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Os 10 erros mais comuns numa viagem para Fernando de Noronha, e dicas para evitá-los!

Leonardo Cassol
10/10/2019 às 9:24

Os 10 erros mais comuns numa viagem para Fernando de Noronha, e dicas para evitá-los!

Fernando de Noronha é um paraíso natural que está nos sonhos de quase todos os viajantes do Brasil e do mundo. A ilha é muito bem preservada e merece toda a fama que tem. Seja pela logística diferenciada, pela limitação de visitantes, ou pelo esforço de preservação do Parque Nacional Marinho, Noronha exige um planejamento mais atento por parte dos turistas. Nesse post reunimos os dez erros mais comuns numa viagem a Fernando de Noronha, com dicas para evitá-los. Afinal, se você é um leitor do Melhores Destinos, não vamos te deixar cometer esses deslizes! Confira e faça uma boa viagem!

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1. Achar que Noronha é mais cara do que é na realidade

A ilha não é barata! Mas, provavelmente, não será o lugar com os preços mais altos que você vai visitar na vida. Por ser isolada, as mercadorias percorrem grandes distâncias de avião ou barco para chegar em Noronha. Por isso, os preços ficam em média de 30% a 100% mais caros que no continente. O litro de gasolina custa R$ 7,15. Uma cerveja long neck pode custar R$ 20. Guarda-sol com duas cadeiras de praia a partir de R$ 50, e por aí vai. Sem contar a taxa de preservação ambiental 73,52 por dia (2019) e o ingresso para o Parque Nacional (necessário para visitar as principais praias) custa R$ 106 para brasileiros (válido por 10 dias).

Mas tem como visitar a ilha sem precisar vender um rim. Existem restaurantes por quilo na Vila dos Remédios e opções à la carte com pratos bem servidos para duas pessoas em torno de R$ 70. Ou bufê simples, visitados por locais, por R$ 30 na Vila do Trinta. Um ônibus percorre a principal estrada da ilha a cada 30 minutos por R$ 5. Algumas pousadas oferecem transfer gratuito para o aeroporto (tudo bem, para economizar R$ 25 você vai perder uma hora tendo que passar na agência de passeios antes, mas não será obrigado a comprar nada, se não quiser).

No mais, é possível visitar as principais praias por conta própria, sem muita dificuldade (a não ser uma boa caminhada, em algumas delas). Espere gastar em torno de R$ 400 com estadia para um casal em acomodação simples (os valores podem variar de R$ 250 a R$ 2.500), e R$ 100 por dia com alimentação. Tem como economizar mais aproveitando os mini mercados, onde se pode comprar desde de pão francês, até cerveja e refrigerantes com preços mais palatáveis.

2. Visitar Noronha na época errada

Ou melhor, esperando algo diferente do que vai encontrar. Noronha tem duas estações: a seca, que vai de agosto a fevereiro, e a chuvosa, que vai de março a julho. Ir na época de chuvas não significa que vai chover o dia inteiro, ou todos os dias, mas as ruas de terra ficam cheias de lama e você não vai conseguir curtir a praia todos os dias. Quem gosta de mar tranquilo, no melhor estilo piscininha, deve programar a viagem entre agosto e outubro. Quem gosta de surfar deve aproveitar o período entre dezembro e março, especialmente janeiro e fevereiro por conta do maior swell, vento que provoca ondas maiores. Já para quem é do time do mergulho, o ideal é viajar em setembro e outubro, quando a visibilidade chega a 50 metros. É bom lembrar que durante as férias escolares, feriados prolongados e no Carnaval a ilha fica lotada e com preços ainda mais altos. Veja mais sobre quando ir à Noronha.

3. Deixar para reservar a hospedagem em Noronha com pouca antecedência

A oferta de hospedagens em Fernando de Noronha é limitada. Por isso, é importante definir onde quer ficar no momento em que comprar a passagem aérea. Existe um grupo de pousadas de alto padrão, com diárias que variam de R$ 1.200 a R$ 3.000, um grupo intermediário, com diárias entre R$ 600 e R$ 1.199, e as pousadas mais simples, com diárias entre R$ 300 e R$ 599. As opções com melhor custo-benefício costumam esgotar com 90 ou até 120 dias de antecedência. Deixar para última hora custar MUITO CARO! Veja onde ficar em Noronha.

4. Não se preocupar com o deslocamento dentro de Fernando de Noronha

Noronha é relativamente pequena (a BR 363 de ponta a ponta tem apenas 7km de extensão). Quase não há pousadas pé na areia. Você vai precisar de transporte para ir para as praias, trilhas e restaurantes, não importa onde esteja hospedado. O transporte público da ilha trafega apenas pela rodovia asfaltada, o que não inclui acesso direto às principais praias (é preciso caminhar de 5 a 15 minutos, dependendo do caso).

Alguns passeios oferecem transporte de ida e volta até a pousada. Se quiser não depender tanto de táxi (cada corrida custa de R$ 25 a R$ 35) ou de buggy (que custa de R$ 250 a R$ 350 a diária em baixa temporada, podendo chegar a R$ 600 em dezembro ou janeiro), procure uma hospedagem na Vila dos Remédios. Veja mais sobre transporte em Fernando de Noronha.

5. Não planejar bem seus dias em Fernando de Noronha

Tempo é dinheiro. Em Noronha essa máxima é mais válida do que nunca. Algumas trilhas e passeios precisam ser reservados com antecedência, sob risco de não ter mais vagas. Assim que chegar a ilha procure agendar as trilhas que dependem de autorização do ICMbio, se for do seu interesse. O agendamento precisa ser feito presencialmente, com senhas distribuídas a partir das 15h30.

Os passeios mais famosos, como o de barco, ou o Ilhatour, são tranquilos de conseguir (nos dias de passeio não compensa alugar buggy, pois as empresas oferecem translado de/para a pousada). Vale a pena pesquisar os preços. É comum desconto para quem reserva mais de um passeio e/ou paga em dinheiro.

Não deixe de programar um período livre na Praia do Sancho (o ideal é a partir das 11h, quando fica mais vazio e tem uma luz ótima, mas antes de 9h também é legal). A Praia Conceição também é imperdível. Dá para alugar barracas e curtir um belo pôr do sol. Veja o que fazer em Fernando de Noronha e mais sobre passeios em Fernando de Noronha.

6. Não levar dinheiro em espécie para Noronha

Você vai precisar de grana para pagar a pousada, alguns passeios, barracas de praia, alugar buggy e para comer em determinados lugares. Nem tudo pode ser pago com cartão, apesar da aceitação crescer a cada ano.

Noronha tem uma agência do Santander, outra do Bradesco, uma casa lotérica e um caixa eletrônico conectado a rede 24 horas (esse último no aeroporto ou no projeto Tamar). Mas, não é raro o caixa ficar alguns dias sem dinheiro, ou sem comunicação com a rede do banco. Como você não vai querer gastar seu tempo correndo atrás de banco, é bom levar um pouco mais do que imagina que vai precisar e ir administrando o montante com o uso do cartão, ao longo da estadia.

7. Deixar para comprar remédios, protetor solar, ou itens de higiene na ilha

Até tem para vender, mas vai custar o dobro do preço em relação ao continente. O ideal é levar tudo o que for consumir, especialmente medicação de uso contínuo. Fique ligado que as pousadas mais simples não oferecem xampu, condicionador, ou sabonete. É uma boa hora de usar aqueles ammenities guardados de outras viagens.

Itens de mergulho como coletes, pé de pato e máscara podem ser alugados por R$ 10 a diária da peça. Se tiver, traga e economize. Lembre-se de trazer também boné, chapéu, roupas UV (que protegem do sol), hidratante, toalha de praia e outros itens que for utilizar.

8. Comer mal em Noronha

Noronha tem excelentes restaurantes. Claro que existem opções super caras, mas há outras bom custo-benefício, especialmente dividindo pratos para duas ou mais pessoas. Tem muitas opções na Vila dos Remédios, o que inclui um restaurante a quilo (Empório) e o tradicional Flamboyant (à la carte). Vale a pena visitar o Xica da Silva (boa comida, num ambiente mais descolado e fácil de chegar) e o Mergulhão (com uma vista bem legal), entre outras boas opções. Tem até PF de boa qualidade na Barraca da Regina, na Praia do Porto, com peixe fresco grelhado.

A ilha conta até com sorveteria de gelato italiano, hamburgueria, pizzaria e creperia. Vale a pena conferir também os restaurantes das pousadas, que surpreendem com opções mais sofisticadas. Como toda a comida vem de barco do continente, os preços tendem a ser elevados, mas não muito diferente da culinária de alto padrão em São Paulo, por exemplo. Mas, pesquisando um pouco, é possível comer bem gastando menos de R$ 50 por pessoa, por refeição. Veja mais sobre onde comer em Fernando de Noronha.

9. Negligenciar a sua segurança ou a do ecossistema de Noronha

Parte da ilha fica dentro do Parque Nacional Marinho, o que implica regras, horários e limites de visitação. Algumas trilhas só podem ser feitas com guias credenciados pelo ICMBio. Como regra geral, não é permitido tocar, molestar ou alimentar os animais, sujeito a multas que podem passar de R$ 10.000. Mergulhar nos locais e nos horários permitidos também garante a sua segurança, evitando acidentes com tubarões e arrecifes. No mais, a responsabilidade de cada um de não deixar lixo ou resíduos nas praias e nos parques, além de dirigir com responsabilidade (lembrando que tem blitz da Lei Seca em Noronha).

10. Achar que nunca mais vai voltar em Fernando de Noronha

Foi o que eu pensei na minha primeira visita a ilha. Mas esse ano tive o privilégio de visitar Noronha pela quarta vez, aproveitando super promoções que surgiram do nada! Você pode utilizar gratuitamente o aplicativo do Melhores Destinos para ser avisado sempre que tiver ofertas para esse e outros destinos. Passagens baratas para Fernando de Noronha podem aparecer a qualquer momento!

E você, já esteve em Fernando de Noronha? Passou algum perrengue? Tem alguma outra dica? Comente e participe!

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