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Roteiro de 5 dias em Dublin – Dicas e o que fazer na capital da Irlanda

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16/07/2018 às 10:55

Roteiro de 5 dias em Dublin – Dicas e o que fazer na capital da Irlanda

Dublin é uma metrópole vibrante, com um passado cheio de história e tradições, e também com um o espírito jovial que conquista o visitante desde o primeiro momento. Seja para visitar seus castelos e falésias, assistir a um show do U2 ou simplesmente fazer um intercâmbio para aprimorar o inglês, a capital da Irlanda atrai cada vez mais brasileiros. Nossa leitora Mariana Neubra, autora do blog Viajante Sincera, morou por 2 anos em Dublin e compartilhou super dicas para um roteiro de 5 dias na cidade, confira!


Introdução

Nunca me passou pela cabeça ir a Dublin. Raramente você ouve alguém dizer que vai passar férias na Irlanda. Geralmente é Orlando ou Acapulco no topo da lista. Os brasileiros quando vão, vão de mala e cuia. Esse foi o meu caso: morei lá por 2 anos. Fui turista sempre que possível (quando o clima deixava), descobri cada lugar incrível e me apaixonei pelo estilo de vida irlandês (composto basicamente de música, batata, chá, natureza, pub, pint).

O roteiro abaixo engloba apenas alguns dos lugares imperdíveis, se fosse listar todos, esse roteiro viraria uma monografia.

Chegada ao local – Primeiro dia

Primeiramente, tenha moedas. Para pagar o ônibus para o centro de Dublin só com moedas. Também dê o valor exato, pois para pegar o troco só indo à central da Dublin Bus, o que te leva a odiar a Irlanda antes mesmo de conhecê-la. Se for de táxi prepare-se para desembolsar dez vezes mais, pois em Dublin tudo é salgado (menos a comida).

Em termos de acomodação, Dublin também é cara! Em termos de tudo Dublin é cara. Aí entra um detalhe importante: O rio Liffey divide a cidade em lados par e ímpar. Historicamente o lado par é mais Eike Batista e o ímpar “é nóis”. Se você está esbanjando, fique no Temple Bar, lá tem a ferveção irlandesa e opções de excursão iguais às do tempo de escola (com direito à cantoria do motorista) para conhecer todo o país. Uma opção mais econômica e descolada é ficar em um hostel no lado ímpar da cidade (Dublin 1 ou Smithfield). Nessas áreas recomendo o Generator e o Abbey Court. Evite àreas como Dorset Street e Summerhill.

Mas vamos ao passeio, afinal é pra isso que viajamos:

Comece pelo Temple Bar. Ali já compre os passeios que quer fazer pela Ilha Esmeralda. Se curte museu, tem uma joia com entrada grátis chamada Chester Beatty Library. O Dublin Castle particularmente não acho que vale uma visita, exceto na primeira quarta do mês que é gratuito e coisas grátis a gente não nega. Almoce o famoso fish & chips no Beshoff Bros.

À tarde siga para as compras no Georges Market e na baphônica Grafton Street. Por ali mesmo siga para o The Stag’s Head, um pub verdadeiramente irlandês que às terças tem sessões de ukulele nas quais uns 30 locais tocam os hits de hoje e ontem.

Segundo dia

A região de Dublin 8 é minha recomendação para o segundo dia: comece pelo War Memorial Gardens que ninguém conhece mas é de longe meu lugar favorito em Dublin. De lá siga para a visita guiada na Kilmainham Gaol. É o ponto turístico mais visitado do país. É um lugar de muita importância histórica e já foi cenário de vários filmes. É necessário agendar online.

A parada para o almoço tem que ser no Patriot’s Inn, praticamente o único pub que serve boa comida por ali (trago verdades). A tarde toda fica por conta do Phoenix Park. Você não vai à Dublin sem postar as benditas fotos com os veados do parque no Facebook.

Ah! É também o maior parque da Europa. Fiquei perdida lá só cinco vezes. Não tem muita infraestrutura, então é prepare seu lado “viajante raiz”.

Terceiro dia

Quem gosta de uma excursão levanta a mão! Então vamos!

Uma opção é um ônibus que cruza a Irlanda de leste a oeste e te leva para os Cliffs of Moher, o maior penhasco maior de todos mesmo que você respeita. Em alguns roteiros é possível parar em Galway.

Uma pérola desse trajeto é uma parada no Obama Plaza. Fica no meio do nada, em Moneygall. É basicamente uma loja de conveniência/museu que celebra os ancestrais irlandeses do Obama (?).

Valor médio do ticket: 30/40 euros

Quarto dia

Os parques de Dublin, amo muito! Na região de Dublin 2, fica o mais famoso: O St Stephen’s Green. Flores, árvores, gente lendo, tomando banho de sol na grama, pato nadando, gaivota roubando seu lanche (fato real)… leve uma toalha e desacelere. É lindo em qualquer época do ano.

De lá siga para a Leeson Street. Cafés, bares mas principalmente as icônicas portas coloridas.

Se animar, alugue uma Dublin Bike e vá até o canal de Portobello (uns 3 km), um lado muito artístico da cidade, onde você encontra desde cisnes selvagens até um ônibus-pizzaria dentro de um pub (The Bernard Shaw).

Quinto dia

Visita à fábrica da Guinness. Só vai! É interativa e você vai beber uma pint na maior cervejaria da Irlanda. Se isso não te convence, não sei mais o que dizer…

Finalize o dia com uma visita à Christ Church e ao Viking Museum se gosta de história, pois Dublin começou bem ali. Para fechar com chave de ouro mais uma pint no Temple Bar e o melhor da música irlandesa no pub vizinho, o The Old StoreHouse.

O que poderia ser melhor?

O clima e os preços, mas nesse caso só São Pedro e o Primeiro-Ministro podem intervir, então o negócio é se adaptar.

Raio X

Onde é melhor se hospedar:
Temple Bar ou Smithfield

Restaurantes ou comidas que recomenda:
Fish and chips: Beshoff Bros.
Irish Stew (ensopado irlandês): Guinness Factory
Irish Breakfast: The Quays

Passeios e atrações imperdíveis:
War Memorial Gardens
Kilmainham Jail
Guinness Factory
Cliffs of Moher
Phoenix Park
Temple Bar
Assistir à uma apresentação do grupo de sapateado Riverdance (acompanhe a temporada online)

Melhor forma de transporte:
Dublin Bus (Visitor Card: 19.50 euros por 72 h)
Dublin Bike (3-day ticket: 5 euros)

Como levar dinheiro:
Travel Money ou Doleira (a cidade é relativamente segura)

Dicas de Dublin

O clima é imprevisível. Chuva, granizo, sol, vento… tudo isso em um espaço de 1 hora (sem exageros). Mas não, não adianta colocar um garda-chuva na babagem, o vento vai “dar cabo” dele em 5 minutos.

Prefira sapatos à prova d’água, vento e ventania e casacos com capuz.

Ao avistar um supermercado, abasteça a mochila com lanches. Comer fora em Dublin pode encurtar suas finanças e a gastronomia irlandesa não é isso tudo.

Conclusão

Eu amo Dublin e acho que vale muito mais do que 5 dias, tanto que fiquei lá por 2 anos e não vi tudo – pausa dramática – então voltarei com certeza. O povo esbanja simpatia e a cultura é riquíssima.

Eu me chamo Mari Neubra e em Dublin comecei a escrever sobre viagens em um blog que reúne situações trágicas e cômicas pelas vividas por viajantes e imigrantes: o Viajante Sincera. Até a próxima!


Agradecemos a Mari pelo divertido roteiro de viagem! Quer mandar suas dicas e roteiro de viagem para o MD? Entre em contato com a gente pelo e-mail convidado@melhoresdestinos.com.br

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