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MSC Seaside: conheça o navio que faz os cruzeiros da armadora pelo Caribe

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22/06/2023 às 15:45

MSC Seaside: conheça o navio que faz os cruzeiros da armadora pelo Caribe

O MSC Seaside é um navio inspirado nos condomínios de praia de Miami e que reserva muita diversão e conforto! Estivemos a bordo duas vezes, uma em 2018 com a Bruna Scirea, na inauguração do MSC Seaside, e novamente em 2023, com a Duda Machado, para conhecer o pacote “Caribe Sem visto” da MSC Cruzeiros. Embarque com a gente que vamos te contar tudo sobre esse super navio! Esperamos que nossas experiências possam te ajudar quando chegar a sua hora de conhecer o Seaside e suas rotas! Bora lá?

MSC Seaside

Embarque da Bruna Scirea

Embarcar num navio é uma coisa meio engraçada. Comigo foi assim: cheguei de transfer ao porto de Miami um pouco depois do almoço, ingressei no Terminal F, passei por um raio-x, fiz o check-in em um balcão, ganhei uma pulseira amarela e um cartão com código de barras, segui por corredores, peguei escadas rolantes, cruzei uma pequena passarela ao ar livre… E aí, um tanto distraída, estava eu lá, recebendo as boas-vindas a bordo do MSC Seaside.

Até então, eu apenas seguia um fluxo de gente, cumprindo um caminho um pouco burocrático – e nem sempre rápido – que é embarcar nestes meios de transporte “extremamente coletivos”, categoria que acabo de inventar para me referir às coisas grandes como aviões e navios.

Embarque da Duda Machado

O embarque no navio para a rota de sete noites é feito na cidade de Fort-de-France, na Martiníca. Assim que chegamos ao porto, descemos do ônibus, pegamos nossas malas e fomos em direção à tenda que abrigava os passageiros durante o check-in no navio. Essa fila estava gigantesca e o clima muito quente, o que já deixou todos bem cansados antes mesmo do embarque. Conforme fomos nos aproximando, os concierges buscavam as malas maiores para deixá-las diretamente na cabine. Ah, também rolou água saborizada e um suquinho para quem estava chegando perto do guichê.

Assim que fui chamada, a atendente me pediu o comprovante de reserva, fez uma foto – vê se dá um sorriso nessa hora porque ela vai aparecer na tela sempre que você for embarcar ou desembarcar do navio (drama pessoal) – e me entregou o cruise card, que funciona como a chave da cabine e é também onde se registra os seus gastos no navio durante a viagem – basta cadastrar o seu cartão em um dos terminais de autoatendimento espalhados pela embarcação ou colocar o crédito em cash. Lembrando que essa rota opera em euro, então todos os preços dentro do navio são indicados nesta moeda.

Bruna Scirea

Fato é que logo no primeiro passo adentro do Seaside, minha malinha e eu nos sentimos: 1) levemente pequenas, visto que à frente estava um átrio de três andares, com pessoas circulando por todos eles; 2) reluzentes e multiplicadas, uma vez que a quantidade de espelhos e revestimentos dourados e prateados fazem com que você se veja brilhosa e de vários ângulos; 3) relativamente perdidas, pois os caminhos possíveis a serem seguidos desde aquela porta de entrada pareciam ser infinitos e, por fim, 4) impressionadas, já que à nossa frente se estendia um das várias escadas com degraus recheados de cristais Swarovski – um lance meio Cinderela ou, em referências mais atuais, talvez meio Frozen, aquela do “livre estou, livre estooou”. Vejam só:

A primeira impressão era de se estar em um shopping center, colorido, cheio de luzes, com mezanino e árvores de Natal – coerente, já que era 21 de dezembro. Mas aí também havia bartenders fazendo manobras arriscadas elaborando drinks, os selfies rolavam como se não houvesse amanhã e um DJ botava um som empolgante na medida pra receber os convidados. Isso aqui é tipo uma balada, pensei.

Sei que esse devaneio todo deve ter ido um pouco longe, porque lá pelas tantas um funcionário se aproximou oferecendo ajuda caso eu não soubesse onde era minha cabine. Óbvio que eu não fazia a menor ideia. Ele então olhou o cartão que eu havia recebido no check-in, me informou que eu ficaria hospedada no 11º andar e indicou com qual elevador eu chegaria até lá.

 

Não sem antes dar uns giros em torno do meu próprio eixo, perdidinha que sou, encontrei a tal da cabine com varanda. E que varanda! Encostei o cartão no leitor, a porta se abriu e lá estava um janelão exibindo as águas do porto de Miami. A cabine era toda em tons de roxo/bordô, equipada com televisão, frigobar, sofá, um banheiro e duas camas de solteiro – que podem virar uma de casal. Sobre uma delas, estava um mini Seaside em metal, alguns papéis informativos, além de uma foto da Sophia Loren, a madrinha dos navios da MSC Cruzeiros – li as mensagens de boas-vindas da atriz italiana e me senti tipo dormindo na casa dela.

Fotografei tudo antes de abrir a mala, jogar os tênis no canto, a mochila no outro… ou seja, antes de começar a zoar com toda a arrumação. Dei um tapa no visu e fui encontrar a turma de jornalistas brasileiros que havia sido convidada para conhecer o navio – sorte que a essa altura já tínhamos um grupo no Whatsapp, assim seria possível ser resgatada facilmente caso me perdesse dentro do navio. Coisa que, acredite, não é tão difícil assim.

Parece exagero. Mas vamos lá: não é o maior do mundo, nem o maior da MSC, mas ainda assim o Seaside é grande pra caramba. Inspirado nos condomínios de praia de Miami, o navio tem mais de 10 andares, onde se espalham 1.315 cabines com varanda, 111 cabines modulares (sem vista pro mar), 28 suítes com hidromassagem e 14 grand suítes. Isso somado pode hospedar 5.119 passageiros. A embarcação conta ainda com um teatro com capacidade para 934 pessoas, além de 11 restaurantes, 20 bares e lounges, seis piscinas, quatro toboáguas e duas tirolesas. Tudo isso em uma estrutura de 323 metros de comprimento, 72 metros de altura e 153 mil toneladas… que flutua sobre mar do Caribe.

Vale já adiantar: como havíamos sido convidados para participar da cerimônia de inauguração do navio, acabamos não realizando nenhum dos tantos roteiros que o Seaside estava fazendo pelo Caribe, ficamos praticamente todo o tempo ancorados no porto de Miami – com exceção de uma das duas noites em que estivemos a bordo, quando fizemos uma navegação em direção às Bahamas. Como o passeio era noturno, no entanto, não deu para realmente aproveitar a vista ao longo do deslocamento. Por outro lado, tivemos mais tempo para circular pelos diversos espaços do navio.

Um deles é a área kids! O espaço criado em parceria com a Lego (isso, das pecinhas de montar) diz muito sobre o qual é a proposta do Seaside (assim como de boa parte dos cruzeiros): um ambiente de férias voltado para todas as idades. Ali, a criançada é convidada a participar de diversas atividades, sempre acompanhadas de jovens funcionários que cuidam do entretenimento infantil. Para os mais pequenos ainda, de até três anos, há também um espaço em parceria com a marca italiana Chicco.

 

O Seaside tem uma grande particularidade em relação a todos os outros do mercado: o diferencial de levar o passageiro para mais perto do mar, a partir de um número maior de espaços ao ar livre, já que o navio foi projetado aos moldes de um condomínio de praia.

E um belo de um condomínio de praia, diga-se de passagem. Já havia estado um cruzeiro pela costa do Brasil antes – tá certo que foi lá nos idos de 2006 – mas não me recordo de ter me sentido tão próxima do mar quanto agora, embarcada no Seaside. Por mais que haja um universo dentro do navio (teatro, pistas de boliche, cinema, lojas, chocolaterias, cassino, espaços para crianças, karaokê, academias de ginástica, spas com diversos tipos de massagem e tratamentos de beleza e mais um mundaréu de coisas que não seria humanamente possível conhecer em apenas dois dias, que foi o meu caso), há ainda uma infinidade de atividades para se fazer nas áreas externas.

Vamos começar falando sobre os últimos andares dos navios, onde se reúnem piscinas, ofurôs, bares, áreas para DJs soltarem um som – e chamarem o povo pra dançar -, toboáguas em espiral com 160 metros de comprimento e, vejam bem, uma tirolesa de 105 metros, que vai do ponto mais alto até a popa do navio, passando por cima de algumas piscinas e com uma vista do mar incrível.

E segue assim: você está num bar, que é fechado, mas pode cruzar uma porta e, de repente, estar na promenade que circunda todo o navio, curtindo a brisa durante a navegação, ou a vista nos momentos em que a embarcação está atracada – aliás, conforme a MSC, a promenade do Seaside é a maior já construída em um transatlântico.

Além disso, há um bar com piscina instalado em um dos andares mais baixos, na popa do Seaside, bem pertinho do mar. Lá passei parte das duas noites em que estive a bordo. A música era latina, os drinks iam de Aperol Spritz, passando pelo Mojito e, por que não?, uma cervejinha… E o visual, um dos mais bonitos possíveis: no momento da navegação, ainda que à noite, é possível ver aquele rastro que o navio vai fazendo na água azul do Caribe. E aí surge uma certa dúvida, mas tendo a achar que é mais bonito navegar admirando a vista da popa do que da proa (parte da frente) da embarcação. Esse negócio de ver um navio zarpando e deixando tudo para trás é realmente demais.

Aliás, esta é uma das coisas mais imperdíveis pra se fazer num cruzeiro: simplesmente olhar para o mar, sentir o cheiro, o vento, ouvir o barulho e admirar todo o momento – que, antes que você se pergunte, sim, é como estar numa das cenas do filme Titanic (nas boas, claro). Na parte de trás do Seaside, tem inclusive a chamada “Ponte dos Suspiros”, uma passarela a 40 metros acima do nível do mar, com chão de vidro que faz jus ao nome. Dá um certo medinho de encarar aquele piso transparente – o que só torna a experiência mais emocionante.

Bem, recordo que frisei ali acima “parte da noite”. É que é meio impossível ficar em um só lugar, havendo tantas possibilidades. Perdi feio no boliche, fui consultar os preços no Duty Free (só abre quando o navio está em alto mar e tem preços realmente atrativos), fui ver como estava a festa anos 80 que ocorria em outra “casa noturna”, por assim dizer, assisti a uns colegas pilotando um carro de corrida dentro de um protótipo que treme e se chacoalha todo, não aguentei ficar no karaokê (por motivos de: gente cantando muito mal) e andei, andei, andei muito, percorrendo quase todos os bares do navio. Dá pra se cansar.

Sem contar que todas as noites – sim, TODAS as sete noites de cada roteiro do Seaside pelo Caribe (veja mais abaixo quais são) – é possível assistir a um espetáculo diferente no Teatro Metropolitan, com capacidade para quase mil pessoas. Tem apresentações inspiradas em trilhas sonoras de filmes famosos, truques de mágica, ópera, musicais antigos e por aí vai.

E vou dizer uma coisa: coisas inacreditáveis aconteceram naquele palco na noite em que estive na plateia. Um cara imitava o Michael Jackson i-g-u-a-l-z-i-n-h-o ao jeito de ele dançar (era até um pouco assustador). Duas mulheres asiáticas (não arrisco chutar de que país) contorciam e meio que emaranhavam seus corpos um no outro (outro troço bizarro) com uma elasticidade de outro mundo. Uma mulher dançava no ar, com ajuda de cordas e aros e, o mais impressionante: um casal dançava músicas numa rapidez que eu julgava não ser possível – a dança do créu na velocidade 5 era fichinha perto daquilo. Sério.

Bom, como vocês já perceberam, a programação pode ser bem intensa. Para aguentar tudo isso, é preciso de muita energia. E, no que depender da comida servidas nos restaurantes do Seaside, você estará bem abastecido. Durante o check-in, você recebe um cartão magnético, onde está escrito qual será o restaurante em que você será recebido para os jantares ao longo de sua estadia. Já nos buffets (café da manhã) e almoços, o hóspede pode escolher o restaurante, a mesa e também o horário (desde que respeitando o período de funcionamento).

Como no nosso caso o objetivo era conhecer o maior número de restaurantes possível (e havíamos certa liberdade para isso), jantamos na primeira noite no Market Place, que tinha um ambiente parecido com uma praça de alguma cidadela do mediterrâneo. Havia duas opções de entrada: camarão agridoce e ravióli – como não sou boba nem nada, pedi as duas. De prato principal fui de cordeiro (mas tirei uma foto da outra opção, lagosta, para vocês verem. E até provei, só pra ter certeza: o cordeiro estava mais gostoso). E a sobremesa era uma bolota brilhosa, bem bonita, com mousse dentro. Tudo bem saboroso!

Os almoços e jantares são sempre a la carte, e é possível escolher entre as opções que eles oferecem a cada dia. Pode ter certeza que alguma irá se adequar ao seu gosto. No meu caso, todas se encaixaram direitinho com minha fome – e também gula! Ah, e quem ainda tiver alguma restrição alimentar, pode informar a MSC no momento da reserva. Eles estão preparados para receber cruzeiristas que não comem glúten, que têm alergia a lactose ou alguma outra ressalva na alimentação. As fotos a seguir são do segundo jantar, no restaurante Seashore:

Ah, e por um valor bastante atraente (veja mais a frente todos os valores), você ainda pode adquirir um pacote de três jantares nos restaurantes temáticos do navio: Ocean Cay, especializado em frutos do mar e assinado por chefs da MSC Cruzeiros; a casa de carnes Bucher’s Cut, onde os hóspedes podem escolher seus cortes de carne em um freezer envidraçado, e o Pan Asian Market Kitchen, assinado pelo Chef Roy Yamaguchi, que serve sushi, sashimi, tempurá, teppanyaki (preparado em chapas sobre fortes chamas de fogo, um espetáculo a parte) e muito mais da culinária asiática gourmet.

Passei para conhecer o Asian Market logo depois do almoço, refeição que já não havia sido nada comedida. O chef estava lá, garçons passavam com bandejas cheias de sushis, uramakis e outras delícias de arroz e frutos do mar. Tive de reabrir os trabalhos e, bem, valeu muito a pena. Fico pensando no que seria um jantar completo neste lugar!

E aí, sabe como é, né… no primeiro dia a noite foi tão longa, mas tão longa, que perdi o café da manhã do dia seguinte. Aproveitei cada minutinho a mais para dormir e, sem café, fui direto para a sequência de entrevistas que teríamos ao longo do dia. Mas no segundo dia, antes do desembarque, fiz um belo de um desjejum no Market Place, que oferecia várias opções: saudáveis como frutas, iogurtes e granolas, pães variados e toda uma série de coisas deliciosas, para começar o dia com força total: omelete, bacon e mais bacon, pizzas e frituras em geral. Ai, ai. Haja coração!

Duda Machado 

Assim como a da Bruna, a minha experiência gastronômica no Seaside também foi ótima! Além dos buffets e dos menus à la carte, experimentei pratos de três dos quatro restaurantes de especialidade do navio.

Asian Market

O primeiro foi o Asian Market, que serve deliciosos pratos da cultura asiática, como presume o nome. O cardápio possui opções variadas, você pode escolher as refeições aleatoriamente, ou pode optar pelo menu experiência, que garante entrada, prato principal e sobremesa por 39 euros, essa foi a pedida da vez para nós.

A minha entrada foram bolinhos de caranguejo à havaiana, com molho de gergelim picante (bem picante) que estavam divinos! E eu também experimentei  um bao de carne de porco com molho agridoce que estava de lamber os beiços – uma das minhas colegas não curtiu muito a carne, porque tinha um sabor mais marcante de porco e eu acabei aproveitando a deixa, rs.

De prato principal eu optei pelo ahi enegrecido, que é nada mais do que um peixe parecido com atum, acompanhado de legumes, chips de wonton (uma massinha que lembra pastel) e molho de mostarda. Eu adorei esse prato!

De sobremesa eu optei pelo sorvete de baunilha que estava muito gostoso também! De forma geral, eu amei a experiência nesse restaurante, estava tudo delicioso, o ambiente é super aconchegante e o atendimento excelente.

Butcher’s Cut

Queridinho dos navios da MSC Cruzeiros, considero o restaurante de cortes de carne Butcher’s Cut o que mais vale a pena investir, porque as coisas são muito gostosas e ele possui um menu mais comum a todos, ou seja, a chance de você curtir a comida é maior.

Mais uma vez, optamos pelo menu experiência, com uma entrada, um prato principal e uma sobremesa. Ah, vale lembrar que, tirando os asiáticos, todos os restaurantes à la carte e de especialidade costumam servir uma cesta de pães e molhos como cortesia, são bem gostosos, inclusive.

Eu optei por uma entrada mais leve, já que pretendia comer um corte de carne. Pedi uma salada de folhas com nozes, tomate, bacon e queijinho salpicado – estava deliciosa! Como prato principal, pedi o New York Sirloin, que é um bife angus de 400g, acompanhado de batatas fritas – o acompanhamento você pode mudar, se quiser. Olha só, esse é um prato que enche os olhos, mas saiba que é MUITO bem servido, eu não aguentei comer tudo, rs.

De sobremesa eu experimentei um cookie de amendoim com sorvete de creme, tava gostoso, mas era uma porção muito grande para a quantidade de açúcar que ele leva, fica enjoativo. Esse menu experiência também custa 39 euros e vale muito a pena!

Ocean Cay

Nosso último jantar em um restaurante de especialidade foi no Ocean Cay, que tem o menu focado em frutos do mar. Esse é menorzinho e a decoração com tema marítimo é a coisa mais linda, eu fiquei encantada! Mais uma vez nós optamos pelo menu experiência de 39 euros. Eu comecei pedindo um bolinho de siri com aioli e de prato principal um bacalhau com pesto de berinjela e azeitonas pretas. A sobremesa foi um cheesecake com calda de frutas vermelhas que estava divino, a minha sobremesa preferida!

Bruna Scirea

Se depois de tudo isso você se sentir culpado, é só ir até a academia, participar de alguma atividade ao ar livre ou correr para o spa, em busca de algum tratamento milagroso. Como não costumo sofrer de culpa calórica, acabei não indo até estes lugares (um pouco devido ao tempo corrido, tá certo), então deixo aqui fotos meramente ilustrativas:

Duda Machado 

Falou em SPA, Bruna? Para isso eu digo: que experiência!! Sempre que você for realizar um procedimento no Aurea SPA, será muito bem atendido. Basta informar o seu nome da recepção e aguardar na sala de espera.

Em seguida, a profissional que vai te atender lhe entregará um formulário, você deve preencher suas informações básicas e o qual o tipo de tratamento está buscando. Como eu ia fazer uma massagem, anotei que estava procurando relaxar. Ela me pediu para acompanhá-la e chegamos a um studio pequeno, com luz aconchegante e uma maca confortável forrada por toalhas, me deitei e ela iniciou a massagem. No fim, eu me senti flutuando – e estava mesmo, rs. Quem quiser, ainda pode aproveitar o solário e a hidromassagem do SPA após o procedimento.

Bruna Scirea

É aí que eu fico pensando: acho que sete dias, período de um roteiro regular pelo Caribe, seria pouco para se fazer tudo o que é possível dentro do Seaside. Imagina que eu nem sequer consegui decorar o caminho do meu quarto em dois dias, quem dirá visitar todos os bares, provar todas as comidas, fingir riqueza em todas as piscinas, ver o mar de todos os lados do navio, curtir todas as opções de entretenimento ou, ainda, aproveitar todo o conforto da cabine – que, pobrezinha, só me viu nas poucas horas de sono.

E se não estou certa de que sete dias seriam suficientes para aproveitar tudo o que o Seaside oferece… ainda tem mais um monte de passeios a serem feitos em terra firme, em cada um dos lugares paradisíacos por onde o navio passa. A indecisão, minha velha companheira, provavelmente me deixaria angustiada com tantas possibilidades. Mas, pelo tira-gosto que tive, uma coisa já posso garantir: uma semana a bordo do Seaside pelo Caribe poderá ser pouco, mas com certeza será inesquecível.

Duda Machado 

MSC Excursions

Diferente da Bruna, que viajou para a inauguração do Seaside e permaneceu a maior parte do tempo com o navio atracado no porto de Miami, eu pude fazer a rota do Caribe Sul e Antilhas. Em todas as paradas a MSC oferece excursões com transfer e guia inclusos, e geralmente rola um drink de boas-vindas também.

Há prós e contras de se fazer os passeios pela armadora e tudo depende de qual é o seu perfil de viajante. Se a sua intenção é não se preocupar com absolutamente nada e ter a garantia de assistência ao passear pela cidade, vale a pena optar pela excursão – elas devem ser pagas à parte e vão de 45 a 160 euros.

Mas se você, assim como eu, gosta de ficar mais livre na escolha dos roteiros, é bem tranquilo estudar os destinos e passear de maneira independente – você pode até contratar um guia local para te ajudar. Se você optar pela segunda opção, a chance de economizar um pouco é maior. Como eu viajei a convite da MSC, todos os nossos passeios foram feitos pela MSC Excursions. Se quiser saber todos os detalhes, confira o post Caribe sem visto! Como é fazer um cruzeiro pelo Caribe Sul e Antilhas.

Roteiros do MSC Seaside pelo Caribe

O MSC Seaside viajará pelo Caribe na temporada 2023/2024, passando por locais como Fort-de-France, na Martinica; Pointe-à-Pitre, em Guadalupe; Philipsburg, em St. Maarten; St. John’s, em Antígua e Barbud;  Roseau, na Dominica; Castries, em Santa Lúcia; Kingstown em São Vicente e Granadinas; Saint George, em Granada; Porto de Espanha, Trinidad e Tobago; Orlando; Bahamas; Cozumel e Costa Maya.

Os cruzeiristas também têm a opção de combinar mais de um roteiro e fazer uma viagem mais longa, de 14 noites, por exemplo. Já pensou, duas semanas navegando pelo Caribe? Confira alguns dos lugares por onde o Seaside passa:

Cruzeiro no Caribe sem visto americano

Você sabia que mesmo sem ter um visto americano é possível fazer uma viagem ao Caribe? A MSC oferece um pacote completo para quem quer conhecer este paraíso, mas não possui a autorização de entrada para a terra do Tio Sam – como normalmente é exigido – dependendo do porto de embarque ou da companhia aérea que você escolher. A rota do Caribe Sul e Antilhas a bordo do MSC Seaside é a opção perfeita!

O embarque no navio para a rota de sete noites é feito na cidade de Fort-de-France, na Martiníca. Não há voos comerciais diretos saindo do Brasil para esse destino, mas o mais legal dessa experiência é justamente isso: a MSC vende o pacote da viagem que inclui o cruzeiro e o aéreo fretado, saindo do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, direto para o Aeroporto de Fort-de-France. Em cerca de 5h45 minutos, todos chegam no destino do embarque, sem precisar fazer conexão!

O Seaside pertence à mesma classe do Seashore, então, são navios bem parecidos, repletos de atrações legais, restaurantes deliciosos e, claro, sem falar nas vistas incríveis do mar verde esmeralda do Caribe, passando por Fort-de-France, na Martinica; Pointe-à-Pitre, em Guadalupe; Philipsburg, em St. Maarten; St. John’s, em Antígua e Barbuda e Roseau, na Dominica.

 

Este itinerário é feito no mesmo período da temporada de cruzeiros brasileira, de novembro a abril. Sendo assim, as vendas para as próximas viagens 2023/2024 já iniciaram. Você pode conferir mais detalhes, incluindo os valores, no post: Caribe sem visto! Como é fazer um cruzeiro pelo Caribe Sul e Antilhas.

Quanto custa viajar no MSC Seaside

Bom, boa parte do valor a ser pago vai depender do tipo de acomodação escolhida. Custa mais caro se a ideia for ficar em uma cabine com varanda privativa estendida com vista para a promenade e com possibilidade de frequentar banheiras de hidromassagem ao ar livre. Óbvio. Mas toda a viagem pode sair relativamente em conta se você optar pelas cabines mais simples, sendo a mais econômica delas a cabine modular, sem vista para o Caribe.

É claro que você gostaria de ter o mar ao alcance dos seus olhos quando estiver deitado em sua cama. Mas pela experiência que tive – fiquei em uma cabine com varanda -, posso dizer que se passei mais de 20 minutos olhando para a vista da sacada do meu quarto foi tempo demais. No Seaside o mar está por todos os lados, facilmente visto de muitos espaços abertos e fechados. Então, se a ideia for economizar, pode ter certeza de que você não sairá perdendo tanto escolhendo uma cabine mais econômica.

Em uma cotação recente, feita em abril deste ano, o melhor valor encontrado era de R$ 1.229 por pessoa. O valor é para cabine interna, para viajar durante três dias no meio de setembro deste ano, saindo de Orlando. Para ficar numa cabine com varanda, o preço a ser pago pelo primeiro hóspede era de R$ 5.069 por pessoa. Nestes valores, estão inclusas todas as refeições nos buffets e restaurantes principais – somente os restaurantes temáticos devem ser pagos a parte. Como as bebidas não estão inclusas no valor total do cruzeiro, é possível escolher entre pacotes incluindo bebidas alcoólicas e não alcoólicas, apenas não alcoólicas e tem ainda pacotes com tickets avulsos para consumo de água, vinho, cerveja, refrigerantes e o que mais estiver disponível, vale a pena cotar de acordo com o seu gosto. O menor valor encontrado do pacote não alcóolico para adultos  custa R$ 952  e o alcoólico mais em conta custa R$ 1.554 por pessoa, ambos para 7 noites de viagem.

E aí, claro, adiciona-se a este valor todos os passeios que você pode escolher fazer nos pontos de parada do navio, tratamentos estéticos, idas ao salão de beleza, massagens relaxantes ou até mesmo pacotes de internet.


Curtiu? Esperamos que esse post te ajude a aproveitar melhor a sua experiência a bordo do MSC Seaside! 

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