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Leitora relata como estão os procedimentos nos vôos de/para os Estados Unidos

Leonardo Marques
13/01/2010 às 11:20

Leitora relata como estão os procedimentos nos vôos de/para os Estados Unidos

Nos último dias publicamos no Melhores Destinos nova regras para os vôos tendo como origem ou destino os Estados Unidos. Entre dezembro e o começo de janeiro a nossa leitora Carolina Lannes esteve nos Estados Unidos e fez um relato bem detalhado de como estão os procedimentos tanto nos vôos quanto nos aeroportos e ainda relatou como é voar pela Mexicana.

Bom, vamos ao texto da Carolina, que aliás é uma das mais participativas aqui no Melhores Destinos.

Eu saí do Brasil dia 18 de dezembro, cheguei nos EUA dia 19 (antes, portanto, do tal atentado). No embarque da Cidade do México pra Los Angeles, houve revista em todas as bagagens de mão, ainda que eu mesma não tenha saído do terminal e que aqueles que embarcaram na Cidade do México tenham sido analisados antes pela equipe da Polícia Federal local. Quem tinha garrafas d’água e semelhantes na bolsa, ainda que comprados no terminal de embarque internacional, teve que deixar lá.

Coisa interessante, aliás: comprei uma champagne pros meus pais no freeshop do México e eles não entregam na hora. Idem para cremes e perfumes. Você recebe uma notinha com o número da sua compra e só recebe os produtos em si (bem embalados) no finger. Depois da revista das malas de mão.

Em Los Angeles (para São Francisco) a situação estava absolutamente normal. Tive que deixar na segurança um creme que tinha esquecido na mala de mão, o resto eu tinha colocado para a mala despachada.

Ainda fui para Newark dia 22 de dezembro (antes do atentado) e o ritmo da segurança foi o mesmo. Líquidos só nas embalagens de até 90ml e em saquinhos plásticos transparentes. Não implicaram com o álcool em gel, pasta de dentes, colírio, nada. A volta foi dia 28 e eu admito que cheguei no aeroporto bem antes, com medo do caos que estava prometido. Bobagem. Tudo absolutamente normal. As mesmas recomendações, óbvio, em relação a líquidos, mas essa medida não é novidade. Novamente, não houve qualquer revista em minha mala de mão, que só passou pela esteira raio-x.

Nos dois vôos Los Angeles – São Francisco)(ida e volta) a American Airlines disponibilizou wi-fi gratuito dentro do avião. Usei em meu laptop normalmente, inclusive acessando twitter, facebook, etc.

A minha volta para o Brasil foi São Francisco – Los Angeles(via American Airlines) e Los Angeles – Guarulhos  (via Mexicana). Exatamente as mesmas considerações na segurança, mesmo na Cidade do México. Sem líquidos na bagagem de mão. O vinho que comprei me foi entregue da mesma forma que a ida, só no finger. Cheguei a ver um sujeito que teve um problema, porque, por algum motivo, o freeshop entregou uma garrafa de tequila diretamente para ele e os agentes da segurança não queriam deixá-lo embarcar… infelizmente não sei como terminou a história.

Assim, como deu pra perceber, não houve qualquer modificação que eu tenha percebido. Fiquei com meu casaco de frio comigo o tempo inteiro, já que aviões são frios. Celulares, laptops, mp3 players, GPS, etc, ainda podem ser usados dentro das regras. Ou seja, em flight-mode e só alguns minutos depois da decolagem até alguns minutos antes do pouso. Perguntei a uma comissária de bordo que me informou que leitores digitais de livros (como o Kindle) podem ser usados o tempo inteiro.

É sempre bom chegar com antecedência ao aeroporto, mas acredito que as filas tenham ocorrido principalmente por conta do período de férias. Vi poucas pessoas que tenham sido analisadas com o raio-x de mão, a maioria só tinha que passar pelo normal mesmo (desculpe, não sei o nome).

Já sobre a Mexicana, só tenho elogios! Eu não sou uma pessoa baixa (1,70 m) e nem me esforçando conseguia colocar os joelhos na poltrona da frente (e isso em classe economica!!). Ainda entregaram um ‘kit de amenidades’ muito bonitinho. Uma bolsinha bem feita, com fecho magnético (na ida) e uma bolsinha com ziper (na volta) contendo meias de lã, tapa olhos, escova e pasta de dentes, caneta, pente, hidratante para as mãos, manteiga de cacau para os lábios e uma espécie de hidratante para o rosto.

As comissárias da Mexicana são um capítulo à parte. Ano passado fui a NY pela AA e acredito que muitos já conheçam as ‘aerobruxas’ da companhia. Na Mexicana, vi justamente o contrário. Pessoas sorridentes, que se esforçavam ao máximo para resolver problemas e tornar o vôo agradável. A refeição de bordo foi boa, embora não fenomenal (comi massa em todos os trechos, mas havia opção de frango). Um detalhe interessante foi a oferta de bebidas alcóolicas gratuitas durante o serviço de bordo na classe econômica. Fazia-se, inclusive, drinks misturados.

Admito que quando comprei Mexicana, o fiz pensando em economia e disse para várias pessoas que podia deixar o conforto de lado.Foi uma surpresa muito grata perceber que consegui comprar muito conforto por um preço muito baixo (incluindo meu trecho BSB-GRU, comprado à parte na TAM, minha viagem inteira até SFO saiu por menos de 800 dólares!).

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