Chile proíbe música em restaurantes para combater pandemia
Chile proíbe música em restaurantes para combater pandemia
Já imaginou caminhar por um calçadão repleto de bares e restaurantes, e tudo totalmente silencioso? Uma medida inusitada foi anunciada na tarde desta terça-feira aqui no Chile: os restaurantes não poderão ter música ambiente, sem excluir estilos e muito menos nível de volume.
Conforme relatado pelas autoridades chilenas, este novo protocolo visa evitar que as pessoas cantem, tenham que falar em tons mais altos, e até mesmo eliminar a tentação de dançar, para evitar o contágio do Covid-19 desta forma.
Lembremos que o Chile aumentou suas restrições internas e externas, exigindo dos viajantes uma quarentena obrigatória para entrar no país. Além disso, grande parte das comunas de Santiago está na fase 2, que é uma espécie de alerta amarelo que inclui até quarentena obrigatória aos fins-de-semana.
Por algumas semanas, o Chile foi invadido por festas clandestinas, casamentos e aniversários, em que a polícia invadiu, prendendo hóspedes por não respeitarem as regras de lotação máxima para reuniões sociais. Foi por esta razão que o Ministério da Saúde, em conjunto com o Ministério do Interior, anunciou uma série de novos protocolos para controlar o não cumprimento desta medida, mas as novas restrições pouco têm a ver com o controlo das celebrações clandestinas.
É proibido comprar utensílios domésticos no supermercado
Outra das curiosas restrições anunciadas pelas autoridades, para as comunas com aumento de casos positivos, é a compra de alguns produtos em supermercados. Os chilenos, e quem visita o país, estão proibidos de comprar decoração, eletrodomésticos (inclusive televisores e videogames), brinquedos, roupas, eletrodomésticos (máquinas de lavar, geladeiras etc.) e artigos esportivos.
A medida visa limitar o comércio apenas ao essencial, além de reduzir o tempo gasto pelas pessoas no supermercado.
Os chilenos reagiram surpresos com as restrições, cuja eficácia no controle da pandemia é desconhecida até agora. Em mais algumas semanas, saberemos se este protocolo incomum ajuda a resolver a transmissão do Covid-19.