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Azul e Gol devem formalizar negociação sobre fusão nos próximos dias, diz jornal

Duda Machado
09/01/2025 às 11:40

Azul e Gol devem formalizar negociação sobre fusão nos próximos dias, diz jornal

A Azul e a Abra, holding que controla a Gol, estão prestes a assinar um memorando para começar oficialmente as negociações sobre uma possível fusão entre as duas empresas. A informação foi divulgada pelo jornal Valor Econômico.

Nós já sabíamos que as conversas estavam rolando desde o ano passado, conforme publicamos no post: Controladora da Gol, grupo Abra conversa com a Azul para “explorar oportunidades”. Mas, segundo o jornal, agora as empresas estão ainda mais perto de formalizar o início da negociação.

O memorando de entendimento, previsto para ser assinado ainda neste mês, é um passo inicial, mas importante para uma eventual união entre as empresas. Ele deve detalhar aspectos como estrutura administrativa e financeira, além de firmar o interesse das empresas em seguir com os planos até o final.

Inicialmente, a expectativa era de que o documento fosse formalizado em novembro de 2023. No entanto, o pedido de recuperação judicial da Gol nos Estados Unidos acabou adiando o cronograma. Apesar disso, segundo fontes ouvidas pelo jornal, as negociações avançaram.

Nos bastidores, há uma discussão sobre como essa união seria estruturada. Um dos cenários mais cogitados é a criação de uma corporação que manteria tanto a marca Azul quanto a Gol em operação separada. Esse modelo já foi adotado em outras fusões no setor, como a união entre Avianca e Gol, em que ambas continuaram operando com marcas separadas.

Outra possibilidade seria a formação de uma “joint venture” (consórcio), aproveitando o modelo de codeshare (compartilhamento de voos) que as duas empresas já utilizam. Nesse formato, as companhias poderiam expandir suas operações de forma integrada, mas mantendo as marcas.

Se confirmada, a união entre as duas companhias vai impactar bastante o cenário da aviação brasileira! De um lado, deve fortalecer financeiramente as empresas e reduzir o risco delas quebrarem. Do outro, vai diminuir a concorrência, podendo aumentar ainda mais o preço das passagens aéreas (ai, ai ai…).

No entanto, a fusão ainda depende de uma série de fatores burocráticos, regulatórios e financeiros, como a conclusão do processo de recuperação judicial da Gol nos EUA e a aprovação do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e da Anac.

A assinatura do memorando vai marcar mais um passo de um caminho complexo, mas muito relevante para o setor!

Nós entramos em contato com as assessorias da Gol e da Azul caso elas queiram comentar a notícia. Se as empresas comentarem, eu volto aqui para atualizar o post, combinado?


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