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Departamento de Justiça americano quer barrar fusão entre US Airways e American Airlines

Denis Carvalho
13/08/2013 às 15:34

Departamento de Justiça americano quer barrar fusão entre US Airways e American Airlines

O processo de fusão entre as companhias aéreas norte-americanas American Airlines e US Airways, que seguia em céu de brigadeiro com aprovações diversos países, pode não se concretizar. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos entrou hoje com uma ação para bloquear a união entre as companhias, que na sua avaliação prejudicaria os consumidores, elevando tarifas e preços.

Se for consolidado, o acordo de US$ 11 bilhões criará a maior companhia aérea do mundo. A ação antitruste civil foi apresentada na Corte Distrital dos EUA para o Distrito de Columbia e foi acompanhada por vários Estados, entre eles Arizona e Texas, contendo preocupações de especialistas do setor e apoio de advogados dos consumidores.

De acordo com a agência Reuters, o departamento entrou com a ação para bloquear a fusão “porque ela iria eliminar a concorrência entre a US Airways e a American e colocaria os consumidores em risco de aumento dos preços e redução de serviços”, disse Bill Baer, chefe da Divisão Antitruste do Departamento de Justiça, em um comunicado.

“Ambas as companhias aéreas têm dito que podem ter sucesso de forma independente, e os consumidores merecem o benefício dessa continuada dinâmica competitiva”, disse Baer.

A AMR e a US Airways não responderam imediatamente aos pedidos para comentar a ação. As duas companhias aéreas garantiram a aprovação da União Europeia para a proposta de fusão em 5 de agosto, depois de prometer entregar slots em dois aeroportos — Heathrow, em Londres, e na Filadélfia, nos Estados Unidos.

Ainda é cedo para saber os rumos que terão esse processo e se a fusão avançará, mas é impossível não comparar a ação do Departamento de Justiça norte-americano com a do Cade e demais órgãos brasileiros nos recentes processos de “fusão” entre TAM e LAN, GOL e Webjet e Azul e Trip. Ainda faz falta em nosso país instituições que não se intimidem e defendam o interesse do consumidor nestes casos, mesmo que para isso tenham que enfrentar a maior empresa do mundo.

Com informações da agência Reuters e dica dos leitores Thiago Cesar e Vitor Nunes

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