14 erros para você não cometer em sua primeira viagem para Nova York
14 erros para você não cometer em sua primeira viagem para Nova York
Nova York é um mundo à parte. Você pode visitar essa que é uma das principais cidades dos Estados Unidos quantas vezes quiser que mesmo assim vai sempre encontrar algo novo para fazer. E não adianta querer, será impossível visitar todas atrações turísticas de uma só vez.
Sim, esse é um erro que muitos turistas que vão pela Nova York pela primeira vez cometem: a vontade em querer fazer tudo. A não ser que vá ficar mais de 10 dias na cidade, dificilmente conseguirá cumprir o roteiro perfeito, por mais que cada turista tenha um gosto e uma vontade diferente.
Os principais erros que cometemos em Nova York
Por experiência própria, e com a ajuda dos colegas do Melhores Destinos, preparei um lista com 14 erros bastante comuns que os turistas cometem na sua primeira viagem para Nova York. Confira:
Erro nº 1 – Comprar ingressos de cambistas
Antes de mais nada, o ideal é que você já chegue em Nova York com uma programação basicamente pronta dos passeios que deseja fazer, comprando inclusive os ingressos para as atrações turísticas antecipadamente (para evitar filas e o perigo de o bilhete se esgotar). Mas, caso precise comprar em cima da hora, tome cuidado com os cambistas, que estão sempre de olho nos turistas nos principais centros turísticos.
O passeio para a Estátua da Liberdade, por exemplo, é um dos mais procurados pelos turistas. E, claro, há gente que tenta se dar bem vendendo ingressos falsos. A Statue Cruises é a única empresa autorizada a levar as pessoas do sul de Manhattan até a ilha da Estátua, mas alguns cambistas tentam se passar por funcionário da empresa para enganar os turistas. Tome cuidado!
Evite também comprar bilhetes dos espetáculos da Broawday que não sejam vendidos nas bilheterias oficiais – na verdade, a dica aqui é comprar com antecedência para conseguir preços melhores (como veremos mais à frente).
Erro nº 2 – Passar o Réveillon em Nova York sem saber o que lhe espera
Confesso: me encantei por Nova York vendo séries e filmes, como o clássico ‘Esqueceram de Mim’, cuja história se passa no fim do ano. Quando criança, enfeitiçado pelas cenas de neve no Central Park, a árvore de Natal e a pista de patinação no gelo do Rockefeller Center, só pensava em conhecer Nova York no inverno e, de preferência, na virada do ano. Ainda bem que mudei de ideia.
Ir pela primeira vez para Nova York logo no Réveillon não é a melhor opção. Muitas lojas fecham as portas, as temperaturas podem cair muito (assim como a neve) e os passeios que você tanto sonhou serão cancelados.
Pior do que isso, talvez, só passar a virada do ano na Times Square. Sabemos que é um evento tradicional dos americanos, mas você sabe como é o esquema? São milhares de pessoas se aglomerando para acompanhar os shows e para ver a famosa bola colorida descer do edifício One Times Square assim que dá meia noite – e isso só dura meros 60 segundos. Além disso, para pegar um bom lugar, é preciso chegar muitas horas antes, ficando de pé no frio sem poder ir ao banheiro (pois dificilmente você vai achar um banheiro na região, sem contar que se sair do lugar não vai conseguir voltar nunca mais). Ah, mais um detalhe: assim que dá meia noite, todo mundo vai embora.
Há também a opção de passar o Réveillon em um dos vários eventos fechados em hotéis, bares e restaurantes, mas saiba que os valores estará lá nas alturas. E agora, já desistiu de ir?
Erro nº 3 – Imaginar que todo hotel oferece café da manhã
Aqui no Brasil estamos acostumados a ter aquela fartura de comida logo cedo nos hotéis e pousadas, e o café da manhã está quase sempre incluído no preço da diária. Em Nova York, no entanto, a história muda um pouquinho.
Normalmente, o café da manhã é pago à parte. E já te adianto: não costuma ser barato. Uma boa opção é guardar esse dinheiro e tomar seu ‘breakfast’ em alguma cafeteria perto do hotel – com certeza será mais barato.
Aproveite e confira nossas dicas de onde tomar café da manhã em Nova York e onde ficar em Nova York!
Erro nº 4 – Não saber que a maioria dos hotéis cobra uma taxa extra
Esse é um erro comum que acontece bastante com os turistas. Quando viajei para Nova York e pesquisei preços de acomodação, demorei para perceber esse detalhe: quase todo hotel na cidade cobra uma taxa extra e impostos, que normalmente passam dos 20% sobre o valor da diária.
É muito dinheiro, e você precisa colocar isso na conta para não ser pego de surpresa na hora de pagar o hotel ao ir embora. Se fechar um pacote de uma semana com 200 dólares a diária, por exemplo, o valor de imposto e taxa pode passar dos 300 dólares. Pesado, né?
Erro nº 5 – Achar que a cidade é pequena e que dá pra fazer tudo a pé
“Por que pegar metrô? Vamos andando até o Central Park”. Acreditem, essa frase é bastante dita por quem visita Nova York. Mas você pode trocar Central Park por outras atrações turísticas também, como a Ponte do Brooklyn, o Memorial e Museu do 11 de Setembro e muitas outras.
É um erro comum achar que dá para fazer tudo a pé em Manhattan. Dependendo de onde você se hospeda, realmente dá para ir andando de um lugar para outro. Mas logo você vai cansar. E o metrô vai ser a melhor opção para circular por Nova York.
Erro nº 6 – Não conferir o calendário esportivo e cultural de Nova York
Nova York é um destino ótimo para quem gosta de esportes. Tem jogos de basquete com os maiores astros da NBA, partidas de Futebol Americano e de beisebol. E cada jogo é um espetáculo.
Vale a pena se programar para curtir ao menos uma partida esportiva. Os jogos de início de temporada costumam ser mais baratos, mas uma outra opção, caso você viaje em um mês ou semana que não há nenhum time jogando em Nova York, é fazer um tour nos estádios e ginásios, como o Madison Square Garden, uma arena multiuso que também recebe vários shows no ano.
E essa é outra dica que dou: confira o que está rolando de shows e espetáculos na cidade. Algumas peças da Broadway ficam anos em cartaz, mas já imaginou querer assistir a um espetáculo específico e por qualquer motivo ele não estar passando? É muito azar, mas pode acontecer. Antes de viajar, dê um ‘google’ e veja tudo o que tem na cidade.
Erro nº 7 – Não dar gorjeta em bares e restaurantes (e outros locais)
Assim como no Brasil, em Nova York a gorjeta também é opcional. Mas é de bom tom e respeitoso dar esse dinheiro extra ao pagar a conta de bares e restaurantes.
A maior parte do rendimento dos garçons vem justamente das gorjetas, e não dos salários que recebem de seus chefes. No geral, o valor considerado justo da gorjeta é cerca de 20% do valor total da conta.
Mas não ache que é só depois de comer e beber que se deve dar gorjeta. Em táxi e salão de beleza, por exemplo, também é comum dar um extra aos profissionais.
Não dar gorjeta nos Estados Unidos é ser bastante desrespeitoso com os profissionais. Evite caras feias, broncas (pode acontecer!) e já vá preparado para pagar pelo serviço.
Erro nº 8 – Pegar transfer no aeroporto
Essa é uma dica que vale para quem chega a Nova York, mas que serve também para outros destinos: tome muito cuidado com seus pertences e a forma como você vai sair do aeroporto.
Evite pegar o primeiro carro que apareça na sua frente. Bem provavelmente você vai pagar um valor muito mais alto e vai andar sem seguro nenhum. Hoje em dia, há a possibilidade de usar os serviços de transporte por aplicativos, em que já é possível saber o preço da corrida, ou os táxis credenciados.
Outra opção viável e bastante usada por turistas é pegar um transporte público. É fácil e muito mais barato. Mas que vai nos levar a um outro cuidado que você deve ter…
Erro nº 9 – Cair no golpe do MetroCard
O MetroCard é o passe para o metrô de Nova York, onde você tem opções de pagar para ter viagens ilimitadas por uma semana, um mês ou apenas carregar com as tarifas das viagens que vai fazer.
Para quem desembarca no aeroporto JFK e vai pegar o transporte público para Manhattan, uma opção é usar o trem combinado com o metrô. Na estação Jamaica Station, então, será preciso comprar o MetroCard, e é aqui que está o perigo.
Como há muitos turistas buscando o passe mas máquinas de autoatendimento, podem aparecer pessoas querendo te “ajudar”. Mas, na verdade, são golpistas que vão se aproveitar do nervosismo desses turistas para trocar o cartão verdadeiro por um falso. Na dúvida, não aceite ajudas de desconhecidos – ou procure o guichê oficial onde uma pessoa autorizada vai te vender o MetroCard que você precisa.
Erro nº 10 – Não saber a diferença entre downtown e uptown
Em um primeiro momento pode parecer bobagem conhecer essas diferenças, mas na prática, ao estar em Nova York, vai ajudar bastante a se localizar e locomover.
A famosa Wall Street, onde está a Bolsa de Valores, fica em downtown, ou Lower Manhattan, o sul da ilha. E, claro, uptown (Upper Manhattan) é o norte, que vai da ponta sul do Central Park até o Harlen. E o que temos entre eles? A Times Square, a Brodway, o Empire States e outros pontos turísticos na chamada midtown. Depois que entende melhor essas expressões, fica mais fácil conhecer Nova York.
Erro nº 11 – Não reservar ingressos e ficar horas na fila
Tempo é dinheiro, diz o ditado. Em Nova York, tempo é também tudo o que você não pode desperdiçar, dependendo do seu roteiro.
Há atrações turísticas na cidade que são mais requisitadas que outras, como a Estátua da Liberdade. Se você não comprar ingresso antecipadamente e chegar para fazer o passeio na hora do almoço, por exemplo, pode ter certeza que vai ficar horas na fila – isso se ainda conseguir bilhete para o dia.
O mesmo vale para shows na Broadway ou para visitar o ‘Top of the Rock‘ – sempre vai ter filas e provavelmente vai pagar mais caro pelo ingresso. E pode ter certeza que você não vai querer ficar horas do seu dia parado na fila quando poderia estar curtindo a agitada vida de Nova York.
Erro nº 12 – Achar que tudo em Nova York é igual ao Brasil
Acostumado com os horários que temos no Brasil, não me toquei que em Nova York as coisas podiam ser um pouco diferentes. Na hora de sair para jantar, lá pelas 9 da noite, fui procurar um restaurante na região que estava hospedado e me deparei com vários estabelecimentos fechados ou perto de cerrar as portas. O que me salvou foi um Hooters, que fechava mais tarde.
E outra dica valiosa: viaje sempre com um adaptador universal na mala. As tomadas de Nova York (e outras cidades/países) são diferentes das do Brasil, então já vá preparado para não ter que sair correndo para comprar um adaptador quando acabar a bateria do celular.
Erro nº 13 – Andar de carruagem no Central Park
Alguém pode até gostar, principalmente se estiver com crianças. Mas, tirando esse fato, será que você precisa mesmo alugar o passeio que anda de carruagem no Central Park?
Primeiro: é caro (alguns custam US$ 150 por 50 minutos)! Segundo: você não vai aproveitar o lugar como se estivesse andando a pé e curtindo a vista e todos os momentos. Se não quiser circular pelo Central Park a pé, alugue um bicicleta: é muito mais legal!
Erro nº 14 – Fazer tudo com pressa
Como já falei anteriormente, Nova York é uma cidade com infinitas opções de lazer e atrações turísticas e um dos piores erros que você pode cometer é querer fazer tudo em pouco tempo.
Na primeira vez que visitei Nova York, fiquei apenas 3 dias por lá. E o que fazer neste período? Já sabia que subir na Estátua da Liberdade estava fora de cogitação, já que o ideal é ter umas 4 horas (no mínimo) para fazer o passeio. Ao invés disso, fiz o trajeto de balsa que vai de Manhattan até Staten Island, passando perto da Estátua. Não demorou nem uma hora e ainda consegui fazer outros passeios, como conhecer a região de Wall Street, por exemplo.
O Museu Americano de História Nacional também demanda algumas horinhas para ver tudo, assim como a visita ao World Trade Center e no MET – neste museu, já cheguei bem perto do horário de fechar e obviamente não consegui ver tudo. Um erro, já que calculei errado outros passeios e passei mais tempo no Central Park do que deveria.
Na pressa de querer ver as principais atrações turísticas, às vezes vamos cometer esse erro mesmo. Se não tiver tempo para ver tudo, priorize suas preferências. Um dia ainda quero voltar com mais tempo para conhecer aquilo que não consegui (ir na Estátua da Liberdade, assistir a um espetáculo da Broadway, acompanhar algum jogo da NBA) ou mesmo para revisitar certos lugares (o World Trade Center e o Museu de 11 de Setembro, por exemplo). Na próxima vez, já ciente de alguns erros que cometi, com certeza vou aproveitar ainda mais (e com mais calma) a vida de Nova York.
Agora diz pra mim: se você já conheceu Nova York, o que achou? Também cometeu algum desses erros assim como eu ou conseguiu conhecer bastante a cidade? Deixe seu comentário!