Latam suspende temporariamente 21 rotas nacionais devido ao aumento dos combustíveis
Latam suspende temporariamente 21 rotas nacionais devido ao aumento dos combustíveis
A Latam anunciou a suspensão temporária de 21 rotas nacionais a partir de abril, em resposta ao aumento do preço e da volatilidade do petróleo, o que impacta diretamente o combustível de aviação. A maioria dos voos vai ficar suspenso entre abril e junho, mas há uma programação específica para cada rota, que você confere a seguir.
Alguns voos afetados eram de rotas que seriam inauguradas no próximo mês, cujo início foi adiado. É o caso dos voos entre São Paulo e Montes Claros (MG), Juiz de Fora (MG), Presidente Prudente (SP), Cascavel (PR) e Sinop (MT). Mas outras rotas que estavam em operação também foram suspensas.
Rotas temporariamente suspensas pela Latam
Já a rota para Bauru teve a suspensão ampliada até 29 de junho de 2022.
Os passageiros impactados estão sendo informados pela companhia aérea e poderão remarcar o voo sem custo, receber o reembolso integral do valor pago ou optar por alguma rota alternativa com conexão.
A empresa não é a única a alterar a oferta de voos. Azul e Gol também estão analisando e implementando ajustes nas suas malhas aéreas. Os voos diretos da Azul entre São Paulo e Fernando de Noronha, por exemplo, que eram diários, vão seguir com apenas duas frequências semanais.
Para consultar o seu voo acesse o site da Latam.
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O que dizem as empresas?
A Latam enviou a seguinte nota ao Melhores Destinos:
“A LATAM esclarece que permanece atenta a vulnerabilidade externa em função da guerra na Ucrânia, que impacta diretamente no preço do petróleo e consequentemente, na alta do preço do querosene da aviação (QAV) e nos custos da empresa. Diante da imprevisibilidade desta crise, a empresa precisou fazer algumas alterações em voos programados para os próximos meses e postergar o lançamento de novas rotas. Esse cenário também impacta em aumento de preços das passagens e serviços adicionais da ordem de 25% a 30%.”
Já a Azul disse ao G1 que o aumento do dólar somado ao do combustível têm um impacto direto nos custos das companhias aéreas e que isso acaba se refletindo na operação.
Vamos torcer para que o preço do petróleo volte o quanto antes para a normalidade e para que o ajuste na oferta de voos seja pontual e temporário, já que isso é determinante no preço final das passagens aéreas.