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Como é voar com a Volaris

Marcel Bruzadin
16/02/2016 às 5:45

Como é voar com a Volaris

O Melhores Destinos publica hoje uma nova avaliação da companhia aérea mexicana Volaris, que opera entre mais de 60 destinos no México e nos Estados Unidos.

Apesar de sua operação ter se iniciado há somente 10 anos, em 2006, e com o objetivo de oferecer a melhor experiência de viagem aos seus passageiros, a Volaris atua hoje com uma frota de 50 aeronaves Airbus em mais de 200 voos diários entre os dois países da América do Norte.

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A avaliação de hoje nos foi encaminhada pelo leitor Gustavo de Sousa Silva, que estava de férias na Cidade do México, capital do país, e voou até Cancún com a Volaris. Confira o relato completo e veja se vale a pena voar com a companhia low cost mexicana.

Boa leitura!

Nossa viagem ao México seria a princípio somente para Cidade do México. Desta forma, já tínhamos bilhetes de ida e volta entre São Paulo e a Cidade do México, emitidos pela companhia aérea colombiana Avianca, mas ao pesquisarmos mais sobre o país, começamos a ter vontade de dar um mergulho no mar azul do Caribe.

Cotamos pela própria Avianca (que tem a Aeroméxico como parceira), diretamente com a Aeroméxico e buscamos também outras opções em sites que unem todas as companhias numa única busca, mas, os resultados nunca eram animadores, os preços estavam muito além do que estávamos dispostos a pagar. Importante ressaltar também que, até então, nenhum dos sites que utilizamos para buscar passagens aéreas mais baratas, retornou as companhias Volaris, Interjet e Viva Aerobus.

Sendo assim, tive a ideia de buscar “low cost Mexico” no Google e então as coisas coisas começaram a melhorar, afinal, conseguimos mais informações a respeito das companhias que operavam da Cidade do México até Cancún, o destino desejado por nós.

Escolhemos a Volaris pois a maior parte das pessoas falam dos atrasos constantes da Viva Aerobus (que era a empresa com os bilhetes mais baratos) e não poderíamos correr o risco de perder o voo de volta para o Brasil. Já a Interjet era a companhia que oferecia os preços mais caros.

Compra

Compramos as passagens direto pelo site da Volaris com o cartão brasileiro, sem nenhum tipo de problema e sem necessidade de avisar o banco sobre compra internacional. No momento da compra do bilhete, é possível incluir uma série de itens (com custo) em seu ticket, tais como: marcação de assento, impressão do cartão de embarque no guichê da Volaris, viagem com animais, aluguel de carro, etc.

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Optamos por não adicionar nada acreditando que o e-ticket viria para o e-mail e seria só imprimir como, até então, tínhamos feito em nossas outras viagens.

Nosso e-ticket não veio para o e-mail e só poderia ser impresso quando fizéssemos o check-in no aeroporto. Como precisamos ir até o aeroporto para trocar moedas na casa de câmbio, aproveitamos a oportunidade para ir até a Volaris para imprimir o bilhete. A funcionária nos entregou um pequeno ticket com o número de nossa reserva e disse que poderíamos embarcar com esse documento.

Check-in

Para o voo de ida, no trecho da Cidade do México (MEX) até Cancún (CUN) nós chegamos com cerca de uma hora de antecedência ao aeroporto – o que já é tarde, considerando que eles solicitam 2h de antecedência – pois tivemos problemas com o nosso transporte do hotel até o aeroporto.

Havia vários funcionários à disposição dos clientes para auxilio sobre o que deveria ser feito, e computadores disponíveis para impressão dos tickets, tudo isto em um espaço da Volaris. Deu tudo certo e foi muito tranquilo para despachar a bagagem e seguir para sala de embarque. Entretanto, nosso voo que estava marcado para sair às 10:00 da manhã só decolou às 11:00.

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No check-in do voo de volta foi um pouco diferente. O Aeroporto de Cancún não possui a mesma infraestrutura da Volaris que no Aeroporto de Cidade do México, então não conseguimos utilizar os totens automáticos do aeroporto para imprimir nossos bilhetes de embarque.

Alguns funcionários disseram que eu não conseguiria imprimir o ticket, mas, como eu nunca me conformo com o que não me agrada, fui lá no balcão contar “minhas histórias compridas”, dizer que os funcionários da companhia aérea da Cidade do México me garantiram que eu viajaria somente com aquele número de reserva. Com isso, deu tudo certo e embarcamos tranquilamente para o voo que saiu no horário em direção à Cidade do México.

Aeronave

Era um Airbus A320 de configuração 3-3 somente com classe econômica e alguns daqueles assentos “comfort” nas saídas de emergência.

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Tenho somente 1,80 de altura e tive que viajar com as pernas meio abertas ou teria de ficar extremamente ereto. Além disso, não havia nenhum entretenimento a bordo a não ser a revista do Free Shop, não havia bolsão para algum pertence menor que quiséssemos ter a disposição (havia somente o espaço onde estava a revista do Free Shop, instruções de emergência e cardápio, com aviso que não colocasse nada naquele compartimento – até porque não daria para tirar depois) .

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Na ida, todos os avisos foram feitos em espanhol e inglês através de uma gravação. Na volta, os avisos eram feitos pela própria tripulação e quase todos eram em espanhol e inglês, alguns somente em espanhol.

A solução para o entretenimento foi jogar no celular mesmo!

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Serviço de Bordo

O atendimento das comissárias de bordo era “ok”, não tinham cara feia, mas também não eram as mais simpáticas, cumpriam com suas funções com bastante educação! Inclusive, na ida havia muitas crianças no avião, que levantavam quando não era permitido, ficaram em pé durante decolagem/pouso, no colo dos pais, sem cinto de segurança e os comissários “não viram” ou fizeram vista grossa, pois passaram por essas pessoas nas situações mencionadas e nada foi dito.

Tínhamos à nossa disposição um cardápio com água, refrigerantes, sucos e bebidas alcoólicas, sanduíches, salgadinhos, nachos etc. Tudo era cobrado, inclusive a água.

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Na mensagem da empresa quando o avião pousa e eles agradecem por voar com a Volaris eles sempre mencionam que “para oferecer a menor tarifa, itens como alimentação, que não são fundamentais para todos, são cobrados a parte”.

Para nós, foi ok, por se tratar de um voo curto e porque na volta trouxemos uns hambúrgueres do hotel. Comprei só suco para acompanhar o hambúrguer, pois, não é permitido embarcar com líquido.

Retirada das bagagens

Extremamente rápido. Em Cancún, por exemplo, fui comprando as passagens para Playa del Carmen enquanto meu namorado retirava as bagagens. Retirar as bagagens foi mais rápido que comprar os bilhetes para Playa del Carmen.

Conclusão

Voltaríamos a voar com a Volaris para voos curtos como este (por causa do conforto a bordo) caso o preço seja mais competitivo, pois, consideramos que ela cumpre o que promete. Adicionaríamos somente o item de impressão do ticket no balcão do aeroporto, que custa cerca de US$ 1 ou 2 dólares e evita preocupações ou possíveis transtornos.

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