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Como é voar na Scandinavian Airlines (SAS)

Denis Carvalho
05/02/2014 às 16:44

Como é voar na Scandinavian Airlines (SAS)

No dia 26 de outubro, a Scandinavian Airlines (SAS) fez uma grande festa de despedida para seus Boeings 717. Alguns meses antes, nossa leitora Juliana Soares teve a oportunidade de voar com algumas aeronaves do modelo de Helsinque a Copenhague e enviou a avaliação super detalhada – e bem humorada – que compartilhamos hoje com vocês. Acompanhem e saibam um pouco mais sobre a companhia escandinava!

Em 2013, decolei com a Scandinavian Airlines saindo da Finlândia com destino à Dinamarca e tive uma boa experiência, de uma maneira geral.

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Eu e meus colegas (estávamos todos em uma missão técnica internacional) chegamos com relativa antecedência ao aeroporto de Helsinki-Vantaa, localizado na cidade de Vantaa, mas funcionando como principal acesso a quem chega ou parte da capital finlandesa, Helsinki, com relação a destinos internacionais. Chegamos por volta das 19 horas, e nosso voo com destino a Copenhague estava marcado para as 21 horas e 45 minutos.

Nove da “noite” em Vantaa, Finlândia

Nove da “noite” em Vantaa, Finlândia

Check-in 

O check-in da SAS foi feito nas máquinas de auto-atendimento, que oferecia atendimento em inúmeras línguas. Claro que escolhi o inglês, entre as tantas complicadas que ali constavam. Tanto na chegada quanto nessa partida, notei a calma do aeroporto de Vantaa. Talvez isso justifique a falta de filas e a rapidez com que nos locomovemos dentro dele.

Aeroporto de Vantaa

Aeroporto de Vantaa

Sem mais problemas nessa parte do auto-atendimento, tão logo o cartão de embarque foi retirado, bem como as etiquetas de bagagem. No despache das malas, uma sorridente atendente da SAS auxiliava na operação de “auto-despache”, que na verdade não foi tão automática assim, mais por falta de costume e familiaridade mesmo.

Minha mala excedeu um pouco o limite(cerca de 21 ou 22 quilos ao total – o máximo era de 20 quilos), mas não houve nenhuma ponderação por parte da funcionária. Olhei com receio para a moça loira, mas mediante o não-impedimento dela acerca desse pequeno excesso, procedi normalmente, e despachei a dita-cuja. A atendente também não fez nenhuma objeção quanto às minhas milhares de bugigangas de mão: uma mochila enorme, uma sacola cheia de coisas e uma outra sacola menor.

Embarque

Já no espaçoso saguão de espera, aguardamos o início do embarque, o qual ocorreu dentro do horário esperado, e de forma rápida e organizada.

Entramos no avião, um Boeing 717, configurado com uma fileira de dois e outra de três lugares. Dentro do avião estava bem quente, devido à falta de ar condicionado e também ao solzinho que batia na janela – nessa época do ano o sol se põe pra lá das 22 horas na Finlândia. Pensei que se estava calor pra nós, brasileiros acostumados ao verão de fritar que por cá temos, imagina para os tantos finlandeses que conosco embarcaram…

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Além do calor, um cheiro ruim pairava no ar, cheiro do famoso CC. Não dava pra saber se a nhaca era proveniente de um indivíduo específico ou se a coisa estava agarrada à aeronave mesmo. Uma vez que começaram os procedimentos de decolagem e o ar condicionado foi ligado, o futum se dissipou aos poucos e todos respiraram mais aliviados.

Calor e futum: uma ótima combinação no embarque!

Calor e futum: uma ótima combinação no embarque!

Ainda nesse processo de decolagem, foi possível notar que a maioria dos avisos em terra era transmitido em alguma língua que eu não saberia dizer se era sueco ou finlandês (uma vez que a SAS é sueca, e a Finlândia é um país bilíngue, tendo como oficiais as duas línguas citadas).

Somente próximo à decolagem houve um aviso em inglês. Já voando, todos os avisos eram passados em duas línguas (inglês e sueco ou finlandês). Vale dizer que os tripulantes falavam muito bem o inglês e eram bastante acessíveis e simpáticos.

Voo

Como minha mala era meio grande, ela não coube embaixo da poltrona. O maleiro superior era como os de muitas aeronaves, os quais carregam malas mais cheinhas. Mas optei por deixá-la meio escondida na região dos meus pés, pseudo-embaixo da poltrona, e nenhum comissário de bordo reclamou.

Minha mala na clandestinidade...

Minha mala na clandestinidade…

 

O espaço das poltronas eram  bom para pessoas de estatura baixa (como eu) a mediana, mas notei que pessoas maiores já tinham que testar um pouco a capacidade de adaptação física do corpo humano, para se encaixarem adequadamente nas poltronas. Um senhor obeso estava em minha fileira, e isso deixou bastante à vista que aquele tipo de poltrona não era adequado para pessoas acima do peso também. Um outro ponto é que as poltronas também reclinavam pouco (talvez por conta dessa falta de espaço para pessoas maiores).

O senhor acima do peso passou um pouco de aperto com as poltronas do 717

O senhor acima do peso passou um pouco de aperto com as poltronas do 717

Viajei ao lado da turbina, então experimentei intenso barulho nos primeiros momentos de voo. Após atingir a altura de cruzeiro, claro, o ruído diminuiu, e tudo ficou bem mais confortável. Senti demais a questão da pressurização, tanto na decolagem quanto no pouso, e meus ouvidos doeram bastante, de uma forma anormal, não sei ao certo o motivo. Ao final houve um aviso, após o pouso, que se tornou inaudível – tanto pela questão das barulhentas turbinas se resfriando, como pela minha momentânea surdez pós-voo.

Dentro da aeronave não há entretenimento, o que não foi um problema, pois nossa viagem durou apenas 1 hora e 40 minutos. Há serviço de bordo pago, descrito em cartões dispostos nos bolsões, mas também foi oferecido água e café gratuitamente. Minha bandeja tinha uns pedacinhos de qualquer coisa nela (que depois, ao olhar o cardápio, deduzi ser muffin), mas de uma maneira geral, o avião apresentava um bom estado de limpeza de conservação.

 

Limpei minha bandeja, mas esse pedacinho de muffin (palpite, de laranja) não quis sair.

Limpei minha bandeja, mas esse pedacinho de muffin (palpite, de laranja) não quis sair.

 O cartão com os lanches ofertados pela SAS

O cartão com os lanches ofertados pela SAS

O voo foi bastante tranquilo, e pousamos dentro do tempo previsto. O desembarque foi bem rápido e eficiente. Demoramos um pouquinho para pegarmos todas as malas das pessoas do grupo (pois estávamos em 15 pessoas), mas ao final deu tudo certo e todos saíram contentes, sem nenhum saldo de malas extraviadas.

Voo calmo e tranquilo sobre os escandinavos

Conclusão

Tendo em vista o preço da passagem e a oferta de vôos existente dentro do trecho realizado, acredito que vale a pena voar pela SAS – por mais que não seja impecável em todos os aspectos, a SAS se mostrou como sendo uma empresa que preza bastante pela pontualidade e pelo atendimento ao passageiro, e então todo esse conjunto de aspectos me fariam voar novamente por ela, bem como recomendá-la.

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Agradecemos à Juliana pela excelente avaliação, que certamente será bastante útil para os leitores que planejam visitar a região escandinava. Vale lembrar que a companhia já foi avaliada aqui no MD pelo leitor Marco Brotto. Já publicamos quase 100 avaliações de companhias aéreas! Veja todas as outrasConheça também nosso Ranking de Companhias Aéreas, com centenas de avaliações de nossos leitores!

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