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Conheça o novo Vila Galé Touros, o maior resort all-inclusive do Rio Grande do Norte

Bruna Scirea
13/11/2018 às 11:01

Conheça o novo Vila Galé Touros, o maior resort all-inclusive do Rio Grande do Norte

Estivemos hospedados por três noites no Vila Galé Touros, o mais novo resort all-inclusive da rede portuguesa, localizado no litoral norte do Rio Grande do Norte. A cerca de uma hora e meia de Natal, o hotel fica próximo às piscinas naturais Parrachos de Maracajaú e às praias de São Miguel do Gostoso. Veja como foi a nossa experiência!

Inaugurado em setembro de 2018, o Vila Galé Touros é o oitavo resort da rede portuguesa no Brasil. Apesar do serviços de cada unidade seguirem um mesmo padrão, é sabido que cada hotel reserva suas particularidades. No entanto, talvez nenhum deles ofereça ao hóspede uma experiência tão peculiar quanto o Touros: a possibilidade de curtir todas as maravilhas de um resort, só que em uma região ainda não tão turística – o que permite um contato próximo com a população local, passeios mais exclusivos e, claro, longos trechos de praia praticamente desertos… e com muito vento!

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O resort all-inclusive Vila Galé Touros fica à beira da praia, no litoral norte do RN

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O maior resort all-inclusive do Rio Grande do Norte, avaliado com nota 9,0 no Booking e que possui uma das melhores praias do Brasil, está localizado a cerca de uma hora e meia ao norte de Natal. Para chegar lá, é preciso ir até o município de Touros e se afastar cerca de 5 quilômetros do centro da cidade, em direção a uma área praticamente inabitada, tomada por dunas, cactos, coqueiros e um mar incrivelmente esverdeado. Ali, cravejado quase em meio ao nada, bem à beira da praia, foi erguido um complexo com mais de 500 quartos divididos em nove blocos, seis restaurantes, três piscinas, quadras de esportes, espaços para crianças, academia, spa, além de um projeto paisagístico que garantiu mais verde ao cenário árido.

Como chegar

Cheguei ao Vila Galé Touros depois de três horas de voo desde São Paulo e uma hora e meia de transfer a partir do Aeroporto de Natal (realizado pela empresa Luck Receptivo, com custo de R$ 160 por pessoa/trecho ou R$ 460 para 4 pessoas/trecho). No aeroporto, outras empresas também oferecem o transfer até o resort, entre elas: Potiguar Turismo (R$ 370 por pessoa ida e volta) e a Van Service (R$ 600 por trecho, valor total para até 10 pessoas). A região também conta os serviços de Uber – que, pela estimativa que fizemos, fica entre R$ 185 e R$ 266 o trecho (transporte de até 4 pessoas).

Conforme a recepção do hotel, as corridas de táxi do aeroporto até o resort também ficam na faixa dos R$ 180. Partindo do aeroporto, não há opções de transporte público até o Vila Galé – há apenas uma linha de ônibus da empresa Cabral, que sai da rodoviária de Natal e vai até a cidade Rio do Fogo, passando por Touros (distante 5 km do Vila Galé Touros).

Quem preferir fazer passeios pela região por conta própria, tem ainda a opção de alugar um carro. São várias as empresas com loja no Aeroporto de Natal, como a Avis, Movida e a Herz.

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Veja a seguir como funciona o resort e como foi a nossa experiência na nossa estadia de três noites por lá:

Quartos

São quatro os tipos de quartos oferecidos no Vila Galé. A suíte normal, em que fiquei, é a opção mais em conta e tem uma ampla cama de casal, banheiro simples, televisão a cabo, frigobar, guarda-roupas, ar-condicionado, uma pequena mesa com poltronas e, para apreciar ainda mais a bela vista do mar ou do resort, uma sacada com rede. Os quartos tem mobiliário simples, mas bastante funcional. Meu destaque vai para a cama confortável e o chuveiro quentinho e com bom jato. As diárias no apartamento standard partem de R$ 840 na baixa temporada e de R$ 1.097 na alta.

Famílias com crianças podem optar ainda pelos quartos localizados no primeiro andar, que não têm sacada, mas contam com duas camas de casal. Para famílias que prezam pela privacidade, existe a opção de se hospedar em quartos conjugados: é como duas suítes conectadas por uma porta – no entanto, uma delas tem cama de casal, e a outra, sofá cama. Por fim, o resort disponibiliza dois bangalôs em uma área mais reservada, bem próxima ao mar – são os únicos quartos com banheira de hidromassagem e os preços são mais elevados (cerca de 30% mais caro do que as diárias no apartamento standard). Veja no fim do post a tabela com os preços inicias para cada acomodação na alta e na baixa temporadas.

Restaurantes

Os hóspedes podem dividir suas refeições em seis restaurantes, que garantem opções de alimentação 24 horas. O coringa deles é o Versátil, onde são servidos buffet de café da manhã, em almoço e janta, alem de chá da tarde e algumas opções para beliscar caso dê fome na madrugada.

No café da manhã tem opções de frutas, cereais, pães, panquecas, omeletes, tapiocas, além de um buffet de frios, carne de sol, frango desfiado e mais opções doces e salgadas. No almoço, há sempre carnes grelhadas e, nos dois dias em que almocei por lá, havia ensopado de frutos do mar. O buffet ainda oferece muitas opções de acompanhamentos, saladas, frutas, sopas e sobremesa. Para beber, estão disponíveis sucos, refrigerantes, espumantes e vinhos tinto, branco e rosé.

Conforme o número de noites da reserva, o hóspede ganha vouchers para agendar jantares nos restaurantes à la carte: Fado, de comida portuguesa; Massa Fina, de pizzas; Potiguar, culinária regional; Inevitável, gastronomia mediterrânea e o Nep Lounge, restaurante infantil. Para estadias de três noites, os hóspedes ganham um voucher; a cada 5 noites, são dois vouchers, e para estadias de 7 ou mais noites, são oferecidas 3 reservas nos restaurantes à la carte.

Na primeira noite fui conhecer o Fado. No cardápio da cozinha portuguesa estavam, entre outos, clássicos como caldo verde, salada de bacalhau com grão de bico, arroz de pato, pescado à milanesa. Eu optei pela salada de polvo de entrada e o bacalhau à brás de prato principal – os dois estavam bem saborosos, mas eu estava com tanta fome (recém chegada de viagem), que achei os pratos um pouco pequenos. De sobremesa, fui de arroz doce. Tudo isso desceu perfeitamente com o vinho rosé – que, assim como todos os rótulos servidos na rede Vila Galé, são produzidos na vinícola da empresa no Alentejo, Portugal.

Na segunda noite conheci o Inevitável, que já carrega no nome o elogio que faço aqui. Em um ambiente bem menor e mais sofisticado, o restaurante serve comida mediterrânea. Para a entrada, há opções como salada de atum e carpaccio de polvo, o meu escolhido. De prato principal, preferi o saborosíssimo risoto de camarão com moranga e coentros, mas era possível também pedir lagosta com legumes, carré de cordeiro, escalopes de mignon, entre outros. Para a sobremesa, fui de maçã ao vinho, com sorvete de creme e amaretto – mas havia brownie, frutas, flan de côco com coulis de manga, crème brûlée. De acordo com o Vila Galé, os cardápios não costumam ser atualizados com muita frequência – então você certamente encontrará as opções aqui descritas quando se hospedar lá.

Na terceira e última noite, foi a vez de provar as pizzas do Massa Fina. Iniciei os trabalhos com uma salada de folhas com manga e queijo fresco. Depois, escolhi uma pizza portuguesa, que veio com a massa superfininha e recheio delicioso. De sobremesa, provei um pedacinho da pizza de nutella com banana do pessoal que me acompanhava na mesa – porque, a essa altura, já não havia mais espaço para nenhuma sobremesa inteira.

Nos intervalos entre as refeições é possível fazer lanches na área próxima à piscina e tem ainda café da tarde em frente ao restaurante principal, onde também são servidos lanches para beliscar na madrugada, caso a fome substitua o sono.

Entretenimento

A área das piscinas, a poucos metros da praia, é certamente o ambiente mais frequentado do resort. É para lá que os hóspedes vão no meio da manhã, quando o sol já está de rachar (vale lembrar que amanhece por volta das 5h na região). São duas piscinas: em uma delas, a maior, está localizado um bar – e não é preciso nem sair da água para pegar drinks, sucos e outras bebidas; na outra, há cadeiras parcialmente submersas e é onde são realizadas as aulas de hidroginástica. E não faltam áreas para descanso: entre as piscinas e a praia, há um gramado com várias redes e quiosques com sombra. Já na praia, vigiada por um salva-vidas, estão disponíveis cadeiras e espaços de sombra, além do mar esverdeado e quentinho, que só não é tão calmo em função da força do constante vento.

Estive no resort no fim de outubro, quando a ocupação era de aproximadamente 60% da capacidade. Como não estava muito cheio, pude aproveitar muito bem esses espaços públicos, como a piscina e as áreas próximas à praia. Como existem muitas cadeiras para sol e as piscinas são bem grandes, imagino que não falte espaço para relaxar – mesmo em dias de lotação total.

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Logo à frente das piscinas está a praia, de mar quente e água esverdeada

Entre as atividades oferecidas para crianças e adultos, ainda estão a caminhada, aulas de yoga, bike, atelier de artes plásticas e culinária, além de workshops de relaxamento. Além de caminhadas pela praia, logo à frente do resort, os hóspedes também podem fazer uma pequena trilha ecológica em meio ao um hectare de mata nativa, que foi preservada em um dos cantos do complexo. Neste espaço verde, há equipamentos para atividade física ao ar livre. Para os que preferirem, existe ainda uma academia fechada, junto ao spa, que conta com piscina térmica e jacuzzi e oferece massagens e tratamentos não inclusos nas diárias (com valores a partir de R$ 90).

Após a janta, é o bar localizado no hall do hotel que reúne os hóspedes que desejam esticar um pouco mais a noite – mas não muito, já que o serviço é encerrado à 1h. Ali, vi o chão virar uma pista de dança, com desinibidos de todas as idades copiando passos da equipe de entretenimento. Na noite seguinte, um divertido e democrático karaokê tomou conta do espaço, revelando talentos e também alguns desastres (rs).

Diversão para crianças

A criançada tem passatempo garantido em área especial: uma rasa piscina cercada, com escorregadores e trampolins. Mesmo com poucos dias no hotel, pude presenciar animados monitores guiando grupinhos de crianças de um lado para o outro, com direito a pausas para refeições em conjunto. Logo à frente do espaço kids, está uma das marcas registradas da rede Vila Galé: um tabuleiro de xadrez em tamanho real – outra opção de entretenimento para o pequenos e os nem tão pequenos assim.

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Área para crianças com piscina, escorregadores e o restaurante infantil, o Nep Lounge

Nossa avaliação

O Vila Galé Touros é a base ideal para conhecer uma região ainda pouco explorada do litoral do Rio Grande do Norte, mas com atrações belíssimas, como as praias de São Miguel do Gostoso e as piscinas naturais Parrachos do Maracajaú. O resort oferece bastante conforto em um cenário paradisíaco, com destaque para a cor esverdeada do mar e a praia praticamente deserta.

Quando fomos, o hotel estava aberto há apenas dois meses. Os funcionários, que são em maioria moradores da cidade de Touros, muitos tendo a oportunidade do primeiro emprego, são extremamente simpáticos – ainda que se percam um pouco no atendimento, principalmente nos restaurantes. Mas esse é um ponto que, com o tempo e um pouco mais de prática, certamente será superado, já que boa vontade não falta na equipe.

As comidas são saborosas e para todos os gostos – os adeptos da alimentação mais saudável, por exemplo, encontram várias opções de saladas, grelhados e pratos low carb. Os quartos são simples, mas bem limpos, com cama espaçosa e confortável e boa ducha para banho. Já em algumas áreas comuns, como corredores dos blocos, por exemplo, a limpeza poderia ser reforçada – em alguns cantos é possível ver que não faz muito tempo que a construção foi concluída. Os jardins, com árvores ainda se desenvolvendo, são impecáveis, e há funcionários circulando por todo o hotel a todo momento – ou seja: fica muito fácil tirar qualquer dúvida, solicitar ajuda ou pelo menos receber um bom dia/ boa tarde/ boa noite sempre muito cordial e verdadeiro.

O resort, no entanto, está distante do Aeroporto de Natal e não há transporte público até lá, o que acaba encarecendo um pouco mais a viagem. O hotel também não está muito perto das cidades mais próximas, como Touros e Perobas, então para fazer passeios será necessário alugar um carro ou contratar serviços particulares.

E por fim, é preciso considerar que um resort all inclusive tem o seu preço – se você for daqueles turistas que preferem uma pousada ou hospedagem mais simples e passar os dias aproveitando as atrações da redondeza, pode ser que os valores das diárias não tenham um bom custo-benefício. Agora, se os preços estiverem dentro do seu orçamento e os planos forem de relaxar e aproveitar as piscinas, praia logo à frente e comida e bebida liberadas, o Vila Galé é com certeza uma ótima opção!

Veja os valores iniciais para cada acomodação na alta e na baixa temporada:

Acomodações: suíte (dois adultos + duas crianças de até doze anos ou apenas dois adultos), suíte família (dois adultos + duas crianças de 12 anos ou apenas dois adultos), apartamento família (dois adultos + duas crianças de 12 anos ou apenas dois adultos) ou apartamento standard (dois adultos + 1 criança de até 12 anos).

* A editora viajou à convite da rede Vila Galé

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E você, já se hospedou no Vila Galé Touros? Como foi a sua hospedagem? Conte pra gente nos comentários abaixo!

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