Primeiro barco voador do Brasil está perto de se tornar realidade na Amazônia


Primeiro barco voador do Brasil está perto de se tornar realidade na Amazônia
Imagine um veículo capaz de voar sobre os rios e chegar ao destino em um terço do tempo das lanchas mais velozes do mercado. Parece cena de filme, mas é de verdade. Chamado de Volitan, o inédito barco voador é projeto da startup AeroRiver em parceria com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), que esperam revolucionar o transporte de cargas e pessoas na Amazônia.
Barco voador inédito no Brasil
Com 18 metros de comprimento e aliando sustentabilidade e tecnologia, o barco voador de efeito solo poderá percorrer uma distância de até 450 quilômetros sem reabastecer, operando a uma altura de cinco a 10 metros sobre a água e velocidade de 150 km/h.
Além disso, o veículo emite menos carbono do que embarcações e aviões. O Volitan terá capacidade para transportar 10 passageiros ou uma tonelada de carga.
A legislação brasileira considera o barco voador como uma embarcação e não como um avião. Isso porque ele voa sempre muito baixo, bem perto da água. Sua estrutura foi feita para flutuar, apropriada para uso em áreas aquáticas como rios.
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(Foto: AeroRiver / Reprodução)
Diante dos desafios logísticos e ambientais enfrentados pela Amazônia, em que a construção de estradas enfrenta altos custos e grandes impactos ecológicos, a tecnologia promete uma revolução floresta adentro.
O principal impacto será social, com o transporte mais eficiente e rápido de pessoas e cargas essenciais para a população ribeirinha, como alimentos e medicamentos.
Atualmente o barco voador passa por testes técnicos. A AeroRiver espera que um protótipo do Volitan faça sua primeira viagem em 2025. A certificação do veículo ainda terá suas normas defindas por órgãos reguladores do Brasil. Se não atrasar, a estreia no mercado deve acontecer em 2026.
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Que ideia sensacional! Eu já fiquei curiosa para saber como seria voar baixinho assim, tão perto da água. Que comece a funcionar logo, principalmente para ajudar a população local. E você, o que achou? Comente abaixo e participe!