JetSmart recebe aporte de R$ 43 milhões para investir em novos mercados, como o Brasil e o Peru

A companhia aérea low cost JetSmart concluiu um aporte de 6 bilhões de pesos (cerca de R$ 43 milhões no câmbio de hoje – valor corrigido) para se capitalizar em meio à pandemia de coronavírus e investir na expansão de suas operações em outros países. De acordo com o fundo de investimentos Indigo Partners, controlador da empresa, a operação está em linha com o plano de ingressar em novos mercados, entre eles o Brasil e o Peru.

As ambições da JetSmart de lançar uma nova companhia no Peru foram reveladas em julho pelo CEO da empresa, Estuardo Ortiz. De acordo com o executivo, a ultra low cost cresceu sua participação no mercado aéreo chileno em 37% durante a pandemia, período em que a Latam entrava com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos e cancelava voos no Chile. Aproveitar espaços abandonados por “debilitados concorrentes” é uma das estratégias da JetSmart.

JetSmart Brasil

Os planos de uma filial JetSmart Brasil foram adiados, mas não abortados. Apesar das incertezas e da crise no certo aéreo, é grande a chance da companhia lançar nos próximos anos uma operação doméstica por aqui, com voos nacionais de baixo custo. O objetivo da empresa é se tornar a maior low cost da América do Sul até 2026. E é difícil atingir essa meta deixando o Brasil de lado, já que temos o maior mercado aéreo da região e um dos mais importantes do mundo.

Vale lembrar que a companhia low cost foi fundada há apenas três anos no Chile, com frota de 17 aviões, e já tem boa relevância no mercado latino americano, incluindo voos de Santiago para algumas cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis e Salvador.

Ficamos torcendo para que os planos sejam retomados em breve e que os passageiros brasileiros possam contar com os voos de uma ultra low cost dentro do país. Que venham passagens mais baratas.

Nós já voamos com a Jetsmart. Veja a avaliação em vídeo: