Vai decolar? Aeroporto no litoral paulista já tem prazo para iniciar voos comerciais
Vai decolar? Aeroporto no litoral paulista já tem prazo para iniciar voos comerciais
Apresentado em 2021, o projeto do Aeroporto de Guarujá, no litoral de São Paulo, deve finalmente sair do papel em 2026. Essa é a expectativa da gestão municipal, que acredita ser possível que o terminal esteja apto a receber voos até, no máximo, junho do ano que vem.
Atualmente, os trabalhos estão concentrados no terminal de passageiros. O espaço será provisório, com estrutura modular composta por 21 peças, e ocupará uma área de 302 metros quadrados. A capacidade operacional será de até 24 passageiros simultaneamente.
Na primeira fase, o destaque das obras ficou com a nova pista de pousos e decolagens, que tem 1.390 metros de comprimento por 45 metros de largura. É maior, por exemplo, do que a do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
O aeroporto está sendo construído na Base Aérea, no Jardim Cunhambebe, no distrito Vicente de Carvalho, em Guarujá – perto de Santos, Praia Grande e Bertioga.
Aeroporto poderá receber apenas aviões menores
A previsão, neste momento, é que o Aeroporto de Guarujá receba aeronaves da categoria 2B, como os modelos Grand Caravan C208B, Super KingAir 350 e ATR 42-600, chegando a transportar, no início das operações, até 50 passageiros por voo.
Sob esse contexto, a única companhia aérea – entre as três grandes – que poderia operar em Guarujá seria a Azul, e por meio de sua subsidiária Azul Conecta, que tem uma frota de Cessna Grand Caravan. O avião tem capacidade para nove passageiros.
Em nota ao Melhores Destinos, a companhia afirmou que “como empresa competitiva, está sempre atenta ao mercado e avalia constantemente as possibilidades de incremento de sua malha. Neste momento, não há definição sobre um planejamento de operações no Guarujá“.
Vale ressaltar que a estrutura do aeroporto é provisória, e futuramente poderá ser ampliada para acomodar operações maiores. Já há articulações em andamento com Azul, Gol e Latam para que Guarujá e região entrem no mapa da aviação comercial brasileira.
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