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Companhias aéreas norte-americanas investem na implantação da “classe subeconômica”!

Leonardo Cassol
03/03/2016 às 7:00

Companhias aéreas norte-americanas investem na implantação da “classe subeconômica”!

Você não leu errado! Seguindo a pioneira Delta Air Lines, United e American informaram que pretendem lançar ainda esse ano uma classe inferior à classe econômica. Mas o que pode ser pior do que voar num avião lotado, em poltronas estreitas e apertadas, que quase não reclinam, e ainda por cima sem refeição e sem direito a despachar mala gratuitamente? Confira essa nova e assustadora novidade, que pode ser copiada e implementada pelas companhias aéreas brasileiras!

Denominada “econômica básica“, a classe subeconômica, ou última classe (last class), como tem sido chamada nos Estados Unidos, vai representar a quase total ausência de “benefícios” durante uma viagem. Por exemplo, não será possível reservar assentos, cabendo aos passageiros os lugares que sobrarem, após o embarque dos passageiros das demais classes (provavelmente assentos no meio, ou na última fileira, colado ao banheiro e cozinha). Além disso, não será possível pedir o reembolso do bilhete. Caso o passageiro desista da viagem, ele vai perder o dinheiro que investiu. Se precisar alterar a data da viagem, deverá estar preparado para inúmeras restrições e será obrigado a pagar uma multa salgada, além da diferença da tarifa. Outra restrição, válida para clientes com status nos programas de fidelidade, será a impossibilidade de upgrades para assentos da classe econômica, econômica premium ou executiva.

Segundo uma reportagem da revista The Economist, a iniciativa é um esforço das companhias aéreas norte-americanas para competir com as low costs, como Spirit e Frontier. Mas a matéria levanta a suspeita de isso ser apenas um artifício para conseguir que os passageiros paguem mais para um “upgrade” para a classe econômica tradicional. Na verdade, quando você tenta fazer uma reserva na classe economia básica da Delta, uma tela aparece avisando de todas as desvantagens e exigindo que seja marcada uma caixa indicando “Concordo com as restrições”, antes de prosseguir.

Será que nós, passageiros, temos uma parcela de culpa, na medida que demonstramos disposição a todos os tipos de desconfortos e inconveniências para conseguir uma tarifa mais baixa? Talvez! Mas qual será o limite?

Vamos torcer para essa novidade não virar um novo padrão na indústria de aviação mundial!

E vocês, o que acharam da novidade? Alguém já voou pela Delta nessa nova tarifa?

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