GOL deixará de operar voos regulares para Aruba em fevereiro!
GOL deixará de operar voos regulares para Aruba em fevereiro!
A GOL confirmou que deixará de operar voos regulares para Aruba, no Caribe, a partir do dia 21 de fevereiro de 2016. É mais um recuo importante na malha internacional da empresa, que também deixará de voar para Miami e Orlando no mesmo mês. Segundo a companhia, serão oferecidos apenas voos extras para essas localidades, de forma sazonal.
A companhia afirmou em nota que “o ajuste visa aperfeiçoar a utilização dos recursos da companhia em rotas mais procuradas. A frota padronizada de aeronaves Boeing 737 permite que a GOL trabalhe sua malha de forma flexível e dinâmica, alocando suas aeronaves nos diferentes trechos operados pela empresa, sejam eles de curta ou longa distância e de acordo com a necessidade.”
Considerando apenas a operação regular, vão sobrar apenas Punta Cana e o voo semanal para Barbados / Tobago como rotas de longo curso na malha internacional da GOL. Os demais voos internacionais de curta e média distância para Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai e Suriname não têm nenhuma alteração prevista.
A opção de utilizar jatos de um corredor – os mesmos modelos Boeing 737-800 operados dentro do Brasil – sem sistema de entretenimento, classe executiva ou alterações de layout tornou ainda mais difícil o objetivo da companhia de fazer frente à concorrência em voos de longo curso.
Por outro lado, a GOL já divulgou que planeja criar rotas para novos destinos na América Latina, incluindo Lima (Peru) e Havana (Cuba), além de mais voos diretos de capitais da região Nordeste para Buenos Aires. Resta saber se essas planos vão ser mantidos no atual e adverso cenário econômico e de instabilidade cambial.
Além disso, a companhia tem investido em parcerias com grandes grupos globais de aviação, como já ocorre com a Delta e com Air France – KLM, empresas que compraram participação acionária na GOL e com as quais a companhia estabeleceu acordo para compartilhamento de voos e venda de bilhetes para os Estados Unidos e Europa. É estratégia que tem sido seguida pela empresa para ampliar sua inserção internacional sem mudar significativamente seu modelo de negócio.
Agradecemos a contribuição do leitor Frederico Araújo.