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Como é voar na classe executiva do A380 da Emirates

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13/05/2014 às 5:40

Como é voar na classe executiva do A380 da Emirates

Quando se fala em luxo e conforto entre as companhias aéreas muitos nomes se destacam, mas nenhum como o da Emirates. A companhia de bandeira dos Emirados Árabes foi eleita mais uma vez a melhor do mundo no ano passado e ostenta números tão impressionantes quanto seu luxo: são mais de 130 destinos em 74 países, operados com mais de 220 aeronaves de fuselagem larga, incluindo 125 Boeing 777 e 47 Airbus A380, o maior avião comercial do mundo. Foram nos dois modelos que nosso leitor Luiz Henrique Novinski embarcou em sua última viagem com a Emirates. Nesta avaliação fantástica, ele conta como é voar na classe executiva do A380 de Bangkok a Dubai, que postamos hoje, e na primeira classe do 777, que postaremos amanhã. Acompanhe o relato e conheça os motivos que levam a Emirates a ser considerada a melhor companhia aérea do mundo.

Avaliacao-Emirates-A380

Escolhi esta companhia porque já havia voado com eles em agosto deste ano para o mesmo destino. Como houve a chance de repetir a viagem e tudo correu 100% perfeito na primeira vez, acabei decidindo voar novamente, porém agora fazendo uma avaliação minuciosa de todos os detalhes visando poder compartilhar esta revisão aqui neste site.

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Também pelo motivo de que a Emirates foi eleita como a “Melhor Companhia Aérea do Mundo – 2013” (Skytrax) e eu tive a oportunidade de voar tanto na classe executiva como na primeira classe, logo imagino que isso deve ser uma curiosidade de muitos leitores, tanto quanto era a minha.

Nesta revisão, vou relatar como foram as experiências do retorno de Bangkok para o Rio de Janeiro, voando dois trechos com a Emirates, em classes diferentes (Executiva / Primeira) e em aeronaves diferentes (A380 / 777).

Dados dos voos:

Bangkok (BKK) -> Dubai (DXB) – Voo EK0385 (6,5 horas – Classe Executiva)

Dubai (DXB) -> Rio de Janeiro (GIG) – Voo EK0247 (14,5 horas – Primeira Classe)

Compra

Como foi uma viagem de negócios, a compra da passagem foi feita pela agência de viagens da empresa, mas participei da seleção dos voos, cotações, comparações de preços, ajustes de detalhes mínimos quantos aos horários de chegada e saída, visando sempre o melhor custo x benefício geral. Ainda que a Emirates tenha toda a reputação de ser uma companhia luxuosa com passagens caras, quando feita a comparação dos valores de passagens com outras cinco companhias que operam para o mesmo destino, a Emirates na classe executiva simplesmente empatou com a 2ª colocada e ficou ainda sendo a passagem mais em conta para o trajeto, fora que é a companhia com o menor tempo de conexão entre voos (outra vantagem excelente).

Como participei da compra e escolhi os voos pelo site, posso recomendar a utilização do site da Emirates porque é muito simples, organizado, completo e é possível encontrar quaisquer informações necessárias, inclusive o monitoramento dos voos que estão acontecendo ao vivo.

O custo de uma passagem na classe executiva entre Curitiba (minha cidade origem) e Bangkok pela Emirates fica entre R$ 13.000 a R$ 18.000, dependendo da flexibilidade das datas. Como comprei com antecedência para uma data específica, ficou R$ 16.500,00 o trajeto completo.

Quanto ao trecho da primeira classe, essa foi uma opção em utilizar minhas milhas para um upgrade, para sanar minha curiosidade e poder divulgar como foi essa experiência.

Check-in e embarque
Chegando ao Aeroporto Internacional de Suvarnabhumi (Bangkok), foi tudo muito tranquilo. Existe a segregação entre as categorias e é tudo muito organizado.

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Apesar de eu viajar sempre da maneira mais confortável possível (bermuda, camiseta, tênis, etc.), em momento algum houve preconceito ou tratamento diferenciado pela maneira que estava vestido (já sofri discriminação em voos domésticos no Brasil por me vestir exatamente desta maneira). Muito pelo contrário, o pessoal da Emirates foi sempre cordial, muito atencioso e simpático em todos os momentos (fila de embarque, atendentes, comissárias e inclusive na retirada das bagagens no destino final) – somente tenho a elogiar a todos pelo excelente serviço prestado.

O voo saiu exatamente no horário previsto e não houve nenhuma fila no embarque, levando em conta que devido à segregação das categorias e a disposição dos “fingers” do aeroporto, tudo fica extremamente organizado. É justamente isso que falta por aqui para que possamos receber o Airbus A380 nos aeroportos do Brasil.

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The Emirates Lounge (Bangkok)

Como estava voando em classe executiva, a espera pelo embarque é aguardada dentro de uma sala especial/VIP. A Emirates possui este tipo de sala nos principais aeroportos do planeta. No Brasil, ela tem parceria com a Sala VIP Smiles. Em Dubai (casa da Emirates), a história é outra – vou relatar em detalhes abaixo.

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Nesta sala VIP em Bangkok, existe um amplo espaço para descansar, assistir TV, carregar dispositivos eletrônicos, banheiros com salas de banho e, é claro, um buffet muito completo para “amenizar” a espera.

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Avião

Essa é a terceira vez que voo no Airbus A380-800, porém desta vez procurei documentar da melhor maneira possível esta aeronave.

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Ela é segregada em dois andares, onde primeira classe (14 suítes, quatro por fileira) e a classe executiva (76 assentos – 8 intercalados por fileira) ocupam o andar superior e a classe econômica (366 assentos, configuração 3-4-3) fica no andar principal. Ambos são conectados através de duas escadas internas (no início e no final), as quais somente a tripulação pode trafegar entre os andares.

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Como os aviões A380 são muito novos, é impossível não ter a impressão de estar entrando num “carro zero”. Praticamente tudo é impecável. As poltronas na classe executiva viram camas 100% planas, perfeitas para aqueles que preferem dormir. As janelas são eletrônicas com botões para fechar/abrir as cortinas/blackouts). Existe um barzinho com mesa na lateral onde este espaço é muito conveniente para colocar as bebidas/comidas sem atrapalhar o passageiro quando precisa levantar.

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Mas o grande diferencial da Emirates são os dois “Lounges a Bordo” que todas as aeronaves A380 possuem (um na primeira classe e outro nos fundos da executiva). É simplesmente fantástico poder levantar do assento e ir lá atrás para se socializar, conforme proposta da Emirates.

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Assim eles descrevem (perfeitamente) no site: “Localizados no deck superior, os dois lounges oferecem um lugar para saborear aperitivos e, talvez, um Grand Cru. Saboreie especialidades cinco estrelas preparadas por alguns dos maiores chefs do mundo, além de vinhos finos selecionados cuidadosamente por nossos sommeliers. Desfrute até mesmo seu coquetel favorito preparado pelo nosso barman exclusivo.”

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Neste voo de regresso ao Brasil eu tive a chance de poder justamente desfrutar dessa proposta, conhecendo pessoas muito agradáveis e participando de diversas discussões, o que tornou a viagem de 6,5 horas praticamente imperceptível devido ao perfeito ambiente de descontração proporcionado. Existem alguns bancos espalhados no lounge e no caso de uma possível turbulência (que não aconteceu no meu caso), basta os ocupantes sentarem e colocarem o cinto, sem ter a necessidade de voltar aos seus lugares. Simplesmente uma ideia fantástica.

Serviço

Como mencionado anteriormente, o serviço prestado pela Emirates é impecável. Todas sempre muito sorridentes, simpáticas e muito atenciosas. Apesar de não esperar que falassem português por ser uma viagem longe do Brasil neste primeiro trecho, eles mencionam todas as línguas faladas pela tripulação durante a apresentação do comandante e chefe de cabine. Em toda a minha experiência com a Emirates eles nunca deixaram de mencionar pelo menos 12 línguas diferentes. De qualquer forma, como acontece na maioria das companhias aéreas, todos os anúncios são feitos na língua da aeronave (árabe, neste caso), em inglês e na língua do país destino/origem (tailandês, neste caso). Da mesma forma, em voos para o Brasil, existe o português nos anúncios.

Já havia travesseiro e fones de ouvido (headset), porém as comissárias passam perguntando se os passageiros gostariam de ter a “cama arrumada”. Neste caso, eles colocam outro colchãozinho menor sobre a poltrona já convertida em cama para melhorar o conforto e oferecem cobertores.

Os fones de ouvido são equipados com cancelamento de ruído, ou seja, praticamente você não ouve o barulho das turbinas quando está com ele (mesmo com a TV desligada), usando assim como um “abafador” e facilitando o sono.

Refeições

Logo na entrada (enquanto a aeronave ainda estava no solo), já foi servido um Champagne (Veuve Clicquot Yellow Label). Existia a opção por suco de laranja ou de maçã também.

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Como era um voo noturno (das 1:05 às 7:40), a única refeição deste trajeto era o café da manhã que seria servido 1,5 hora antes da chegada a Dubai.

Porém, havia o Lounge que oferecua comidas e lanches (sanduiches, sushis, castanhas, nozes, bolos, doces, etc.) e todos os drinks possíveis. Verificando o cardápio de coquetéis, eles têm mais de 50 bebidas diferentes (puras ou montadas pelo barman a bordo).

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Apesar de ter passado a maioria do voo no Lounge, não dava para dispensar o café da manhã. No cardápio havia diversas opções para “entradas” e “prato principal” a serem escolhidas.

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Chegada a Dubai

Na chegada ao Aeroporto de Dubai, como eu estava apenas fazendo conexão, eu não precisei retirar minha bagagem porque eu ficaria apenas duas horas até meu próximo voo. No caso de “stopover” (pausa na viagem para conhecer o destino de conexão), você é obrigado a retirar suas malas e fazer novo check-in (aconteceu comigo na viagem passada). Neste caso, basta “viajar” até o respectivo terminal onde suas malas vão ser entregues.

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Usei o termo “viajar” porque devido ao tamanho gigantesco deste aeroporto, realmente é necessário pegar um trem no subsolo para poder chegar até o outro terminal. Apesar do tamanho, as placas de identificação são tão claras e o aeroporto é tão organizado que fica praticamente impossível tomar o caminho errado lá dentro.

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Realmente todo o luxo de Dubai já pode ser percebido neste aeroporto. Não é a toa que ele  é considerado um dos mais luxuosos do mundo. Algumas fotos para ilustrar:

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Não perca amanhã a segunda parte desta avaliação, com o incrível lounge First Class da Emirates em Dubai e o voo em Primeira Classe até o Rio de Janeiro no Boeing 777 da companhia. E você já voou na executiva da Emirates? Deixe sua opinião nos comentários e participe! Veja todas as companhias aéreas avaliadas pelo MD neste post

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