passageiros aumentou bastante e novas tecnologias foram grandes aliadas, responsáveis por uma série de melhorias.

A rede de metrô de Londres soma hoje mais de 400 quilômetros de extensão! A título de comparação, é quatro vezes a extensão do metrô de São Paulo, que é a nossa grande referência brasileira.

Foto: Jéssica Weber/Melhores Destinos

Zonas e linhas do metrô de Londres

Para começar a entender o sistema, você deve saber que o mapa do transporte público de Londres está dividido em 9 zonas. Quanto menor o número da zona, mais central é a área.

Praticamente todos os pontos turísticos famosos, como o Palácio de Buckingham e o (Big Ben), concentram-se nas zonas 1 e 2. Já o aeroporto de Heathrow, a principal porta de entrada da cidade, fica na zona 6, a 25 km do centro.

Já as linhas, são 12, contando com a recém inaugurada Elizabeth Line. Cada uma é identificada com uma cor. São elas:

  • Bakerloo
  • Central
  • Circle
  • District
  • Elizabeth
  • Hammersmith & City
  • Jubilee
  • Metropolitan
  • Northern
  • Piccadilly
  • Victoria
  • Waterloo & City

Linhas do metrô de Londres

Como saber qual metrô eu pego?

O site do Transport For London, do governo de Londres, é o canal oficial para simular seu trajeto: você coloca seu local de origem, seu destino, e ele te aponta qual transporte usar. Mas aplicativos como o Google Maps funcionam super bem também, foi só o que eu usei para descobrir como me deslocar por lá. Lida melhor com o mapa? Você acessa ele neste link.

Chegando na estação, você precisa ir ao encontro da linha – placas vão indicar a direção, com o nome e a cor dela. Atente que pode ter mais de três linhas na mesma estação.

Ao final, provavelmente, você vai encontrar uma placa dividindo a mesma linha para dois lados: é a hora que você checa pra que direção vai o trem. E também o destino. Por exemplo, certa feita, eu precisava pegar a linha central para West Ruislip. Passavam, na mesma plataforma, trens da mesma linha que tinham destinos diferentes. Painéis pendurados no teto mostram quantos minutos faltam para chegar o trem que você precisa pegar.

Mesmo depois de prestar atenção a tudo isso, eu ainda me acostumei a checar se a primeira parada depois de entrar no metrô condizia com a estação que o aplicativo apontava, e que eu não estava indo para a direção contrária (aconteceu, admito).

Como usar o metrô de Londres sem gastar tanto

Ficar comprando bilhetes únicos ao chegar no metrô não é uma opção prática, nem econômica. Isso porque a tarifa que eles cobram costuma ser a mais cara, ou seja, 6,70 libras.

Tem duas formas de economizar: cartão Oyster ou então, opção mais recente, pagando com o seu próprio cartão de crédito ou cartão de débito internacional com aproximação, como os da Nomad ou Wise.

Ambos funcionam praticamente da mesma forma: o sistema é inteligente e só cobra a menor tarifa de acordo com o trajeto que você faz. Além disso, mesmo usando o transporte público pra caramba, existe um teto que o metrô te cobra. Ou seja, você pode fazer quantas viagens quiser e, quando todas as suas tarifas somarem um determinado valor, não será cobrado a mais – sua tarifa é limitada automaticamente. Legal, né?

Esses são os preços das tarifas de metrô partindo da zona 1 em 2023, fora do horário de pico:

Zonas Passagem avulsa Oyster ou cartão com aproximação
Zona 1 £ 6,70 £ 2,80
Zona 1-2 £ 6,70 £ 3,40
Zona 1-3 £ 6,70 £ 3,70
Zona 1-4 £ 6,70 £ 4,40
Zona 1-5 £ 6,70 £ 5,10
Zona 1-6 £ 6,70 £ 5,60

Informação importante para famílias: Crianças com até 11 anos não pagam para usar o transporte público em Londres. Elas podem passar com um adulto sem ter de apresentar nenhum documento.

Cartão com aproximação

Se você tem cartão de crédito ou débito internacional com pagamento por aproximação, essa pode ser a forma mais prática de usar o metrô. Você só precisa passar o cartão (ou relógio, ou celular) direto na leitora que fica na catraca de entrada. Só atente que vai precisar passar esse mesmo cartão na leitora na hora de sair, para que a portinha se abra e finalize a sua viagem.

Ah, outro detalhe importante: não dá para compartilhar o mesmo cartão com outra pessoa na hora de passar na catraca. Cada pessoa tem que usar um cartão diferente para que o sistema faça o cálculo da tarifa.

Se você prefere não usar seu cartão de crédito, pensando nas taxas adicionais que seu banco pode cobrar, uma ótima ideia é criar uma conta digital com saldo em moeda estrangeira. A maioria delas não tem nenhum custo para abertura ou manutenção, oferece uma cotação mais competitiva do que comprar moeda em espécie ou utilizar o cartão de crédito e tem IOF reduzido. As mais comuns no Brasil são a Nomad, a Wise, C6 e Inter.

A Wise até é britânica, e permite que você mantenha e movimente dinheiro em mais de uma moeda estrangeira – incluindo libras. Para abrir uma conta, clique aqui. Outra opção muito boa é a Nomad, que opera em dólares e converte na hora da compra.

Se você ainda não é cliente, baixe o app Nomad clicando aqui e utilize o cupom MELHORESDESTINOS20 no código de convidado. Depois insira os seus dados pessoais e envie a foto do seu passaporte, RG ou CNH. Você receberá 2% de bônus do valor da sua primeira remessa limitado a US$ 20 bônus em até 15 dias úteis.

Oyster Card

Antes do embarque, você precisa adquirir um Oyster card, o cartão que garante acesso ao metrô, trens, ônibus, bondinhos elétricos de South London, Docklands Light Railway (DLR) e até o Thames cable car (Emirates Air Line). Custa £7 para expedir um cartão, dá para comprar na estação de metrô mesmo.

Toda vez que o cartão é utilizado, o valor do trecho em questão é debitado automaticamente. São as chamadas tarifas pay as you go.

Sugestão da própria administradora do metrô: se você estiver visitando Londres por dois dias, comece com £ 15 de crédito. Se você estiver visitando Londres por quatro dias, comece com £30 de crédito.

Bem como o cartão de crédito, você aproxima o Oyster do “símbolo amarelo” que fica nas catracas das estações, a fim de liberar a sua entrada. Caso não haja mais créditos, a sua entrada será negada. Você pode se dirigir a uma máquina automática ou guichê de atendimento para efetuar a compra com cartão de crédito.

Na saída, você volta a aproximar o cartão na catraca para a portinhola se abrir e o sistema finalizar sua viagem.

Importante: cada passageiro precisa portar o seu próprio Oyster, exceto menores de 11 anos que viajam gratuitamente com um adulto pagante.

Versão atual do mapa do metrô de Londres

Horário de funcionamento do metrô

Geralmente, o metrô de Londres funciona das 5h à 0h de segunda a sábado e, aos domingos, das 7h30 às 23h30. Cinco linhas – CentralVictoriaJubileeNorthern e Piccadilly – oferecem serviço noturno às sextas e sábados. Pode ser vantajoso para quem quer curtir a noite londrina, sem ter que gastar com táxi ou Uber.

Acessibilidade no metrô de Londres

Pessoas com problemas de mobilidade devem planejar a viagem com uma certa antecedência. Isso porque, apesar de bem preparado, com elevadores e escadas rolantes, nem todas as estações do metrô de Londres são totalmente livres de degraus. Para ajudar o visitante nessa missão, há mapas que indicam os trajetos mais convenientes. Além disso, os funcionários das estações são treinados para ajudar em casos especiais.

Interior de carro do metrô de Londres

Outras dicas

  • Evite os horários de pico do metrô, ou seja, dias úteis, das 7h às 9h e das 17h30 às 19h;
  • Antes de embarcar, confira sempre o letreiro que fica na parte da frente do carro, contendo a direção correta;
  • Caso deseje ficar parado na escada rolante, deixe o lado esquerdo sempre livre para os que estão com pressa;
  • Não ceder o lugar para idosos, mulheres grávidas/com crianças e pessoas com deficiência é uma grande falta de educação;
  • Espere sempre que os passageiros saiam do trem antes de embarcar. Além disso, nunca bloqueie a passagem;
  • Como medida de segurança, aguarde o trem sempre atrás da linha amarela;

Conta para a gente: você já usou o metrô de Londres em alguma viagem? Como foi a experiência?

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