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Especial Canadá parte 5: Toronto e a imponência das Cataratas do Niágara

Denis Carvalho
16/09/2011 às 15:47

Especial Canadá parte 5: Toronto e a imponência das Cataratas do Niágara

A viagem do Melhores Destinos ao Canadá chega hoje a sua última parada: a inesquecível cidade de Toronto. Venha conosco neste passeio por esta metrópole de 2,5 milhões de habitantes admirar a beleza do alto da CN Tower e sobrevoar as famosas cataratas do Niágara!

Toronto é uma cidade multicultural em constante desenvolvimento, localizada na costa norte do lago Ontário. Apenas a cidade de Toronto possui uma população de 2,5 milhões de pessoas enquanto a grande Toronto (GTA – Greater Toronto Area) em torno de 5,1 milhões. Isso faz dela a maior cidade do Canadá e a 5ª maior cidade da América do Norte, atrás apenas da Cidade do México, Nova York, Los Angeles e Chicago.

Toronto é ainda o centro financeiro do Canadá. Seu principal aeroporto – Toronto Pearson International Airport – é o mais movimentado de todo o país e o terminal que ostenta o maior número de vôos aos Estados Unidos que qualquer outro aeroporto no mundo.

Gigante canadense
Um dos ícones do país e uma das maravilhas da engenharia que torna Toronto reconhecida internacionalmente é a CN Tower, que pode ser visualizada praticamente de qualquer parte da cidade. A torre oferece uma visualização panorâmica espetacular de seus três observatórios, incluindo o mundialmente famoso chão de vidro que deixa os turistas encantados com seus 356 metros de altura.

CN Tower: símbolo de Toronto

Chão de vidro – atração predileta dos turistas

No total, a torre tem 553,33 metros de altura

Devido ao seu tamanho, é possível avistá-la de vários pontos da cidade

As vistas panorâmicas proporcionadas pelos observatórios da CN Tower são bastante interessantes, especialmente se o dia estiver propício.

Estádio Sky Dome em dia de jogo de baseball – Possui teto inteiramente retrátil

Alguns prédios vistos da CN Tower

Para quem procura um pouco mais de adrenalina, por US$ 175 é possível fazer o passeio externo pela CN Tower, chamado EdgeWalk. Como o próprio nome diz, é uma caminhada pelas bordas externas da torre, preso por cabos de segurança. E ai, tem coragem?

Cartaz: “Nós desafiamos você!”

Grupo de quatro participantes do Edge Walk: adrenalina

A CN Tower também possui um restaurante giratório que percorre os 360 graus em 72 minutos. Um ótimo lugar para almoçar ou jantar e aproveitar para desfrutar da vista que a torre com seus 356 metros de altura proporciona!

Pedalando
Conhecer a cidade de Toronto de bike é uma ótima alternativa, já que a cidade conta com uma vasta rede de ciclovias espalhadas por toda a sua área. Durante o verão também é possível contar com o sistema de aluguel de bicicletas BIXI (leia mais em nosso post sobre Montreal).

Ciclovias espalhadas pela cidade toda facilitam a vida dos ciclistas

A gigante Niágara
Localizada a apenas uma hora de carro da cidade de Toronto, a região de Niágara é destino obrigatório, principalmente para conhecer a consagrada cachoeira Niagara Falls – uma das maravilhas naturais do mundo que recebe ao ano mais de 16 milhões de visitantes.

Na divisa entre o Canadá e os Estados Unidos, as cataratas chamam a atenção por sua beleza e pela quantidade de água: chega a 168 mil metros cúbicos nas épocas de cheia, despencando a alturas de em média 52 metros. Uma opção fantástica para contemplar toda a beleza e imponência do lugar são os passeios de helicóptero. Em nossa viagem, utilizamos os serviços de tour aéreo da Niagara Helicopters.

Horseshore Falls (Niágara Canadense)


Niágara (Lado dos EUA)


Ponte Rainbow Bridge; Niagara (EUA); Horseshore Falls (Niágara Canadá)


Os que não têm medo de andar de barco podem experimentar o poder bruto de um trovão da natureza (é isso que significa o nome Niagara na língua indígena, em referência ao barulho das cataratas) através do passeio nos barcos Maid of the Mist (US$16,50). Em operação desde 1846, o barco leva os passageiros em uma jornada desde as águas calmas sob a ponte arco-íris (Rainbow Bridge) até a névoa densa das cataratas Horseshore (lado canadense), onde aproximadamente 2,8 mil metros cúbicos de água caem no precipício a cada segundo.


Maid of the Mist – barcos chegam bem perto das quedas d’água de Niagara Falls.

Vinho do gelo
Mas nem só das cataratas vive a região. Em Niagara on the Lake existem mais de 100 vinícolas famosas pela produção do Icewine. Considerada uma obra prima do mundo dos vinhos, a bebida só pode ser produzida em regiões muito frias. As uvas são deixadas nas videiras e acabam congelando, permitindo que a água seja separada da polpa da fruta (mosto) – daí o nome “vinho do gelo”. Isso garante sabor e aroma único, mas torna a produção da bebida bastante restrita – por vezes uma parreira produz o suficiente para a apenas uma garrafa, o que o torna um dos vinhos mais caros do mundo.

Entre muitas vinícolas premiadas e reconhecidas internacionalmente na região, o Melhores Destinos visitou a Inniskillin Wines para conhecer mais sobre a bebida.

Produção da uva é controlada com certificados internacionais

Por ser o maior produtor do mundo do Icewine, o plantio das uvas, crescimento e colheita é controlada são certificados pelo Vintners Quality Alliance (VQA), um programa internacional que define os padrões e a certificação dos vinhos.

De acordo com essas regras, no processo de produção do Icewine as uvas devem ser colhidas naturalmente congeladas na videira, normalmente durante a noite, para garantir uma temperatura que satisfaça essa condição e pressionadas por um processo contínuo na temperatura de 8ºC negativos ou inferior. As uvas, suco, vinho ou mosto não podem ser artificialmente refrigerados em qualquer ponto do processo de fabricação, exceto o resfriamento do tanque durante a fermentação e/ou durante a estabilização pelo frio antes do envase.

A 8ºC negativos, as uvas congeladas estão tão duras quanto bolinhas de gude e ainda congeladas, elas são pressionadas para a saída da água cristalizada, que deixa para trás um néctar super-concentrado, rico em ácidos, açúcares e aroma. Após a prensagem, o suco resultante atinge um mínimo de 32 graus brix (medida de quantidade de açúcar nas uvas) e após 3 ou 4 dias é transferido para o tanque de fermentação, processo que pode durar de três a quatro meses. O Icewine deve ter açúcar residual no engarrafamento não inferior a 100 gramas por litro, o açúcar residual e o álcool devem ser exclusivamente resultado do açúcar natural das uvas. Não é permitida a adição de açúcar.

Um brinde com este fabuloso vinho é, sem dúvida alguma, o modo perfeito de terminar esta viagem ao Canadá, este país de paisagens tão diferentes da nossa, que como poucos consegue aliar belezas naturais, qualidade de vida e um povo acolhedor. O Melhores Destinos agradece à Comissão Canadense de Turismo (CCT) e ao nosso enviado Rodrigo Cerantola que proporcionaram a publicação desta série de posts assim como a todos os leitores que nos acompanharam por esta viagem. Estamos certos que muitos ficaram surpresos com as imagens belíssimas e incluíram o Canadá na lista de destinos a conhecer!

Se você não leu os capítulos anteriores deste especial veja aqui os textos sobre Montreal, Qébec, Banff e Vancouver. Tem alguma dica bacana que ficou faltando? Compartilhe nos comentários abaixo!

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