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Governo argentino adia a volta dos voos para novembro

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11/08/2020 às 16:04

Governo argentino adia a volta dos voos para novembro

Para quem estava com planos de ir à Argentina no próximo mês temos más notícias. O governo do país só deve liberar o retorno dos voos em novembro. Dada a incerteza dos passageiros e das companhias aéreas sobre se será possível viajar a partir de setembro, como havia sido previsto em abril, o ministro dos Transportes, Mario Meoni, disse que “até que as autoridades de saúde tenham uma imagem mais clara da situação geral, os voos continuarão restritos”. A nova data seria em novembro.

Com apenas 20 dias para o início de setembro e sem definição, era mesmo improvável que fosse possível voltar a voar no próximo mês, pois as companhias aéreas precisam se preparar. Principalmente Flybondi e Jetsmart, que poderiam ter que operar a partir de Ezeiza em vez de sua base em Palomar, um aeroporto que está fechado.

De fato, o ministro reiterou que ter “três aeroportos na área metropolitana não é razoável, não se justifica com base na movimentação de passageiros do setor, o que torna o negócio não rentável”.

No final de abril, o governo proibiu as companhias aéreas de venderem passagens para voar antes de setembro, por isso muitos passageiros compraram voos  para viajar a partir daquele mês, principalmente na última Hot Sale, em que a Aerolíneas Argentinas teria batido um recorde e vendido cerca de 50 mil passagens para datas que agora não estarão disponíveis para voar.

Segundo Meoni, o Poder Executivo está “em conversas e análises permanentes com o setor de saúde para avançar na autorização de voos, principalmente a pedido de governadores que tenham necessidades nesse sentido”. O ministro admitiu que espera uma vacina contra o Coronavírus voltar à normalidade antes da pandemia. Outros países da região, como México, Brasil e Chile, nunca deixaram de fazer voos, como na maior parte do mundo.

Na Argentina, os poucos voos domésticos e internacionais disponíveis são especiais, para residentes que precisam retornar à sua província ou país, mas as viagens turísticas não estão habilitadas.

“Esperamos que o transporte aéreo volte nos próximos 60 dias”, afirmou Meoni, apontando para o retorno das operações para novembro, e “a aplicação unificada de protocolos de saúde e atendimento individualizado aos passageiros será fundamental”.

Aerolíneas Argentinas, Flybondi e Jetsmart apresentaram seus protocolos de saúde há meses e os implementaram nos voos especiais que realizaram neste período.

A IATA já estava preocupada com a situação do setor na Argentina e resta saber se ela voltará a conversar com o governo. Embora a organização já tenha tentado, sem sucesso, convencer as autoridades a ajudar as companhias aéreas, que empregam 330 mil pessoas e contribuem com 12 bilhões de dólares para o PIB da Argentina (cerca de 2,1%).

Nesse período, uma das principais operadoras do país, a Latam, fechou suas operações de voos domésticos e existem várias companhias aéreas que podem desaparecer. Por enquanto, a única certeza é que os voos não retornarão em setembro, e teremos que aguardar mais novidades.

Mais informações no Mejores Destinos Argentina.

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