American Airlines pede concordata


American Airlines pede concordata
A American Airlines, umas das maiores empresas aéreas do mundo, acaba de anunciar que pediu “proteção” ao Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos. Isso não significa que a empresa tenha falido, mas garante que ela continue com as atividades enquanto passa por uma reestruturação que evite seu fechamento. Para isso é nomeado um administrador judiciário, com poder de vender ativos como imóveis e unidades e organizara divisão dos valores obtidos entre os credores da empresa.
Este recurso da lei americana é utilizada por empresas que estão com dificuldades financeiras e precisam de tempo para fechar acordos com seus credores sem que estes tomem medidas judiciais ou mesmo peçam sua falência. Enquanto a empresa vai se reorganizando financeiramente ela precisa submeter todas as informações a um juiz de falências.
Há cerca de dois meses circulavam boatos de que a American Airlines estava próxima de fazer um pedido desses. Todo o setor aéreo americano tem enfrentado problemas financeiros, tanto que a AA era a única grande companhia do país que ainda resistia ao pedido de concordata, adotado pela United Airlines, US Airways, Delta e Northwest.
Como dissemos, por enquanto não haverá nenhuma alteração para os passageiros da American Airlines. Todavia, ao longo do processo podem ser tomadas medidas como o fim de rotas e devolução de aeronaves e, ao final do período de recuperação, caso a empresa não consiga restaurar sua saúde financeira, ela poderá ser vendida ou mesmo encerrar suas atividades por um pedido de falência.
Fundada em 1934, a American Airlines tem uma frota de mais de 600 aviões e é a empresa que tem mais voo ligando o Brasil aos Estados Unidos.
Mais informações em https://aa.mediaroom.com/index.php?s=43&item=3397 (em inglês)