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“Todo mundo erra”: as maiores trapalhadas que já fizemos em viagens de avião

Bruna Scirea
13/12/2020 às 8:00

“Todo mundo erra”: as maiores trapalhadas que já fizemos em viagens de avião

Até mesmo viajantes mais experientes perdem voos, confundem terminais e datas, se esquecem de verificar o horário da partida, chegam ao aeroporto e se lembram de que esqueceram algo em casa. Todo mundo erra! Neste post, juntamos nossas maiores trapalhadas com voos e convidamos você a também compartilhar suas mancadas na caixa de comentários! É tipo uma terapia coletiva… no fim renderá vários exemplos do que não fazer – além de boas risadas, é claro!

“Consegui embarcar com a porta fechando”


Sandro Kurovski
Editor de Conteúdo

Minha pior trapalhada envolvendo viagens de avião foi logo que comecei a me aventurar nesse universo, e foi uma lição para toda a vida! Emiti passagens com milhas Smiles (que juntei com muito suor, diga-se de passagem) para ir de Curitiba até Foz do Iguaçu visitar uma amiga. Sempre econômico, nem pensei duas vezes: vou para o aeroporto de transporte público, é óbvio! Esperei mais de uma hora e nada do bendito ônibus passar, já suando frio decidi pagar um taxi. Congestionamento…

Quando cheguei ao aeroporto faltavam 20 minutos para a partida, mas o check-in já estava encerrado (na época não existia smartphone nem a facilidade de fazer check-in pelo app). Acabei tendo que comprar uma nova passagem só de ida em um voo que saía uma hora depois com outra companhia (ainda estou pagando as prestações até hoje) e fui.

Só não atentei para o fato de que ao perder a ida a minha volta estava automaticamente cancelada (virgem das viagens), o que só descobri ao chegar no aeroporto ao voltar para casa. Todo mundo subindo no avião e eu lá tentando resolver com a Smiles no orelhão. Consegui embarcar com a porta fechando e prometi que nunca mais ia perder um voo na vida, tenho cumprido essa promessa até hoje. Já cheguei muito perto de perder outros voos, mas embarquei em todos, até na vez em que acordei na hora do embarque e ainda consegui chegar a tempo. O check-in on-line (obrigado futuro!) tem ajudado nessa tarefa com louvor.


Só faltou conferir qual era o horário do voo…


Bruna Scirea
Editora de Promoções

Foi o seguinte: havia sido convidada para integrar um grupo de jornalistas em uma viagem à Campanha Gaúcha, região que vem se destacando pela produção de vinhos. Meu voo saía de Porto Alegre com destino a Uruguaiana, cidade no extremo Oeste do Rio Grande do Sul. Os demais colegas partiam de São Paulo, Rio de Janeiro e outras origens com o mesmo destino.

Dias antes da viagem, recebo um e-mail informando que um assessor de imprensa estaria esperando pelos jornalistas às 13h próximo ao desembarque do aeroporto. O que eu pensei: tenho que estar às 13h no aeroporto de Porto Alegre para encontrar o pessoal e seguir viagem para Uruguaiana. Mas não. Às 13h o grupo todo se encontrou no Aeroporto de Uruguaiana. E eu? Às 11h25, horário que partia o voo para Uruguaiana, eu estava linda e bela em casa, com a mala ainda por fazer. Descobri tudo isso porque perto meio-dia resolvi FINALMENTE conferir o horário do voo – que já havia partido sem mim.

D-e-s-e-s-p-e-r-o. Quando me dei conta da cag*** o coração veio para a boca, comecei a ficar ofegante, caminhando de um lado para o outro dizendo “meu Deus, meu Deus” tentando encontrar uma solução rápida. Ao meu redor, me perguntavam o que estava acontecendo e eu não conseguia nem responder. Pânico total. É horrível passar por isso. Por fim, tomei um ônibus em direção à Santana do Livramento, onde todo o grupo dormiria naquela noite. Acabei perdendo a primeira tarde de programação, mas pude curtir os outros quatro dias seguintes do roteiro que incluía vinhos, churrascos e observação de estrelas na Campanha Gaúcha.

Erros são um saco, no entanto, reforçam alguns protocolos mais do que necessários: seeeeeempre conferir uma, duas, três ou mais vezes o horário do voo. Fiquei neurótica com isso desde então. E pelo menos uma vez por mês sonho que estou perdendo algum voo por alguma besteira enorme. Trauma que chama, né?


Curtindo as salas VIP… no terminal errado!


Daniel Gadelha

Editor de Conteúdo

Em minha viagem para Nova York com a Latam, fiz conexão no Aeroporto de Guarulhos e, como a maioria dos voos internacionais da companhia decolam do Terminal 3 do aeroporto, fiquei passeando no terminal e curtindo as salas VIP até bem próximo do horário do embarque. No entanto, para a minha surpresa, excepcionalmente o meu voo iria decolar do Terminal 2.

Só percebi que estava no terminal errado depois de perguntar a um funcionário da Latam onde era o meu portão de embarque. Por sorte, dentro da área internacional do aeroporto, existe um caminho que permite o trânsito de passageiros entre eles. Depois de uma grande caminhada, cheguei ofegante ao portão e bem na hora de embarcar. Ufa! Nesse dia eu aprendi que os portões de embarque do aeroporto que começam com os números 2 e 3 ficam, respectivamente, nos terminais 2 e 3 do aeroporto. Fica a dica!


Uma “leve” confusão no calendário


Leonardo Cassol
Editor

Não me lembro exatamente o ano, mas acho que foi em 2008. Apareceu uma excelente promoção da GOL para a ponte aérea, com voos muito baratos. Nessa época eu viajava praticamente toda a semana entre São Paulo e o Rio de Janeiro. Era tarde da noite de uma sexta-feira, eu estava muito cansado, mas decidi aproveitar e comprar 12 passagens de ida e volta para garantir as viagens nos próximos meses. Fui dormir feliz da vida. Quando acordei, olhei as confirmações no e-mail e estavam todas com datas estranhas, que eu não reconhecia. Fui conferir no calendário, aqueles de papel mesmo, que se usava antigamente, e descobri que me baseei nas datas do ano anterior. Resultado, comprei 12 passagens erradas, em datas que eu não poderia viajar. Felizmente eu vi em tempo e consegui corrigir, para que o prejuízo fosse menor… Mas me senti um idiota!

Outra mancada grande foi com passagens de ônibus, quando fui levar minha família para conhecer o Grand Canion, perto de Las Vegas. Lá você pode visitar diferentes várias margens com distâncias variadas, que podem chegar a 450km. Eu já tinha ido a duas delas em outras viagens e queira optar por distância intermediária, nem muito longe e nem muito perto, no lado oeste, para evitar um passeio muito demorado. Bilhetes comprados, estranhei marcarem tão cedo para pegar a gente no hotel. Mas achei bom, pois tinha comprado ingresso para ver um show naquela noite. Já dentro do ônibus, com cerca de 1 hora de viagem, a guia leu a programação do dia. Seriam 16 horas de passeio, sendo quase 6 horas pra chegar no destino e outras 6 horas para retornar. É isso mesmo, por algum motivo que eu nunca descobri qual foi, eu comprei por engano os ingressos para a margem sul, a mais longe de todas… Dei logo a notícia ruim e comecei a ligar para tentar remarcar o show para outro dia. Afinal, eu tinha bastante tempo….


Um ajuste errado no relógio… e a correria para o aeroporto


Rafael Castilho
Editor de Promoções

Como um bom taurino não gosto de perder e nem me atrasar para compromissos. Sou pontual até demais! Sempre fui daqueles que checo várias vezes se o despertador foi programado direito para não perder a hora. No entanto, durante uma viagem à China o ajuste errado do relógio fez eu e minha esposa quase perdermos o voo. Acordamos atrasados e saímos correndo com as malas para pegar um táxi para o aeroporto. Durante todo o caminho pedíamos para o motorista acelerar. Só havia um porém, ele não falava inglês e nem nós chinês. No final, ainda bem, deu tudo certo e conseguimos pegar o voo para Macau. Depois desta lição fiquei um pouco mais “neurótico” com o horário de despertar e, se possível, evito voos muito cedo.

“Só me esqueci de um pequeno detalhe”


João Goldmeier
Editor de Promoções

Como canta Xande de Pilares “Todo mundo erra sempre, todo mundo vai errar…”, comigo não foi diferente. Não foi nem uma, nem duas as vezes que já cometi erros em viagens, mas passado o sufoco, viram histórias pra contar. Eu já perdi voo por dormir demais, já fui para o aeroporto errado (e perdi o voo) e esqueci de levar itens importantes na mala. Mas o cúmulo foi a vez que esqueci a mala em casa. Não uma escova de dentes, não uma calça, mas a mala toda! A sorte é que nesse dia eu fui para o aeroporto com bastante antecedência. Minha (santa) esposa conseguiu ir até em casa enquanto eu fiquei no aeroporto monitorando o fechamento do check-in (se não desse tempo ia embarcar sem lenço, nem documento). No fim tudo terminou bem, viajei com a minha mala e meu check list de viagens ganhou mais um item: levar a mala.


Ficou olhando o movimento e o avião foi embora


Umberto Dissenha
Programador

Em São José dos Pinhais, pertinho de Curitiba, minha mãe Vanda e a vizinha de muro, Dona Carmem, tornaram-se grandes amigas, assim como eu e o filho dela, o Carlinhos. Acontece que um dia Dona Carmem e Carlinhos foram embora para Fortaleza. Em tempos de comunicação por carta, (o interurbano era muito caro), as duas perderam o contato. E isso perdurou por 27 anos, até que encontrei o Carlos (não era mais Carlinhos) nas redes sociais. Após uma rápida programação, marquei uma viagem para Fortaleza para nos revermos.

Nesta época eu morava em São Paulo. Comprei para mim os voos CGH-BSB-FOR e para minha mãe os trechos CWB-BSB-FOR. Nos encontraríamos em Brasília para fazermos juntos a conexão para Fortaleza. Entrando no voo em Congonhas, dou aquela última ligada:

— Tudo certo aí com seu voo mãe?
— Claro, tudo certinho — ela me respondeu.

Desligo o telefone e entro no avião. Quando chego em Brasília, ligo o telefone e recebo uma enxurrada de mensagens da minha irmã. Segue uma descrição romantizada de algumas dessas mensagens:

“P****, a mãe me ligou aqui… ela falou que ficou sentada olhando o movimento e não pegou o voo para Brasília! Esqueceu e o avião foi embora!”

“C******, vou lá para o aeroporto e vejo o que dá para fazer!”

“M****, cheguei no aeroporto e não dá para trocar o voo mesmo, vamos pra casa!”

“Fiquei com pena e achei um outro voo da Latam. Paguei as calças*. Ela vai para o Rio e, de lá, se tudo der certo, ela embarca para Fortaleza!”

“Você me deve um monte de dinheiro por causa dessa passagem em cima da hora! Beijo, bom passeio em Fortaleza! E manda um beijão para Dona Carmem!”

Bem, em Brasília fiz a conexão sozinho. Quando cheguei em Fortaleza fiquei esperando mamãe. Ela conseguiu embarcar certinho na conexão no Rio e finalmente chegou em Fortaleza. Mas o aviso fica: não se envolva tanto com o movimento do aeroporto (a famosa prática do people watching) a ponto de se esquecer da vida. E lembre-se de estar minimamente próximo ao portão no horário previsto para o embarque.

*paguei as calças: expressão usada em São José dos Pinhais para dizer que saiu caro demais.

Dona Vanda e Dona Carmem, por fim, no Aeroporto de Fortaleza


Todo mundo erra! E você, viajante, qual foi a sua maior mancada nas viagens? Deixei seu relato nos comentários!

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