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Em recuperação judicial, Azul vai devolver mais seis aviões

Mateus Tamiozzo
16/06/2025 às 17:10

Em recuperação judicial, Azul vai devolver mais seis aviões

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Em um desdobramento de sua recuperação judicial, a Azul solicitou à Justiça de Nova York, onde o processo está sendo conduzido, a devolução de mais seis aviões de sua frota, chegando a um total de 17 até o momento. A empresa pretende se desfazer, agora, de três Embraer 190 e três ATR 72-600, segundo o jornal Valor Econômico.

Anteriormente, a Azul já havia feito pedido semelhante, referente a nove jatos Embraer 190 e dois aviões de carga. Nos documentos que deram início à recuperação judicial, a Azul informou a intenção de eliminar 35% de sua frota futura. A empresa alegou que a redução se refere a aviões já parados e a pedidos futuros. 

Questionada pelo Melhores Destinos se a redução já solicitada de frota resultará em cancelamentos de voos ou de rotas, a Azul não comentou.

Vale lembrar que, em março – ou seja, antes da recuperação judicial -, a companhia aérea cortou operações em 12 cidades brasileiras. Entre os motivos estavam a “crise global na cadeia de suprimentos” e “questões de disponibilidade de frota”. Dois assuntos diretamente ligados à manutenção e à entrega de novos aviões.

Problemas persistentes

Por falar em aeronaves paradas, esse é um problema que tem atingido não só a Azul, mas o setor de aviação de forma geral. O principal ponto se refere à manutenção dos aviões e à entrega de novos modelos, que têm sofrido atrasos principalmente pela falta de peças. Somam-se a isso a dificuldade em encontrar profissionais para integrar as equipes de bordo e a demanda por viagens, que não dá sinais de arrefecimento. Uma tempestade perfeita!

Para tentar driblar o problema, a Azul e outras empresas têm recorrido a um formato em que avião e tripulação são contratados de outras empresas. A companhia aérea brasileira, por exemplo, tem parceria com a EuroAtlantic a HiFly.

Voo da Azul para Madri retorna duas vezes seguidas

No entanto, Azul e EuroAtlantic estiveram nos holofotes nos últimos dias por conta de problemas consecutivos na viagem inaugural do Recife para Madri, que obrigaram o retorno do voo à capital pernambucana em dois dias seguidos. Segundo a plataforma de monitoramento de voos Flightradar, o Boeing 767-300 escalado pela EuroAtlantic para essas operações já tem 22 anos de uso, tempo considerado avançado para os padrões atuais da aviação – o que não significa, porém, que seja menos seguro!

A situação gerou reações até mesmo do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), que pediu à Anac a suspensão da parceria pelo uso de aviões e tripulações estrangeiras.

O primeiro voo da Azul na rota operado pela EuroAtlantic – com o Boeing 767 – pousou na capital espanhola somente nesta segunda-feira (16/06).

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