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45 dicas para a sua primeira viagem a Israel!

Monique Renne
07/11/2022 às 5:00

45 dicas para a sua primeira viagem a Israel!

Israel, no Oriente Médio, é um destino surpreendente e agrada tanto a quem busca um roteiro religioso quanto os viajantes que desejam experiências culturais, históricas e gastronômicas. Apesar de ter pequena dimensão territorial (em quatro horas de estrada será possível percorrê-lo de ponta a ponta), Israel oferece diversas paisagens naturais, museus imperdíveis, praias lindíssimas, sítios arqueológicos de grande importância e, claro, roteiros religiosos que são extremamente significativos para várias religiões. Sem falar na boa gastronomia, que acompanha os turistas por toda a viagem. Israel vai muito além de Jerusalém e Tel Aviv. Sendo assim, prepare-se para desbravá-lo de ponta a ponta.

Neste mini guia você encontrará várias sugestões do que fazer em Israel e as principais atrações de regiões como Tel Aviv, Jerusalém (capital do país), Mar Morto, Cesareia Marítima, Haifa, Deserto da Judeia, Galileia, além de vários outros destinos deste país que guarda uma riqueza cultural, religiosa e histórica incomensurável. Se quiser ir um pouco mais a fundo, visite o nosso Guia de Israel. Vamos às dicas!

Atrações principais de Israel

1 – Vá além de Jerusalém e visite também outras regiões de país

Israel é desses destinos onde podemos passar um mês vendo atrações sem repetir nenhuma delas. O país tem dimensões muito pequenas e em algumas horas é possível atravessar todo o território de norte a sul e em uma hora de leste a oeste. Isso torna irresistível querer conhecer várias regiões e cidades em uma mesma viagem. E é exatamente isso que muita gente faz: Viajar pelo país todo! E não há porque se limitar a Jerusalém. Israel oferece várias outras atrações imperdíveis em regiões como Tel Aviv, Cesarea Marítima, Galileia, Haifa, Nazaré, balneário de Eilat, o Deserto da Judeia, os arredores do Mar Morto e os territórios palestinos de Belém e Jericó, especialmente interessantes para quem faz turismo religioso. Prepare-se para organizar uma bela viagem ou, caso este não seja o seu forte, contratar uma empresa de tours especializado ou guia particular com roteiro prontinho! Ah, vale mencionar que, em relação ao fuso horário, Israel está 6 horas à frente do horário de Brasília (DF).

Israel

Jerusalém

2 – Enfrente a multidão na Via Sacra / Jerusalém

Esse é um dos principais motivos que leva tantos turistas a Israel. E mesmo quem viaja sem o foco no turismo religioso acaba passando por lá. A Via Sacra, segundo a tradição cristã, marca o caminho percorrido por Jesus nos momentos que antecederam a sua morte. O trajeto, dentro da área murada da Velha Jerusalém, tem cada milímetro do chão de pedra disputado pelos viajantes. É um local de oração e devoção, mas também um dos mais lotados pontos turísticos de Israel. No trajeto, igrejas e locais sagrados se misturam a vendedores ambulantes e feiras livres. Nem sempre é fácil encontrar as estações que marcam a Via Sacra. Mantenha os olhos abertos, use o Google Maps ou cole em um grupo de peregrinos.

Contratar um guia, caso você deseje mais detalhes, também não é má idéia. Mesmo para os que conhecem profundamente os ensinamentos do Evangelho, a Via Sacra pode ser bastante confusa, apesar de especial e imperdível. Para percorrer todo o trajeto com calma será necessário um dia todo. Reserve tempo para não perder nenhuma estação.

3 – Não desista da fila para visitar o Santo Sepulcro / Jerusalém

Este é o ponto auge da Via Sacra e também o mais disputado. O Santo Sepulcro está localizado dentro de uma grande basílica, mas o espaço para visitá-lo é bastante reduzido, o que gera filas enormes! Caso queira escapar da espera, e não se importe em inverter a ordem da Via Sacra, visite o Santo Sepulcro ainda no começo do dia, quando as filas são bem menores. Depois siga o restante do trajeto.

4 – Experimente novos sabores nos mercados de rua / Jerusalém

Eles estão por toda parte. Os mercados de rua são repletos de deliciosos sabores e temperos. Entre os mais populares do país está o Mercado Árabe da Cidade Velha de Jerusalém. Dentro da região murada, este mercado por várias vezes se encontra em meio à Via Sacra. Faça uma paradinha na peregrinação para experimentar algumas das delícias locais. De quebra ainda vale comprar um souvenir de recordação.

5 – Veja o pôr do sol no alto do Monte das Oliveiras / Jerusalém

O nome Monte das Oliveiras é familiar até mesmo para quem não é católico. E é difícil não se emocionar ao ver tão de perto um local que há centenas de anos é descrito em livros sagrados. A paisagem no topo permite ver a região murada da Cidade Velha de Jerusalém, a cúpula dourada da Mesquita de Omar, um dos mais importantes cemitérios judaicos do mundo e a Igreja de Todas as Nações. O espetáculo do visual é ainda mais belo ao entardecer, quando a cidade ganha contornos em silhueta e o pôr do sol é sempre lindíssimo!

Israel Pôr do sol no Monte das Oliveiras

Pôr do sol no Monte das Oliveiras

6 – Assista ao show de luzes na Torre de Davi / Jerusalém 

Construída para ser uma fortaleza e proteger os muros da Cidade Velha de Jerusalém, a Torre de Davi atualmente guarda um museu onde é contada a história da cidade. A arquitetura é belíssima, mas o que mais atraia os turistas é o show de luzes que acontece ao anoitecer. O espetáculo, chamado de Night Spectacular, conta a história de Israel em projeções gigantescas nas paredes.

7 – Deixe a emoção bater ao visitar o Museu do Holocausto / Jerusalém 

Museus destinados à memória das vítimas do Holocausto estão espalhados por todo o mundo. Porém a visita ao Yad Vashem – Museu do Holocausto  é, sem dúvida, uma das mais especiais. Além do emocionante acervo, você poderá fazer uma visita guiada com judeus que contarão detalhes da história e dos objetos em exposição. É possível até mesmo agendar uma visita em português (faça o contato prévio com o museu). O lugar é importante não só pela história, mas também para conscientizar os frequentadores de que essa história não deve se repetir.

Israel

Yad Vashem – Museu do Holocausto

8 – Vale se perder entre os muros da Velha Jerusalém 

A região intramuros da Cidade Velha de Jerusalém é um dos lugares mais interessantes de todo o país. Não apenas pelos templos e locais religiosas, mas também pela conjunção de culturas. A cidade data de 3000 anos a.C e hoje pode ser percorrida entre as ruas estreitas dos bairros judeu, árabe, armênio e cristão. Andar sem rumo é uma das melhores maneiras de entender um pouco mais a Velha Jerusalém.

9 -Visite os locais sagrados de todas as religiões / Jerusalém 

O nome de Terra Santa não é uma mera convenção. Jerusalém é sede de locais sagrados para várias religiões. Em poucos metros de caminhada você poderá visitar o Santo Sepulcro (cristão), o Muro das Lamentações (judeu) e a Esplanada das Mesquitas (muçulmano). É um grande caldeirão repleto de fé e importância para muitos povos e religiões. Não podemos deixar de dizer que esse pequeno pedaço de terra é um dos motivos que mais geram desacordo no Estado de Israel, mas em dias normais é possível visitar todos eles tranquilamente (mulheres têm acesso limitado aos templos muçulmanos).

Muro das Lamentações Israel

Muro das Lamentações

10 – Pratique SUP ou surfe nas praias de Tel Aviv

Um turista desavisado poderia até pensar que está em Copacabana. As praias de Tel Aviv são modernas, com calçamentos semelhantes aos do Rio de Janeiro, cheias de quiosques e muitos atletas! Faça parte do grupo, alugue uma prancha de SUP e corra para Mar Mediterrâneo. Vale dizer que a praia, assim como Copacabana, também tem áreas onde é mais frequentada por atletas, outras pelo público gay e há ainda um espaço destinado aos mais religiosos (até mesmo com dias da semana destinados a homens e mulheres separadamente). Praia democrática, como todas devem ser! Ao se afastar do centro de Tel Aviv outras praias também encantam, essas bem mais desertas e exclusivas. Alugue um carro e dê uma voltinha. O litoral é encantador.

Israel

Praia em Tel Aviv

11 – Aproveite a noite de Tel Aviv 

Tel Aviv é uma cidade cosmopolita, moderna e muito jovem. E com essas características ela não poderia deixar de oferecer boas baladas. A música é pulsante, os clubes são ótimos e a noite segue animada por toda a madrugada. Prepare-se para viver não só as praias de Tel Aviv, mas também as boas surpresas noturnas.

Para saber mais sobre Tel Aviv, leia nosso mini guia do destino.

12 – Experimente os restaurantes da HaTachana Old Train Station e da First Station / Tel Aviv e Jerusalém 

A antiga linha de trem que ligava Jaffa a Jerusalém hoje é um grande pólo de entretenimento, tanto na estação de Tel Aviv – HaTachana quanto na de Jerusalém – First Station. O local é repleto de bons restaurantes, lojinhas descoladas e muita gente bonita. Ótimo para um jantar antes da balada!

Israel

HaTachana Old Train Station

13 – Aprecie as galerias de arte e um passeio tranquilo por Old Jaffa / Tel Aviv

A antiga cidade de Jaffa, fundada há 3000 anos, está entre os mais agradáveis passeios em Tel Aviv. Se perder entre as ruas de pedras, sem destino certo, é um delicioso passeio. No caminho, não deixe de visitar as galerias e exposições de arte, além das belas lojas de design. O topo permite uma visão maravilhosa para Tel Aviv. Ao final do passeio, curta o visual no antigo porto – que já foi o maior e mais importante de Israel – e escolha um dos restaurantes para recarregar as energias.

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14 – Passeie ao entardecer pelo antigo Porto de Tel Aviv 

O local está entre os complexos de entretenimento mais novos da cidade e atrai centenas de visitantes todos os dias em busca de um belo pôr do sol. É lugar para passear sem pressa e curtir a brisa do Mar Mediterrâneo. Os restaurantes são ótimos e bem pertinho tem um outlet para algumas compras. Com sorte você ainda poderá ver apresentações de shows ao ar livre.

Antigo Porto de Tel Aviv

15 – Coma um shawarma / Todo o país 

Os shawarmas estão para Israel como o churrasquinho está para o Brasil. É isso! Em algum momento você não vai resistir àquele maravilhoso espeto cheio de carne e vai se render a um sanduíche. E eles são realmente deliciosos!

16 – Faça uma foto divertida no Mar Morto / Deserto da Judeia 

Um dos pontos prediletos dos turistas que visitam Israel é o Mar Morto. A água deste lago, um dos pontos mais baixos da terra (400 m abaixo do nível do mar), tem um dos maiores índices de salinidade do mundo e permite que os turistas se divirtam um bocado com isso. Não se envergonhe e aproveite o momento para brincar com a flutuação. Sim! Você não será capaz de afundar naquelas águas. Se entregue ao Mar Morto e aproveite para ler um jornal boiando, mesmo que seja em hebraico. A água é terapêutica (com potencial de cicatrização) e você ainda poderá aproveitar para fazer um banho de lama negra. Muitos hotéis ao redor do Mar Morto oferecem piscinas com a água do local, onde também é possível boiar. Durante o passeio não deixe de registrar as elegantes cabras montanhesas que formam belo cenário com a paisagem.

Israel Mar Morto

Mar Morto

17 – Percorra as ruínas de Massada / Deserto da Judeia 

O cenário de deserto parece não revelar nada além de grandes paredões rochosos em tons de bege e laranja. Mas é no topo de um deles que se esconde o maior segredo da região, a cidade de Massada. A subida em teleférico (ou a pé, para os mais resistentes) leva ao alto da antiga cidade construída em 30 a.C, onde estava um dos maiores palácios do Rei Herodes e onde viviam quase 1000 judeus. A cidade caiu após a invasão romana em 73 d.C e hoje as ruínas de Massada, um dos maiores sítios arqueológicos do país, são protegidas pela UNESCO.

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Massada

18 – Visite o Jardim Botânico em meio ao Deserto da Judeia 

Em meio ao cenário inóspito do Deserto da Judeia um pequeno kibutz se transformou em belo jardim botânico. O Kibutz de Ein-Gedi reserva aos visitantes um verde intenso, repleto de plantas que jamais nasceriam na região sem a ajuda dos moradores. É lugar para ver de perto como o verde pode resistir e nascer no cenário mais improvável, além de ser uma excelente oportunidade para conhecer de perto um kibutz.

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Kibutz Ein Gedi

19 – Aproveite o mar de Cesareia Marítima e não perca a visita às ruínas / Cesareia Marítima 

Esta incrível cidade histórica de Israel é um dos lugares mais belos e impressionantes de todo o país. Cesareia Marítima foi construída há cerca de 2300 anos, como um presente de Augusto César para o Rei Herodes. Localizada à beira do Mar Mediterrâneo, Cesareia é muito mais do que um antigo porto. A zona arqueológica guarda ruínas da pequena cidade onde havia um hipódromo, casas de banho, templos, um grande anfiteatro e um aqueduto sensacional à beira-mar. Você poderá curtir um almoço com vista para o azul do Mediterrâneo, dar um mergulho na praia e, se der sorte, ainda ver um belo espetáculo no anfiteatro. É lugar imperdível em Israel!

Cesareia Marítma Israel

Cesareia Marítma

20 – Conheça o deserto em um passeio de aventura / Deserto de Negev 

Quem não abra mão de esportes de aventura e passeios mais radicais ficará feliz em Israel. O país é repleto de grandes desertos onde é possível fazer passeios de bike, jipe, em camelo e até praticar um pouco de escalada.

Deserto Negev

21 – Assista a uma cerimônia de batismo coletivo no Rio Jordão 

Muitos viajantes que realizam a rota do turismo religioso em Israel passam pelos pontos de batismo no Rio Jordão, onde, segundo tradições cristãs, Jesus teria sido batizado. O local considerado ponto original do batismo de Jesus hoje está em território palestino e chama-se Qars AL-Yahud. Caso deseje ir ao ponto original, peça auxilio a um guia especializado. Para facilitar o acesso de turistas, Israel desenvolveu um novo ponto no Rio Jordão para o ritual. Em Yardenit os batismos são realizados em um espaço especialmente desenvolvido para isso. Independente da religião, a visita é interessante, especialmente pela emoção dos devotos que passam pelo ritual no Rio Jordão.

22 – Aprecie sem pressa os Jardins de Baha’í / Haifa 

Entre os mais belos cartões postais de Israel, os Jardins de Baha’i encantam pela beleza e paz que transmitem. Escalonados em 19 degraus que sobem o Monte Carmelo, os jardins são repletos de tamareiras, flores e plantas bem desenhadas que somam 450 diferentes espécies. Protegidos pela UNESCO, os Jardins de Baha’í  tem como centro o Santuário de Báb, local de descanso do Profeta Herald, da Fé Baha’í. Do alto é possível ter uma linda vista para a cidade portuária de Haifa, onde bons restaurantes servem frutos do mar no antigo porto.

Israel

Jardins de Baha’i

23 – Visite as ruínas de Cafarnaum / Galileia 

As escavações da cidade bíblica de Cafarnaum foram, segundo o Novo Testamento, local de ministério de Jesus e presença constante de cristãos. Hoje sítio arqueológico, acredita-se que antiga cidade judaica – próxima a Tagba – tenha sediado uma das sinagogas onde Jesus ensinava seus seguidores e onde teria realizado alguns milagres. A cidade teria sido também casa dos apóstolos Tiago, João, André e Pedro, sendo que a casa deste está identificada como uma das ruínas abertas a visitação.

Israel turismo

Cafarnaum

24 – Tome um banho no Oásis de Gan hashlosha National Park / Galileia

Para quem acha que oásis são coisas de desenho animado, vale uma passadinha no Parque Nacional Gan hashlosha. Cercado pelo deserto, este parque é  quase inacreditável.  Além da nascente em meio ao deserto, a temperatura das três piscinas naturais se mantém constante em 28°C durante todo o ano. E você pode dar um mergulho por lá!

Gan Hashlosha Israel

Gan Hashlosha

25 – Ande pelos túneis da cidade histórica de Acre / Galileia 

Um dos mais impressionantes sítios arqueológicos de Israel está localizado na Cidade Antiga de Acre. Construída sob influência de vários povos e religiões que dominaram a região, a capital do antigo Reino de Jerusalém hoje é protegida pela UNESCO. O que pode ser visto atualmente no sítio arqueológico são os túneis subterrâneos e a cidade murada construídos pelos Cruzados e Otomanos, entre os séculos XII a XIII e XVIII a XIX. Caminhar entre as vielas, subterrâneos e fortalezas é sentir-se de volta ao passado.

26 – Veja onde foram encontrados os pergaminhos do Mar Morto / Cisjordânia 

A inóspita região desértica conhecida como Qumran escondeu durante 2.000 anos os mais antigos escritos que fazem referência à Bíblia Hebraica já vistos. Os documentos foram encontrados, em 1947, por um beduíno que percorria a região. Hoje os pergaminhos estão expostos em três locais diferentes: Museu Arqueológico da Jordânia; no Santuário do Livro (Museu de Israel) e no Museu Rockefeller, em Jerusalém.

Israel Qumran

Qumran

27 – Compre alguns produtos com óleo de argan e água do Mar Morto / Todo o país

 Compras fazem parte do roteiro de quem visita Israel. Há bons e belos shoppings, o preço não é ruim e algumas mercadorias são clássicos locais. Não deixe de levar alguns produtos à base de óleo de argan. A marca Moroccanoil é israelense e os preços são bem mais camaradas do que no Brasil. Produtos à base de água do Mar Morto também estão entre os prediletos, especialmente pelo poder hidratante e cicatrizante. Se a grana estiver sobrando, veja os diamantes locais. Eles estão entre os melhores do mundo.

28 – Visite os locais marcados pela história e  milagres de Jesus que vão além da Via Sacra e de Jerusalém 

Caminhar sobre as águas e multiplicar pães e peixes são apenas alguns dos milagres creditados a Jesus. Vários pontos que dizem respeito às tradições cristãs ligadas a Jesus podem ser vistos pessoalmente em Israel. É possível fazer um passeio de barco pelo Mar da Galileia, local onde Jesus caminhou sobre as águas;  visitar a Basílica da Anunciação, onde teria acontecido a anunciação a Maria; conhecer a igreja em Tabgha que marca o ponto do milagre da multiplicação dos pães e peixes; ir ao Monte das Beatitudes, onde teria sido pregado o Sermão da Montanha; visitar a cidade de Belém, marcada pelo nascimento de Jesus e muitos outros. A rota é tão intensa e profunda quanto o interesse religioso.

Israel Mar da Galileia

Mar da Galileia

29 – No último dia, descanse em Eilat 

Se depois de alguns dias de viagem você precisar descansar e recarregar as energias, o melhor lugar é Eilat! A região, localizada no extremo sul de Israel, é conhecida como a cidade de veraneio dos israelenses. O local é ótimo para praias, esportes aquáticos e até mergulho. Os hotéis são de excelente qualidade e certamente você voltará para o Brasil pronto para a próxima viagem!

Eilat, em Israel

Organização da viagem para Israel

30 – Quando ir a Israel

Israel pode ser visitado durante todo o ano. O clima é agradável na maior parte do tempo e o sol constantemente brilha no céu. No inverno o frio pode atingir regiões mais altas, como Jerusalém (onde até ocorre um pouco de neve), mas nada que um casaco mais grosso não resolva. Já o verão tem calor intenso, tempo seco e é uma época excelente para quem deseja curtir os destinos de praia. Em resumo, Israel é seco e quente no verão e úmido e com temperaturas amenas no inverno.

É importante salientar que Israel é um destino muito procurado pelo turismo religioso e qualquer data festiva ligada aos judeus e cristãos pode lotar as cidades. Como o calendário judaico é diferente do Gregoriano (utilizado no Brasil), todo o ano é necessário conferir quando os principais feriados irão acontecer, especialmente a Semana Santa, que atrai muitos turistas. Veja mais sobre quando ir a Israel.

Israel

Cesareia Marítima

31 – Dias sagrados

Os dias considerados de descanso diferem entre as religiões. Para os muçulmanos é a sexta-feira, para os judeus é o sábado e para os cristãos o domingo. Sendo assim, há o risco de encontrar estabelecimentos fechados em todas essas datas, a depender da religião do proprietário ou do bairro onde está localizado. A predominância é de judeus, por isso o mais comum é encontrar o comércio fechado aos sábados, quando quase nada funciona.

32 – Quanto tempo ficar em Israel

Tá aí uma pergunta difícil. E a melhor resposta é: Depende! Não, não fiquem bravos. É uma resposta sincera e honesta. Israel pode ser visitado em cinco dias, se o foco for apenas Tel Aviv e Jerusalém; em 7 se você quiser esticar para Massada e Mar Morto; em dez para ir até a Cesarea, Galileia, Nazaré e Haifa; ou em 15 para curtir o balneário de Eilat. E esses são roteiros bem corridos! Por isso, se quiser visitar Israel com calma, fique o máximo de tempo que puder.

Deserto de Negev Israel

Deserto de Negev

33 – Como chegar a Israel

Para chegar ao país, localizado no Oriente Médio, não há nenhuma opção de voo direto saindo do Brasil. As rotas oferecidas por enquanto passam obrigatoriamente ao menos por uma escala. O caminho mais comum é saindo do Brasil para a Europa, de onde há vários voos para Israel.

A principal porta de entrada para voos internacionais é o Aeroporto Internacional de Ben-Gurion (TLV), localizado na cidade de Lida, a apenas 20 km de Tel Aviv.

O mais rápido trajeto entre Brasil e Tel Aviv é com saída do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, conexão em Zurique, na Suíça, e chegada em Tel Aviv. O tempo total do percurso é de 16h50 e o voo é operado pela Swiss. Outras opções são pela Emirates, via Dubai; Turkish Airlines, via Istambul; KLM, via Amsterdã; TAP, via Lisboa; Lufthansa, via Frankfurt; Air Europa e Iberia, via Madrid. As opções são muitas para quem fará escala na Europa.

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34 – Onde ficar em Israel

Onde se hospedar em Israel vai depender dos seus planos de viagem. Você poderá optar por passar uma noite em cada cidade mais próxima às atrações ou escolher um ou dois pontos de apoio de onde partem passeios para vários regiões e de onde o deslocamento de carro é mais fácil. As regiões mais indicadas para hospedagem são Tel Aviv, com ampla oferta de bons hotéis e Jerusalém, um pouco mais cara e com hotéis menores, mas também recheada de opções. As duas cidade são os principais pontos de partida de tours. Caso deseje curtir outros locais, as regiões ao redor do Mar Morto e no balneário de Eilat oferecem várias opções de grandes hotéis e até resorts, Já as cidades de Tiberíades e Haifa são menores e têm deliciosas opções mais intimistas. Há ainda opções mais temáticas, como hospedagens em kibbutz. Excelente para quem quer curtir a experiência completa.

Jerusalém vista no alto do Monte das Oliveiras Israel

35 – Como se locomover em Israel

As atrações em Israel estão dispostas aos longo de todo o país e vários meios de locomoção serão necessários. A maneira mais prática de viajar em Israel, especialmente para quem vai visitar várias cidades, é alugar um carro. As estradas são seguras, o trânsito tranquilo (exceto Jerusalém e Tel Aviv, que é bem complicado) e o Waze é israelense! Ou seja, ele não vai falhar por lá.

Se você não se aventura em alugar carro, o transporte entre as cidades pode ser feito de ônibus ou trem. A malha ferroviária cobre quase todas as regiões e é uma ótima opção para o turista independente. Porém, há destinos onde há apenas uma estação de trem e, obrigatoriamente, outro meio de transporte será necessário. Ônibus também é uma opção comum de locomoção principalmente entre os moradores. Os mais descolados poderão experimentar os Sheruts, vans compartilhadas super populares em Israel.

Muitas vezes não será fácil conseguir um transporte até uma atração específica, por isso o carro é uma excelente opção. Caso não queira se preocupar com deslocamento, avalie seriamente a possibilidade de contratar  um tour ou um guia particular, que vem com carro próprio.  Veja mais sobre como se locomover em Israel. Veja mais sobre como se locomover em Israel.

36 – Tour em Israel

Uma das maneiras mais comuns entre os turistas para visitarem as atrações são os tours oferecidos pelas agências de turismo. Os destinos não se limitam a roteiros religiosos e levam a zonas arqueológicas, cidades histórias, balneários e regiões que interessam especialmente pelas paisagens naturais. Eles são muito práticos, especialmente para quem não deseja se preocupar com o transporte entre as cidades, o roteiro ou mesmo as hospedagens em cada região a ser visitada. Veja mais sobre tours em Israel.

Israel

Tel Aviv

37 – Guia particular em Israel

Eles estão por todos os lados e oferecem desde serviços rápidos, como um tour por zonas arqueológicas, até mesmo pacotes completos que incluem transporte e acompanhamento por vários dias de viagem. A opção escolhida vai depender do seu bolso (guias particulares têm preços bem salgados, como 300 dólares por dia) e disponibilidade para montar um roteiro. Os guias são muito experimentes e o controle feito pelo Ministério do Turismo de Israel em relação aos profissionais é bem rígido. Eles são boas opções para quem não tem habilidade na organização de viagem, o que em um país com tantas atrações como Israel pode mesmo ser bem complexo. O site oficial do Turismo de Israel mantém uma lista atualizada com nomes de guias indicados.

38 – Comida em Israel

Talvez uma das maneiras mais claras de entender a mistura dos povos que há em Israel seja na hora da refeição. Você poderá experimentar a intensidade de sabores da culinária árabe, de países do norte africano, do Mediterrâneo e, claro, dos judeus e sua tradicional culinária kosher. Mas há um detalhe fundamental para entender como é diversa a culinária do país. Os judeus que hoje vivem em Israel vieram de todo o mundo e trouxeram com eles um pouco da herança de cada lugar.

Na prática, você não perceberá tão intensamente as “regras” que existem em cada cozinha, mas sim a riqueza de sabores. Vale dizer que o país recebe muitos estrangeiros, o que torna a culinária ainda mais rica. Especialmente em Tel Aviv é possível saborear pratos de todo o mundo e com requinte digno dos melhores destinos culinários. Os sabores, apesar de diversos, são familiares aos brasileiros. Não haverá dificuldades para uma boa refeição em Israel, muito pelo contrário! Até mesmo o shawarma (sanduíche de carneiro ou peru com pão pita, vegetais e pastas) do bar mais pé sujo será delicioso!

Israel

Falafel

39 – Como se vestir 

A mistura étnica e religiosa em Israel é visível especialmente no vestuário. Apesar de muitos árabes e judeus usarem trajes tradicionais, não há grandes restrições às roupas para os turistas. Em Tel Aviv, por exemplo, ao andar pela orla da praia você se sentirá em Copacabana, com direito a biquínis e muitos homens fazendo exercícios sem camisa. Apenas ao entrar em templos religiosos muçulmanos é exigido o uso de lenço para as mulheres e roupas que cubram o corpo. Nos templos judaicos e cristãos vale o bom senso em respeito às religiões. A cidade de Jerusalém é bem mais rígida e religiosa em relação aos costumes do que Tel Aviv. Vale ficar atento para não cometer grandes gafes.

40 – Internet em Israel

Israel é um país extremamente moderno. Pontos de internet, muitas vezes gratuitos, estão disponíveis em todas as cidades em lugares como praças, shoppings, museus e restaurantes. Estar conectado em Israel não será difícil.

old-jaffa-wi-fi

41 – Língua 

As línguas oficiais em Israel são o hebraico e o árabe. Apesar de não ser oficial, o inglês é comumente falado entre os moradores. As placas de sinalização no país são escritas nas três línguas. O mesmo acontece com a maioria dos cardápios, panfletos informativos e todos os lugares turísticos.

42 – Dinheiro 

A moeda oficial em Israel é o Novo Shekel Israelense (NIS), ou apenas Shekel. Os centavos, em Shekel, são chamados de agorás. As notas existem em valores de 20, 50,100 e 200 e as moedas em 5, 10, 25 e 50 agorás. O câmbio é de USD 1 para NIS 3,50. Cartões de crédito são amplamente aceitos e bancos ou máquinas 24h são facilmente encontrados. As gorjetas em Israel são, oficialmente, de 10% do valor total de consumo, como no Brasil. Porém o valor é considerado baixo entre os israelenses, sendo mais comum o pagamento de 15%.

43 – Documentação para viajar para Israel

Brasileiros não precisam tirar visto para entrar em Israel. No entanto, o passaporte deve ter validade mínima de seis meses a partir da data de entrada naquele país. Além disso, é exigido o seguro saúde do viajante.

Apesar de não haver necessidade de visto, todos os viajantes que chegam a Israel passam, obrigatoriamente, pelo processo de imigração. É permitida a estada com visto de turista (concedido na imigração) por até três meses.

O visto de Israel não é um carimbo, mas sim um documento impresso. Isso evita problemas para quem pretende visitar países que não mantêm relações diplomáticas com Israel. Quem visitou um desses países, como Síria e Irã, poderá entrar em Israel, mas certamente passará por um processo de entrevista bem mais rígido na imigração. O mais recomendado é tirar um novo passaporte para entrar. Quem visitou o Egito e a Jordânia não encontrará problemas.

44 – Imigração e segurança em aeroportos em Israel

Israel tem aeroportos com segurança bastante rígida. Bastante mesmo! Ao embarcar para o país você poderá passar por entrevistas prévias, ainda no aeroporto de embarque. Evite problemas e responda tudo sem questionar ou fazer gracinhas. No retorno, o sistema de segurança é ainda mais acirrado. Você passará por uma entrevista rápida antes mesmo de chegar aos guichês de check-in. Neste momento, você passará também por sistemas de segurança, como raio-x para bagagem e pessoal. Tudo para manter os aeroportos seguros antes mesmo da entrada dos passageiros no saguão.

45 – Segurança em Israel

Este é, sem dúvida, um dos pontos que mais preocupam os turistas que desejam viajar para Israel. Apesar de parecer estranho (já que Israel vive em constante zona de risco) o país é bastante seguro para o turismo. Incidentes como assaltos, furtos e outros delitos comuns não acontecem com frequência nas ruas de Israel. Até mesmo caminhadas noturnas não representam perigo. O risco de atentados é real, mas a chance de um deles acontecer próximo a onde você está é bem menor do que a chance de sofrer violência nas ruas do Brasil. Por isso, nada de pânico.

Israel guia

Pôr do Sol em Tel Aviv

Ao botar os pés em Israel você terá ideia de como a sensação de segurança é presente e real. Vale dizer que em muitos locais públicos e de grande circulação o policiamento é ostensivo e há detectores de metal. Você verá pessoas armadas a todo o momento. Muitas delas, homens e mulheres, estão em serviço militar obrigatório e são responsáveis pelas próprias armas. Jovens armados na praia, nos shoppings, no cinema ou qualquer lugar é normal.

* Estas dicas de Israel não se destinam a peregrinos de nenhuma religião específica. As sugestões são focadas em destinos turísticos do país, independente de questões religiosas.


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