GOL e Avianca Holdings anunciam novo acordo para compartilhamento de voos
GOL e Avianca Holdings anunciam novo acordo para compartilhamento de voos
A GOL e a Avianca Holdings anunciam um novo acordo de compartilhamento de voos (codeshare), permitindo que os clientes façam conexão direta em voos das duas empresas. A parceria permitirá, inicialmente, que a Avianca venda trechos a partir dos seus centros de operação em Bogotá e em Lima, contemplando 60 destinos nacionais e 16 internacionais da GOL, além de 26 destinos da Avianca na Colômbia, e outros 50 na América e na Europa.
Os clientes que adquirirem as passagens integradas terão a facilidade de despachar a bagagem diretamente para o destino final, em voos com conexões, e manter a mesma franquia para ambos os trechos.
As companhias informaram também que assinarão acordo entre seus programas de fidelidade, que permitirá aos membros dos programas de fidelidade Smiles e LifeMiles acumularem e resgatarem milhas nos voos de ambas as empresas. E para o próximo ano, até o final do primeiro trimestre, a GOL também prevê iniciar as vendas dos voos da Avianca em seus canais, tanto entre Brasil-Colômbia e Brasil-Peru, como nas rotas do interior destes países e demais destinos que o Grupo Avianca atua.
O acordo ainda depende das aprovações governamentais. A venda dos bilhetes está prevista para iniciar no fim de novembro.
Atualmente, a GOL disponibiliza 13 acordos de Codeshare, 14 acordos de Passageiro Frequente e 77 de Interline, incluindo companhias regionais como Passaredo, MAP e TwoFlex.
A Avianca Holdings já tinha anunciado acordo semelhante com a Azul em setembro, mas quer ampliar sua conectividade com mais cidades. O Presidente Arko Van der Werff afirmou também que a Avianca estuda ampliar seus voos para o Brasil. Atualmente, a empresa oferece rotas de Bogotá para São Paulo e para o Rio de Janeiro, e de Lima, no Peru, para as duas capitais no Sudeste e mais Porto Alegre.
Vale lembrar que a Avianca Holdings conseguiu empréstimos junto a United e a um fundo investidor, suspendeu temporariamente o pagamento de fornecedores e devolveu 24 aeronaves para tentar superar uma grave crise financeira que assolou a companhia, após anunciar um prejuízo de R$ 1,9 bilhão no 1° semestre de 2019. Segundo o presidente, 25 rotas não rentáveis foram suspensas esse ano.
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