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Governo suspende Plano de Desenvolvimento da Aviação Regional que beneficiaria aeroportos menores

Denis Carvalho
05/06/2015 às 11:33

Governo suspende Plano de Desenvolvimento da Aviação Regional que beneficiaria aeroportos menores

A site de notícias Bloomberg revelou hoje que o governo suspendeu o Plano de Desenvolvimento da Aviação Regional (PDAR), que beneficiaria aeroportos de médio e pequeno portes. A informação foi dada à publicação por um integrante da equipe econômica da presidente Dilma Rousseff e os recursos que seriam destinados à ampliação da malha aérea, do Fundo Nacional de Aviação, e criação de novos voos para atender a cidades mais distantes da capital será agora usado para alcançar a meta de superávit de orçamento do governo federal.

O plano foi desenvolvido para encorajar as companhias aéreas a voar para destinos com pouca oferta no país, permitindo o acesso de mais pessoas à malha aérea e facilitando o desenvolvimento destas cidades. Também era visto como um estímulo à fabricante de jatos Embraer, porque deveria subsidiar metade dos assentos em aviões com até 10 lugares, apesar de algumas companhias terem anunciado a pretensão de voar com turboélices ATR.

Segundo a Bloomberg, o atraso no plano de aviação regional reflete os esforços do governo para conter os gastos em atingir uma meta orçamentária com o objetivo de recuperar a confiança dos investidores e evitar um rebaixamento do grau de investimento brasileiros por parte das agências internacionais.

Outra medida que está sendo considerada pelo governo seria um corte no tamanho da Infraero e uma possível abertura de seu capital, com a venda de parte de suas ações na Bolsa de Valores.  A proposta, que ainda não foi aprovada pela presidente, inclui vender à iniciativa privada os direitos de explorar todos os aeroportos com mais de 1 milhão de passageiros por ano sem a participação da Infraero.

Caso seja confirmada, passariam a ser gerenciados por empresas privadas os aeroportos de Congonhas, Santos Dumont, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Fortaleza, belém, Florianópolis, Vitória, Goiânia, Manaus, Cuiabá, Maceió, Foz do Iguaçu, São Luís, Campo Grande Aracaju, Navegantes, João Pessoa, Teresina, Londrina, Uberlândia e Ribeirão Preto.

Confira a matéria completa na Bloomberg (em inglês).

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