logo Melhores Destinos

Diversão no Japão: um dia pelas atrações do parque Tokyo DisneySea

Avatar
13/04/2018 às 17:14

Diversão no Japão: um dia pelas atrações do parque Tokyo DisneySea

O leitor Manuel Victor Almeida é fã do mundo Disney e, como não poderia deixar de ser, aproveitou a viagem ao Japão para inserir no roteiro um dos parques de diversão do Disney Resort em Tokyo. Confira o relato de Manuel sobre um dia inteiro pelas atrações do DisneySea. O post está cheio de dicas e informações sobre esta divertida atração na capital do Japão!

Um dia de diversão no Tokyo DisneySea

* Por Manuel Victor Almeida

Em novembro de 2017, estive em Tóquio, aproveitando uma promoção anunciada pelo Melhores Destinos. E, como um grande fã do mundo Disney, fui conhecer o Tokyo Disney Resort, o primeiro complexo da franquia inaugurado fora dos Estados Unidos. Lá estão dois parques temáticos: o Tokyo Disneyland e o Tokyo DisneySea. Como o Tokyo Disneyland segue a mesma ideia do Magic Kingdom (Orlando) e do Disneyland Park (Paris), parques que já conheço, optei por conhecer o Tokyo DisneySea, que é um parque original e não se assemelha a nenhum outro.

Mapa do Complexo e do percurso do Disney Resort Line, disponível no site do parque

Localização e como chegar ao parque

O complexo está localizado em Urayasu, Chiba, na região metropolitana de Tóquio. Geralmente, quem está hospedado na região central de Tóquio leva cerca de 50 minutos para chegar ao parque. Seu acesso principal é através da estação de trem Maihama (na JR Keiyo) – a opção mais simples e barata, cerca de ¥ 215 (equivalente a 2 dólares). Para quem achar confuso o sistema de trens de Tóquio, basta entender que a cidade é servida basicamente de três sistemas que operam juntos: o JR East, Tokyo Metro e o Toei Subway. Caso uma região não seja servida por uma linha da JR, basta descobrir um ponto de integração, fazer a transferência e chegar a estação Maihama.

Disney Resort Line – Resort Gateway Station – integração com a estação de trem de Maihama

Ao chegar no complexo, é preciso adquirir o bilhete do Disney Resort Line, a linha que circula dentro complexo. Diferente dos parques de Orlando, por exemplo, esse sistema de transporte é pago e custa ¥ 260 (cerca de 2,4 dólares) para uma única viagem. Menores de 11 anos pagam a metade desse valor e crianças com menos de 6 anos não pagam. A linha funciona das 6h à meia-noite, todos os dias e possui 4 estações: Resort Gateway Station (localizada na saída da estação de trêm da JR e acesso ao Ikspiari, equivalente ao Disney Springs), Tokyo Disneyland Station, Bayside Station (onde estão alguns hotéis oficiais do complexo) e a Tokyo DisneySea Station. As estações são limpas, bonitas e bem sinalizadas em inglês. Operam com trens modernos, confortáveis e decorados com o tema do Mickey.

Onde comprar o ingresso e quanto custa

É possível comprar o ingresso nas bilheterias de cada parque ou através do site tokyodisneyresort.jp. No site, o idioma principal é o japonês, mas é possível alterar para inglês, chinês, coreano, tailandês ou indonésio. Diferente dos sites da Disney dos EUA e Paris, não há opção em português. O valor do ingresso para um dia no parque custa ¥ 7.400 (mais ou menos 70 dólares) para adultos. Idosos pagam ¥ 6.700 (equivalente a 63 dólares), jovens entre 12 e 17 anos ¥6.400 (60 dólares), crianças entre 4 e 11 anos ¥ 4.800 (45 dólares) e menores de 4 anos não pagam. Para pessoas que tiverem interesse em chegar aos parques após as 18h, há um ingresso especial chamado After 6 Passaport que custa ¥ 4.200 (39 dólares).

Saiba como tirar o visto japonês clicando aqui!

O horário de funcionamento do parque é das 8h às 22h. No dia em que fui, cheguei por volta das 9 horas e as bilheterias não estavam lotadas. Bem ao centro, ao lado das bilheterias, estão as catracas para entrar no parque. Primeiro, há uma pequena revista, que serve basicamente para quem leva mochila ou bolsa. Após essa etapa, há diversos leitores para scanear o código de barras impresso no bilhete que libera a catraca.

O parque

O Tokyo DisneySea apresenta a ideia de uma volta ao mundo através dos oceanos. Foi desenvolvido para ter uma temática mais madura, mas respeitando o mundo da fantasia Disney. Na entrada, logo após as catracas, está a The DisneySea AquaSphere, símbolo do parque, que nada mais é que um grande globo terrestre em uma fonte que esguicha água ao longo do dia.

DisneySea AquaSphere, símbolo localizado na entrada do parque

O parque é dividido em diversas áreas. A primeira, onde todos são obrigados a passar por ser a entrada, chama-se Mediterranean Harbor e tem suas construções inspiradas em Veneza. Quase tudo remete à cidade italiana e é possível até fazer um passeio nas gôndolas na atração que se chama Venetian Gondolas.

A outra atração na área é o Fortress Explorations, um passeio a pé por dentro de uma fortaleza medieval. Nessa mesma área do parque, é possível ver o Monte Prometheus, uma construção muito imponente e outro símbolo do parque – um grande vulcão localizado em um lago bem ao centro do parque que, ao longo do dia, emite sons de explosão, fumaça e fogo.

A partir dali, é possível se deslocar para direita ou esquerda e explorar as outras seis áreas do parque. O complexo conta com um sistema gratuito que permite acessar filas exclusivas e mais rápidas para as atrações, o fastpass. No Tokyo DisneySea, funciona da seguinte maneira: nas atrações mais disputadas, há totens para imprimir o fastpass. Esse bilhete indicará o horário que será possível retirar o próximo e o horário para se direcionar a atração e acessar a fila mais rápida. Basicamente é preciso usar um para retirar o próximo.

Em meados de novembro, o parque já estava completamente decorado para o Natal. Quando cheguei, decidi começar pela direita, em sentido anti-horário e comecei pela Mysterious Island. Essa área é inspirada nos segredos escondidos embaixo da terra e do mar e conta com duas atrações. A Jorney to the Center of the Earth é um carrinho tipo de montanha-russa que passa por diversos cenários que imitam o centro da Terra, oscilando entre um passeio calmo e subidas e descidas mais velozes (mas nada tão radical). Nesse, demorei cerca de 1h na fila.

Atração 20.000 Leagues Under the Sea, na área Mysterious Island

Já a 20.000 Leagues Under the Sea, a outra atração da área, tinha fila mais rápida, de cerca de 30 minutos. É um submarino que simula um passeio no fundo do oceano para observar seus segredos. Eu, honestamente, achei essa segunda bem sem graça.

Fui a um dos restaurantes da área para um lanche rápido, o Nautilus Galley, que possui uma vista espetacular da região. Pedi um guioza, que estava ruim (com muito gosto de gengibre) e um café latte que estava ótimo.

A área seguinte é a Mermaid Lagoon, dedicada completamente a Ariel, a pequena sereia. É uma área muito bonita, porém quase todas as atrações são para as crianças, o que me levou a pular essa região – retornaria mais tarde, caso houvesse tempo.

Área Mermaid Lagoon

Logo em frente, está Arabian Coast, com a temática do filme Aladdin, que conta com 4 atrações: Caravan Carousel. Sindbad’s Storybook Voyage, The Magic Lamp Theater e Jasmine’s Flying Carpets. As duas primeiras eu não fui, mas, pelo que li, trata-se de um carrossel do gênio da lâmpada e um passeio na água narrando a história do Simbá, respectivamente. O Magic Lamp Theater é o único na área que conta com fastpass (mas, como não havia fila, não solicitei). Nele acontece um show de mágica 3D que achei interessante, mas não aproveitei pois era completamente em japonês.

Área Arabian Coast

Já o Jasmine’s Flying Carpets é idêntico ao The Magic Carpets of Aladdin do Magic Kingdom e, embora infantil, é divertido e eu sempre faço questão de ir. Havia uma fila de 25 minutos aproximadamente. Não fui a nenhum restaurante dessa área, mas comprei o tradicional sorvete/picolé com o formato das orelhas do Mickey, só que com sabor de melão. Achei sem gosto.

A Lost River Delta simula as ruínas de uma civilização antiga da América Central. Nela é possível visitar o Mickey e outros personagens da Disney, além de contar com duas atrações interessantes. A Raging Spirits é uma montanha-russa de madeira com pouca emoção, mas com direito a um looping. Achei legal, mas nada de mais. A fila normal demoraria 80 minutos, mas usei o único fastpass que consegui e esperei cerca de 5 minutos. A outra atração, o Indiana Jones Adventure: Temple of the Crystal Skull foi uma das que mais gostei. É muito bem construída, realista e simula uma aventura com o cenário do filme.

Nessa, além do fastpass, há fila para quem vai sozinho, chamada single rider. Inclusive, foi a que usei e demorei cerca de 10 minutos – a fila normal indicava espera de 120 minutos. No Mickey & Friends’ Greenting Trails é possível encontrar o Mickey, a Minnie e o Pateta; e no iSaludos Amigos está o Pato Donald. Todos os personagens estão caracterizados como aventureiros devido à temática do parque e da área.

Nessa área, resolvi almoçar e fui ao Yucatan Base Camp Grill, o principal restaurante. Escolhi uma carne de porco defumada, acompanhada de arroz mexicano e vegetais. Além do prato principal, havia uma salada e um refrigerante (escolhi de melão). Havia muita fila para entrar no restaurante e para realizar o pedido. O atendente falava inglês com dificuldade, mas era muito simpático. A refeição custou ¥1.320 (cerca de 12 dólares). O restaurante é completamente temático, muito bonito e com muitas mesas disponíveis, mas o sabor fica muito a desejar.

Port Discovery é a região que parece uma marina futurística com uma grande baía. Nessa área estão duas atrações e uma só conta com fastpass: a Nemo & Friends SeaRider, um simulador que passeia no cenário do filme Procurando Dory. Infelizmente, a atração tinha uma fila com espera de 180 minutos e, por isso, não fui. A outra atração é a Aquatopia, que são barcos para duas pessoas que percorrem um trajeto determinado, lembrando o carrinho bate-bate, mas na água. Aguardei cerca de 30 minutos nessa atração. É divertido, mas, para um adulto, se houver muita fila, talvez não valha a espera.

Nessa área não há muitas atrações, mas é uma das mais bonitas para admirar o cenário e tirar muitas fotos. Fui para a área seguinte usando o DisneySea Eletric Railway, um trem que possui algumas paradas dentro do parque. O procedimento para usá-lo é semelhante ao de ir a uma das atrações: é necessário aguardar a sua vez em uma fila (que, nesse ponto, demorou uns 10 minutos) e obrigatoriamente descer na parada seguinte.

A última área é a American Waterfront. Para mim, a área mais bonita do parque. A região recria New York de antigamente e sua região portuária de forma que impressiona nos detalhes. Há muitos restaurantes nessa região, inclusive dois deles estão dentro de um grande navio, muitas lojas e três atrações. Duas delas eu não fui: a Turtle Talk, por se tratar de interação feita com o personagem Crush do filme Procurando Nemo (em japonês), e Toy Story Mania que é uma atração para acertar os alvos semelhante ao Buzz Lightyear’s Space Ranger Spin do Magic Kingdom, só que 3D.

A última atração que visitei no parque foi a Tower of Terror, semelhante a The Twilight Zone: Tower of Terror do Disney’s Hollywood Studios, só que com outro tema. Esse foi o brinquedo que mais enfrentei fila, cerca de 1 hora e 40 minutos. É bem radical e, para quem gosta, vale a pena. Enfrentei uma boa fila também para comprar pipoca. Embora eu tenha optado por uma tradicional, haviam sabores bem diferentes: chá com leite, melão, cappuccino, curry, chocolate branco e outros que não lembro.

Monte Prometheus à noite

À noite, no lago principal, acontece o maior show do parque chamado Fantasmic. Os principais personagens da Disney surgem em barcos iluminados, regado de muitos efeitos na água, projeções, música, efeitos especiais e fogos. Vi o show de longe, na fila do Tower of Terror. O que achei uma pena, pois pareceu ser muito bonito. Às 22h20 saí do parque rumo a Tóquio. Com os pés completamente destruídos, pois só havia sentado para almoçar, ainda enfrentei muita fila no Disney Resort Line e na estação de trem Maihama para mais uns 50 minutos de trem e metrô.

Minha avaliação sobre a visita ao parque

O parque é um dos mais bonitos da Disney que já visitei, mas é extremamente lotado. E, pelo que li em diversos lugares, isso acontece em qualquer época do ano. Para se ter noção, nas barraquinhas espalhadas pelo parque, formam-se filas enormes para comprar água, por exemplo. Portanto, é indispensável saber o que fazer, o que ver e, principalmente, decidir quais atrações visitar.

Além disso, é importante procurar as atrações mais disputadas para conseguir fastpass, pois costumam se esgotar antes das 10h para os agendamentos que vão até as 22h. Acreditem!

Embora Tóquio seja uma cidade incrível e com uma infinidade de coisa para fazer ou visitar, o Tokyo DisneySea é um parque exclusivo e bem diferente. Por isso, para quem realmente é fã do mundo Disney, é inadiável. Visitar o parque todo em um dia é uma verdadeira maratona, é preciso bom estado de saúde para conseguir. Se estiver com crianças, idosos ou pessoas com dificuldade de locomoção, é melhor dividir o parque em dois dias, ou aceitar conhecê-lo parcialmente.

Eu gostei muito de visitar o parque e, caso eu retorne em Tóquio algum dia, voltarei ao complexo sem nenhuma dúvida. Talvez para ir ao Tokyo Disneyland ou, muito provavelmente, para retornar ao Tokyo DisneySea.

___________________________

Agradecemos ao leitor Manuel Victor por esse super relato sobre esta atração de Tokyo, que certamente será muito útil para quem pretende se divertir no Japão! Quer mandar o roteiro de sua viagem para o MD? Entre em contato com a gente pelo e-mail convidado@melhoresdestinos.com.br

Não perca nenhuma oportunidade!
ícone newsletter E-mail diário com promoções Receba as ofertas mais quentes no seu e-mail
tela do app do melhores destinos
Baixe grátis o nosso app Seja notificado sempre que surgir uma promoção