Buenos Aires: Aeroporto El Palomar pode fechar e comprometer operações das Low Costs


Buenos Aires: Aeroporto El Palomar pode fechar e comprometer operações das Low Costs
Diante da paralisação causada pela pandemia da COVID-19 e da restrição de voos, a Aeropuertos Argentina 2000 (AA2000), que administra alguns aeroportos na Argentina, solicitou à Agência Reguladora do Sistema Nacional de Aeroportos (ORSNA) que feche temporariamente o aeroporto El Palomar e transfira suas operações para Ezeiza.
A aviação civil mundial passa pela pior crise na história e seu futuro está repleto de incertezas. Neste contexto, o faturamento da AA2000 foi drasticamente reduzido e, por isso, ela busca diminuir os gastos concentrando todas as operações num único aeroporto. No pedido não há previsão e nem certeza de que um dia El Palomar seria reaberto.
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A área metropolitana de Buenos Aires possui três aeroportos com voos comerciais regulares (Ezeiza, Aeroparque e El Palomar). Hoje, a empresa está realizando estudos para fazer uma solicitação semelhante em relação ao Aeroparque e, assim, consolidar todas as operações em Ezeiza durante a pandemia, até que operações regulares sejam permitidas novamente.
Hoje devido a pandemia não há voos regulares em El Palomar, exceto alguns esporádicos de repatriação. A transferência temporária melhoraria a distribuição de passageiros dentro do terminal, facilitando a distância recomendada pela OMS e colaborando com seus cuidados e proteção. Além disso, Ezeiza está melhor preparado para realizar todos os controles sanitários exigidos. Hoje, El Palomar não tem capacidade para cumprir os distanciamentos e controles sociais necessários para enfrentar a COVID-19.
Apenas duas companhias Low Cost, FlyBondi e JetSmart, operam no aeroporto de El Palomar. A FlyBondi divulgou nota perplexa com o pedido. Disse que o fim do aeroporto provocará mais desemprego. Além disto, a companhia terá que repensar o seu negócio. O presidente da empresa Esteban Tossutti afirmou estranhar que o pedido de fechamento de um aeroporto seja feito por uma concessionária que administra o local.
Hoje a FlyBondi e a JetSmart detêm 21% do mercado doméstico de voos. As companhias também realizam voos internacionais para o Chile, Paraguai e Brasil. Para especialistas o fim de El Palomar pode ser o fim destas companhias na argentina, pois o custo de operação aumentaria e o transporte do centro de Buenos Aires até Ezeiza pode sair mais caro que o valor da passagem pago pelo passageiro.
Vale mencionar o exemplo da Itália, onde a operação foi centralizada em diferentes cidades, com fechamento temporário de aeroportos. Na Toscana, o governo concentrou a operação em Pisa, fechando temporariamente o aeroporto de Florença durante a pandemia. O objetivo é concentrar temporariamente as operações em um único aeroporto e não duplicar as operações. A mesma coisa que está sendo considerada na Argentina.
Mais informações em Mejores Destinos Argentina.