Posso levar remédios em uma viagem de avião? Saiba as principais regras!
Posso levar remédios em uma viagem de avião? Saiba as principais regras!
Muitos viajantes se sentem mais seguros levando uma “farmacinha” particular nas viagens – sobretudo nas internacionais. Outros levam medicamentos em viagem porque precisam. Não importa qual seja a sua situação, é preciso estar atentos às regras para levar os remédios em viagens de avião.
Confira a seguir as principais regras e algumas dicas de como levar os medicamentos em voos domésticos e internacionais:
Onde levar os medicamentos em uma viagem de avião?
Medicamentos de uso contínuo devem sempre ser levados na bagagem de mão – assim você terá facilmente acesso a eles quando chegar o momento de tomá-los ao longo do voo. Os demais medicamentos podem tanto ser carregados junto com você na cabine (na mala, bolsa ou mochila) como na bagagem despachada.
Nossa sugestão, no entanto, é que você prefira levá-los sempre junto com você, evitando problemas maiores no caso de bagagens extraviadas. Outra razão para tê-los por perto é para que possam ser usados em casos de enjoos, dores de cabeça ou qualquer outro mal estar repentino durante o voo.
Independentemente de onde sejam carregados, no entanto, prefira sempre levar os remédios dentro de suas embalagens originais e, no caso de medicamentos controlados, com a prescrição médica. E saiba: despachados ou a bordo, seus medicamentos podem ser checados pelas autoridades aeroportuárias.
Qual a quantidade de medicamentos que o passageiro pode transportar?
Vai depender de quanto tempo você ficará em viagem. O ideal é sempre levar uma quantidade extra. Dessa forma, a falta de medicamentos não será uma preocupação a mais caso seu voo seja cancelado ou, por algum motivo, você tenha de ficar fora mais tempo do que o previsto.
Medicação de uso contínuo: regras e cuidados
Passageiros que tomam medicamentos de uso contínuo devem levar a prescrição médica dos remédios em seu próprio nome. No caso de voos internacionais, é indicado ainda levar uma versão em inglês da prescrição, além do comprovante de compra.
A Anac sugere ainda que o passageiro entre em contato com a empresa aérea para averiguar a existência de restrições a certas substâncias e de determinações da autoridade aduaneira do país de destino.
Compra de medicamentos de uso controlado e contínuo no exterior
A prescrição médica brasileira não vale no exterior. Para comprar medicamentos controlados em outros países, será necessário consultar um médico e obter uma receita local. Vale lembrar que nem sempre o Seguro Viagem cobre consultas no exterior. Por estes motivos, é sempre melhor você levar os medicamentos de uso contínuo de casa – e, de preferência, em quantidade suficientes para os dias da viagem mais uns dias extra.
Medicamentos de rotina, que não precisam de receita
Nós sugerimos que você faça uma “farmacinha” com medicamentos que eventualmente você pode precisar em uma viagem ao exterior. Isso porque mesmo remédios de uso mais frequente, como para enjoo ou dor de cabeça, podem requerer receita médica ou serem proibidos no exterior. É o caso da dipirona sódica, que não é vendida nos Estados Unidos. Fora do Brasil, anti-inflamatórios também podem estar restritos à receita médica.
Medicamentos líquidos na cabine do avião
Medicamentos líquidos podem ser despachados ou levados na cabine do avião sem qualquer restrição no caso de voos domésticos. Nas viagens internacionais, passageiros podem despachá-los na mala ou então, se preferirem levar na cabine, devem se certificar de que o frasco do medicamento tenha menos do que 100 ml.
Se o recipiente a ser transportado na bagagem de mão ou bolsa tiver mais do que esta quantidade, deve-se levar junto a prescrição médica. Neste caso, o frasco deverá ser apresentado no momento da inspeção de segurança e é recomendável que se leve somente a quantidade necessária para o período do voo, incluindo eventuais escalas.
Já teve problemas ou tem outras dica para levar medicamentos em uma viagem de avião? Participe nos comentários!