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Veja como foi a entrega do primeiro jato E190-E2 da Embraer à norueguesa Widerøe

Denis Carvalho
04/04/2018 às 18:29

Veja como foi a entrega do primeiro jato E190-E2 da Embraer à norueguesa Widerøe

O avião mais moderno da Embraer está pronto para voar. A fabricante brasileira entregou hoje o primeiro E190-E2 à companhia norueguesa Widerøe, que usará o novo modelo nas rotas domésticas ainda este mês. A entrega do primeiro jato da nova família E2, quase cinco anos após o anúncio do projeto, foi marcada por uma grande festa na fábrica da Embraer em São José dos Campos, acompanhada pelo Melhores Destinos.

“O E2 é o futuro da Embraer. Com ele, vamos inaugurar uma nova era da Embraer, mais forte, mais abrangente e pronta para chegar a novos mercados. Com certeza será um grande sucesso mundial”, comemorou o presidente da empresa, Paulo Cesar de Souza e Silva.

“O E190-E2 é uma aeronave impressionante. É o avião ideal para a Widerøe, que está introduzindo jatos pela primeira vez nos 84 anos de história da empresa”, disse Stein Nilsen, CEO da Widerøe.

A estrela da festa teve uma entrada triunfal, ao som de uma versão remixada de Garota de Ipanema e dos aplausos entusiasmados de centenas de funcionários que participavam da solenidade. O E190-E2 é o primeiro inaugura a nova geração de E-Jets, composta por três aeronaves de 80 a 146 assentos, a serem introduzidas até 2021.

O E190-E2 da Widerøe está configurado com 114 assentos em um layout de classe única. A Widerøe fez um pedido para até 15 E-Jets E2, sendo três firmes para o E190-E2 e direitos de compra para mais 12 E2. O valor total do pedido, se todos os direitos forem exercidos, é de aproximadamente US$ 873 milhões.

Por fora, o E190-E2 é bastante semelhante ao irmão mais velho, conhecido dos brasileiros por ser a base da frota da Azul Linhas Aéreas. A única diferença marcante é no formato das asas. Do ponto de vista tecnológico, contudo, o E2 traz avanços importantes, especialmente com relação ao custo operacional, emissão de poluentes e gasto de combustível, quesitos em que passa ser o líder mundial da categoria, segundo a fabricante.

A nova asa é mais longa e tem um formato diferente, o que promete trazer melhor aerodinâmica ao modelo. O E2 ainda teve aperfeiçoamento nos sistemas, incluindo a quarta geração de comandos de voo fly-by-wire, além dos motores de alto desempenho da Pratt & Whitney (PW1700G no E175-E2, PW1900G no E190-E2 e E195-E2).

 

“Esta combinação resulta na mais eficiente família de corredor único, com redução de 17,3% no consumo de combustível em relação ao E19 da geração atual, emissões, ruído e custos de manutenção, além de aumento de produtividade devido ao menor tempo de inatividade em manutenções agendadas”, afirmou a empresa em nota.

Segundo a Embraer, os E-Jets E2 conseguirão o feito de ter custo por assento semelhante ao de aeronaves maiores, o que possibilitará à companhia brigar por novos mercados. Outros trunfos do novo jato é o tempo maior entre as manutenções e a maior autonomia.

Após a entrega simbólica da chave do avião, os funcionários foram liberados a ver de perto o E2. Infelizmente não tivemos acesso ao interior da aeronave.

Entregas

Por enquanto o mais novo avião brasileiro não voará por aqui. A primeira entrega para a Azul, não do E190, mas do E195, está prevista para o ano que vem e deve ser a primeira do modelo de maior cabine da família E2

Ao todo, a Embraer tem 30 pedidos firmes e 20 direitos de compra do jato da companhia brasileira, em um total de 230 jatos confirmados mundialmente, e outros 217 com opção de compra até o momento. Além da Azul, que encomendou 30 aeronaves, foram firmados contratos com a AerCap (Holanda), AirCastle (EUA), Air Costa (Índia), ICBC (China), Skywest (EUA) e Tianjin (China).

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