Boa notícia! Avianca anuncia oficialmente sua saída da recuperação judicial
Boa notícia! Avianca anuncia oficialmente sua saída da recuperação judicial
Boa notícia! A Avianca anunciou oficialmente sua saída processo de recuperação judicial. A empresa, que teve seu plano de reestruturação aprovado pela justiça nos Estados Unidos em novembro, chegou a um acordo com os seus credores após 18 meses de negociações.
O grupo conseguiu um total de US$ 1,7 bilhão (mais de R$ 9,6 bilhões no câmbio de hoje) em financiamentos, utilizando o mecanismo DIP (Debtor-In-Possession), onde o credor participa com todos os riscos da reestruturação financeira e operacional do negócio e, em troca, tem garantias para trocar seu empréstimo por ações da empresa. É o mesmo mecanismo utilizado pela Latam e pela Aeroméxico.
A companhia aérea vai continuar na Star Alliance e tem planos de chegar a 200 rotas com preços competitivos e uma operação mais eficiente. Os investimentos serão feitos numa nova holding, Avianca Group International Limited, que será baseada no Reino Unido.
“A Avianca manterá seus diferenciais competitivos, incluindo uma malha aérea robusta, um dos melhores programas de fidelidade, salas VIP e uma das soluções de carga mais importantes na região.”, destacou a empresa num comunicado.
É sempre bom lembrar que o grupo não tem vínculo com a Avianca Brasil, cuja falência foi decretada pela justiça brasileira em julho de 2020. A empresa brasileira licenciava a marca da holding internacional.
Planos da Avianca para o futuro
A Avianca pretende chegar a 130 aviões em atividade com mais de 200 rotas até 2025. Atualmente, no Brasil, a empresa mantém dois voos diários entre São Paulo e Bogotá. Já a rota entre o Rio de Janeiro e a capital colombiana passou para um voo diário nesta semana.
A Avianca planeja ainda avançar na fusão com a chilena Sky Airlines, que detém cerca de 23% do mercado chileno. E um dos principais mercados para o crescimento das duas empresas na região será o Brasil.
Apesar do negócio precisar passar por diversas barreiras legais e regulatórias nos países onde as empresas mantém negócios, não são esperadas grandes complicações. A Avianca não é relevante no Chile e nem a Sky na Colômbia. Além disso, as malhas aéreas das duas empresas quase não têm sobreposições.
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