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TAM e LAN vão se tornar uma única marca e unir programas de milhas em 2015

Denis Carvalho
31/10/2014 às 15:36

TAM e LAN vão se tornar uma única marca e unir programas de milhas em 2015

A TAM está com os dias contados. Pelo menos a marca. O presidente-executivo do grupo Latam, Enrique Cueto, confirmou que as companhias vão unificar suas marcas e passarão a operar com um novo nome, que será divulgado ainda neste ano. Com isso, os programas de milhas TAM Fidelidade e Lanpass também serão unificados – a previsão é que isso ocorra já no ano que vem.

O novo nome poderá ser uma junção das marcas LAN e TAM ou algo totalmente novo. O estudo está a cargo da consultoria Interbrand, mas a manutenção de ˜TAM” a criação de uma LAN Brasil estão descartadas. Da última vez que falou no assunto, Cueto já havia anunciado a unificação das marcas, mas previa que isso ocorresse em um prazo mais longo, de três a cinco anos. A grande novidade, contudo, deve ser a unificação dos programas de milhas TAM Fidelidade e Lanpass com a criação de um novo programa internacional no ano que vem. 

A julgar pelo que houve com a Avianca, que criou o LifeMiles após a fusão com a Taca, podemos esperar que o novo programa tenha mais força para disputar mercado com os concorrentes internacionais – o que na prática significa mais benefícios e promoções para seus clientes. Fontes ligadas à Latam informam que a intenção é que não haja downgrade de categoria, em uma fusão parecida com a do AAdvantage com o Dividend Miles, da American Airlines e US Airways, respectivamente, anunciada nesta semana.

Recuperação

Segundo a revista Exame, A Latam está tentando tranquilizar o mercado depois de uma sequência de prejuízos financeiros que somam quase US$ 1 bilhão entre 2012 e o primeiro semestre deste ano. Anteontem, Cueto anunciou um plano estratégico para fazer com que a companhia recupere suas margens e esteja entre as três maiores do mundo até 2018.

Estão na pauta cortes de despesas na ordem de US$ 650 milhões até lá e redução do quadro de funcionários, que hoje é de 53 mil pessoas em sete países da América Latina. “Queremos trabalhar de forma mais simples e gastando menos”, disse. “A meta é crescer de 15% a 20% com as mesmas pessoas.” No ano passado, a empresa teve despesas de US$ 12,6 bilhões – o objetivo é reduzir em 5% esse valor.

Com informações da Exame, Folha e G1 e dica dos leitores Carlos Romando e Leonardo Cassol

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