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Como é voar na Lufthansa

Denis Carvalho
03/02/2012 às 16:20

Como é voar na Lufthansa

Perto de completar 90 anos de fundação, a Lufthansa é a quinta maior companhia aérea do mundo e tem números impressionantes: foram 106,3 milhões de passageiros transportados pelo mundo em 2011, por uma frota de 720 aviões que chega a 2011 destinos em 84 países. Esta gigante tem uma legião fiel de admiradores, inclusive aqui entre os leitores do Melhores Destinos. Entre eles está Guilherme Ortale, que realizou um sonho de infância ao voar com a empresa pela primeira vez e preparou um relato fantástico sobre todos os prós e contras. O mais interessante é que Guilherme usou dois jatos da Lufthansa: o Airbus A340 e o Boeing 747 e nos oferece uma comparação de ambos

Escolhi a Lufthansa por que sempre quis viajar por ela, lembro-me de ainda criança admirar uma foto clássica dela com um de seus 747 voando sobre as nuvens em um belo local de montanhas e neve. E assim decidi a compra.

Compramos as passagens em uma dessas promoções que o Melhores Destinos divulga no site, diretamente pelo telefone do Submarino Viagens, por ser a ida para um local (Viena) e o regresso de outro (Paris). A compra foi rápida e fácil e parcelamos em algumas vezes sem juros, o que era importante para nós, já que fomos em cinco pessoas nesta viagem, nem todos pagantes.

O único problema nesse tipo de compra via agência é quando se quer alterar alguma data ou horário, não é tão simples, como se fosse comprado direto com a companhia aérea. As taxas são tão altas e é tão burocrático, que não vale a pena. Desistimos já que o valor para uma simples alteração de horário equivalia a mais de 50% do valor de cada passagem. Pelo site da empresa seria US$ 120 de taxa mais a diferença de tarifa se houvesse, nada muito absurdo.

Depois de compradas as passagens, com o código de reserva em mãos, diretamente no site da Lufthansa, pode-se marcar os assentos dos trechos internacionais, pedir alguma refeição especial e informar o número do cartão de viajante frequente, que no nosso caso foi o Fidelidade Tam, já que ambas as companhias fazem parte da Star Alliance.

 Parte 1 – Vôo de ida – LH505 – Aeronave A340-600 – Matrícula D-AIHF – 8 anos de uso.

Check in – 24/01

Não moramos em São Paulo, então chegamos de manhã em um voo da GOL ao Aeroporto de Guarulhos. O check-in só abre quatro horas antes do voo, que estava marcado para as 17h15, então esperamos e deixamos passar alguns minutos, chegando para o check-in perto das 14:00 e já tinha uma fila enorme. Esperamos cerca de uma hora na fila e fomos bem atendidos, sem maiores problemas, despachamos as malas e fomos dar mais uma volta no aeroporto até chegar perto da hora do embarque.

 

Sala de embarque

Como é de praxe em Guarulhos, lotada, sem cadeiras para todo mundo é uma fila enorme. Interessante que o embarque atrasou, aparentemente por motivos técnicos do avião, imagino que para uma limpeza final, mas a atendente ficava o tempo todo falando sobre a importância do check-in antecipado, pra não haver atrasos etc. Ou seja, dava a entender que sairíamos atrasados por culpa nossa. Hora, se logo que se abre o balcão para despachar as malas forma-se uma fila enorme que demora a diminuir, ou eles abram antes o despacho (eu mesmo teria despachado muito antes) ou eles abram mais posições para que o atendimento finalize ma1is rápido.

Uma curiosidade foi que as pessoas da Executiva e Primeira Classe ficaram lá plantadas em pé por mais de uma hora esperando para serem as primeiras a entrarem no avião, achei curioso o fato de uma pessoa chegar a pagar mais de R$ 15 mil por uma passagem ultra vip e ficar lá, uma hora em pé aguardando o embarque. Não sei se é assim em todos os aeroportos, mas me pareceu de certa forma cômica essa cena.

Eu, na classe econômica, fiquei sentado até o último momento até ter de levantar para entrar no avião e paguei muito mais barato (risos). Enfim, com cerca de 50 minutos de atraso decolamos rumo a Munique.

 

Avião / Serviço

Peguei a matrícula do A340-600 usado naquele dia e vi que ele tem oito anos de uso, mas estava impecável por dentro. Se me dissessem que ele tinha seis meses de uso eu acreditaria, além de estar super limpo e ter poltronas bastante confortáveis.

Aliás, acho belíssimo o A340, o mais charmoso avião de todos, com sua “cara de mau”, seus quatro grandes motores e os winglets nas pontas das enormes asas, ele realmente é uma obra de arte da Airbus. Uma curiosidade: a versão 600 é o avião mais comprido do mundo em operação atualmente.

A decolagem foi rápida, ele é um avião extremamente silencioso, tanto que se ouve muito pouco do barulho do motor e é uma aeronave de movimentos muito suaves. A disposição dos assentos é 2-4-2, o que me agrada muito, visto que ficar numa fileira com dois assentos apenas é muito mais cômodo do que nos aviões do tipo 3-4-3,  especialmente para quem fica na janela, como é meu caso sempre que possível. É terrível quando se tem que levantar à noite e ter de acordar outras duas pessoas só para sair do lugar, ainda mais quando os vizinhos não estão viajando contigo, os olhares são fulminantes.

Logo que se entra, há na poltrona um saco contendo um cobertor, travesseiro e um fone de ouvido. O espaço para as pernas foi muito bom para uma classe econômica, diria que acima da média, já que tenho 1,85 e minhas pernas não ficaram pegando no assento da frente. Isso me agradou muito, pois foram raríssimas as vezes em que não viajei apertado.

Os comissários de bordo foram sempre sorridentes, educados e solícitos o tempo todo, com um deles (pelo menos na classe econômica) falando português, no caso a chefe de cabine, uma senhora séria, mas atenciosa. Aliás, todos os avisos em português eram dados por ela, após as falas em alemão e inglês.

Senti apenas falta do comandante falar, ainda que em inglês algumas informações sobre a viagem, o que não aconteceu em nenhum momento. Logo após a decolagem, quando o avião estabilizou, eles começaram o serviço de bordo oferecendo bebidas, inclusive as boas cervejas alemãs, chocolates e salgadinhos.

Refeições

Cerca de duas horas após a decolagem, foi servido o jantar, que estava muito gostoso. Tinha uma salada muito bem temperada, com um pão francês ainda macio e uma comida, digamos simples, mas muito gostosa, servida de arroz, carne e verduras acompanhado de um molho.Esse foi o meu pedido, mas minha namorada pediu a outra opção que era massa e gostou muito também. De sobremesa, um pudim. E os talheres, surpresa, eram de metal.

As opções de bebidas eram sucos, refrigerantes, vinho tinto e branco, cerveja e água, tudo muito à vontade, diferente das companhias aéreas americanas, onde chegam a cobrar cerca de US$ 5 por uma lata de cerveja.

Após o jantar, café, água ou duas opções de licor, dos quais, escolhi o Baileys para ajudar na digestão. Foram também distribuídas toalhinhas quentes e úmidas de papel, para limpar as mãos, o que achei muito interessante, novidade para mim. Após recolhido tudo, diminuem as luzes da cabine para quem quiser ou conseguir dormir.

 

Durante o Vôo

Como em qualquer classe econômica o espaço é pouco e as poltronas reclinam muito pouco, raramente consigo dormir, quando muito umas duas ou três horas. Em um voo de doze horas então é preciso achar o que fazer para passar o tempo. São nessas horas que a televisão individual faz a diferença, infelizmente, em pleno ano 2012, ainda não encontrada em 100% dos vôos internacionais, como foi o caso da volta, que explico depois.

O entretenimento individual é do tipo “on demand”, no qual você escolhe quando começar a assistir, pausar ou parar as músicas e filmes. Tem vários documentários, episódios de seriados americanos e vídeos da empresa. A seleção de filmes é razoável, tendo títulos não apenas de Hollywood, e em quase todos, idioma em português. Não sei o por que de não ter legendas nos filmes, talvez pelo tamanho diminuto da tela, então a opção eram assistir em inglês ou com as terríveis dublagens em português.

Os canais de áudio são mais variados, com muitas rádios boas e com grande variedade de CDs completos. Durante toda a noite, os comissários ficam passando de hora em hora oferecendo para os que estão acordados, sucos e água. Achei legal isso, evita da pessoa ter que levantar e acordar o ocupante ao lado só para tomar água, por exemplo.

Para quem tem sede, fome ou quer apenas esticar as pernas de madrugada, ao lado dos banheiros, no meio e no fim da aeronave ficam à disposição dos passageiros, água, suco de laranja ou de maçã, refrigerantes, água tônica, salgadinhos e chocolates – mais uma coisa que me impressionou, visto que tudo servido ou à disposição dos passageiros era farto. A Lufthansa não economiza nesse ponto, fazendo o passageiro se sentir bem servido.

Uma coisa interessante é o fato de nesses aviões, os banheiros localizados no meio da aeronave, serem abaixo da cabine, com acesso por uma escada. Lá se tem, se não me engano, cinco banheiros, uma pia com espelho e é onde se tem acesso ao local de repouso da tripulação que parecia enorme, quando foi aberto e eu estava por lá.

Esse é o “point” da noite dos insones, muita gente vai esticar as pernas e fica por lá batendo papo e tomando refrigerante. Achei uma grande sacada da empresa já que nem todos os A340 vem assim, é um opcional que a Airbus oferece, e é um espaço onde se pode ficar conversando em pé durante a madrugada sem incomodar ninguém.

Assisti dois filmes, ouvi muita música, li parte de um livro, cochilei um pouco e algumas horas depois já era quase de manhã na Europa. Então, faltando cerca de duas horas para a chegada em Munique, foi servido o café da manhã, num estilo mais alemão, creio eu, com omelete, salsicha, batata, pão, iogurte, leite, café e algumas frutas, tudo no ponto certo.

Nesse momento, a chefe de cabine começou a pedir desculpas pelo atraso na decolagem, dizendo que o pessoal em terra em Munique já estava se movimentando no sentido de acomodar em outros voos os que não tivessem tempo hábil de fazer a conexão. Aliás, ela comentou isso pois alguns passageiros mais exaltados foram reclamar com ela o atraso, que nem foi tão grande. Não sei se sou pouco exigente, mas 50 minutos de atraso em um voo longo desses não me pareceu nada demais. Além do fato de que em Munique quase que de hora em hora a Lufthansa tem voos para toda a Europa, então se você perde um voo, vai no próximo.

 

Chegada e conexão

Foi o que aconteceu conosco. O aeroporto de Munique é imenso: descemos em um lado dele e tivemos que nos mover até o lado oposto para pegar a conexão, sendo que chegamos atrasados e tínhamos que passar pelos adoráveis raio X, sendo só eu de homem e mais quatro mulheres, com uma delas tendo metal até na bota… pronto, demoramos demais e chegamos ao portão em cima da hora da decolagem. Em seguida, descobrimos que o portão impresso no cartão havia mudado e na correria de sair de um voo para o outro, esqueci de conferir.

Fui ao Resolution Center, onde o atendente, sério, me disse que outras pessoas do nosso voo tinham conseguido pegar o voo de conexão para Viena em tempo e não entendia por que nós não tínhamos conseguido. Pensei: “me ferrei agora”. Depois de 15 minutos de suspense, ele disse que eu estava com sorte, pois a supervisora dele estava de bom humor naquele dia e tinha deixado nos acomodar no voo seguinte, que sairia em uma hora e meia.

O avião até Viena foi o A319, com interior padrão da companhia na Europa, com os assentos em tons de cinza escuro. O avião era novo, limpo e bem conservado. Tivemos um breve serviço de bordo (o voo durou 45 minutos) com sucos, água e salgadinhos.

Fiquei espantado com a quantidade de assentos no avião, pois nossas Cias Aéreas tem a mesma quantidade ou até menos, sendo que o espaço para as pernas aqui no Brasil é menor. Matei a charada observado a almofada da poltrona, que é extremamente fina, mas bastante confortável. Eu diria que ela é uns cinco centímetros menor que as brasileiras e isso faz a diferença no espaço, visto que cinco centímetros vezes 25 a 30 fileiras dá um razoável espaço a mais para as pernas.

Chegamos a Viena por volta do meio dia horário local. E nossas malas, mesmo tendo perdido o voo original, chegaram conosco à cidade. Ponto positivo, visto que eles tiveram o cuidado de retirá-las do avião que perdemos. Posso dizer que o voo foi ótimo, a experiência com o A340-600 foi a melhor possível, na minha opinião, melhor até do que nos Boeing 777, nos quais já viajei quatro vezes. Acredito que no A340 o voo é muito mais suave e silencioso, o banheiro na parte inferior da aeronave também é um ponto muito positivo num voo de mais de 10 horas, pelos motivos já citados.

No futuro, darei preferência a este avião na hora de escolher um voo internacional. Afinal, pelo menos para o senso comum, atravessar o Oceano Atlântico num avião com quatro motores dá uma sensação de segurança maior do que em um de apenas dois.

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Parte 2 – Vôo de volta – LH506 – Aeronave 747-430 – Matrícula D-ABVY – 11 anos de uso.

Para não estender muito esse relato, escreverei as diferenças principais.

Check-in

Em Paris, no aeroporto Charles de Gaule, existem uns totens super ultra high techs, onde todos os passageiros da classe econômica são obrigados a passar para fazer o check-in e somente depois ir ao balcão para entregar as malas. Mas não funcionou conosco, visto que eu não tinha o número da reserva ali em mãos e o scanner do Passaporte não me reconheceu como passageiro.

Passei então pelo balcão, onde a funcionária, educada mas nitidamente sem muita paciência, finalizou nosso check-in. Interessante frisar, zero de filas nesse aeroporto, que é imenso.

O voo até Frankfurt foi em um A321, com interior limpo e avião aparentando ser muito novo. Trajeto rápido, cumprido em uma hora. Foi servido, além das bebidas de sempre, o que acredito ser uma comida típica alemã com um macarrão gelado com queijo e um pão meio duro, diferente, eu gostei, já os demais que estavam comigo não muito.

Posso dizer que fiquei boquiaberto com o tamanho do aeroporto de Frankfurt. É uma coisa absurdamente grande, você anda tanto lá dentro para sair do portão A para o B, que o portão D ou E deve ser já próximo de Berlim.

O voo

Sempre tive curiosidade de viajar no mito dos ares, o 747, mais conhecido como Jumbo. Passou a vontade.

O embarque foi pontual, o avião estava completamente lotado e a disposição dos assentos era justamente o desconfortável 3-4-3. O espaço para as pernas era muito pequeno, pode-se observar na foto como meu joelho ficava colado no assento da frente. Rezei muito para o passageiro da frente não reclinar a poltrona, mas não deu certo.

Aliás, aqui cabe relatar um episódio que nunca havia passado até então, mesmo em vôos nacionais, onde o espaço para as pernas é sofrível. Na hora das refeições, acredite se quiser, os comissários de bordo pedem para que você volte sua poltrona para a posição normal, pois o espaço é ridiculamente pequeno e se você não fizer isso o passageiro atrás de você simplesmente não consegue comer, com a bandeja apertando o colo da pessoa. Se alguém estiver dormindo, azar: tem que acordar e foi o que aconteceu com um passageiro que viajava do nosso lado. Fiquei impressionado com isso, um dos maiores aviões do mundo, com o menor espaço entre as poltronas que já tive notícia. Realmente um paradoxo.

Minha mãe, que não tem costume de voar, muito menos em voos internacionais, me fez uma pergunta que não tive como responder e fiquei com isso na cabeça. Por que eles não diminuem um pouquinho só, mas bem pouquinho mesmo, o espaço das classes superiores para dar um mínimo de conforto a mais para a classe econômica, a que dá a maior parte do lucro para as companhias?

Apesar de ser apenas três anos mais velho que o A340 da ida, o aviãoparecia velho, com interior já surrado e barulhento, com aqueles barulhos de plásticos (nhec-nhec) o tempo todo batendo, pelo menos próximo a mim. Ouvi a viagem inteira.

Não há problemas em viajar em aviões bastante usados, contanto que acima de tudo a segurança prevaleça (que é o caso de todas as companhias aéreas europeias) e que o interior seja agradável, bem cuidado e confortável, o que infelizmente não era o caso.

E o pior: sem TV individual. Apenas TVs coletivas nos corredores e um fone de ouvido para ouvir o filme ou as músicas. Isso faz muita falta em um voo de 12 horas, é terrível não ter o que fazer, nem que seja ficar ouvindo música e olhando a tela à sua frente vendo onde você está, a velocidade, quanto tempo falta, etc.

A Lufthansa tem uma das maiores frotas de 747 do mundo e só em 2011 começou a renovar essas aeronaves com novos interiores e TV individual, porém reformulando apenas 1/3 deles, ou seja, 10 dos seus 30 jumbos. Outros operadores, como a British Airways que tem incríveis 57, já fizeram a renovação há alguns anos. Como então saber se naquele voo que você vai viajar, terá interior renovado ? Não dá.

Aliás, eu que sou um curioso por natureza, descobri quais são matrículas desses 10 aviões reformulados da empresa e fui pesquisar por onde andam voando. Fiquei fazendo isso por cerca de um mês e vi que no máximo dois em cada dez voos feitos para o Brasil são feitos com frota renovada. E para Buenos Aires, nos últimos 30 dias, nove em cada dez voos foram feitos com os renovados, inclusive o do mesmo dia do meu voo. Nossos vizinhos estão com mais sorte.

O serviço de bordo, a princípio, foi similar, com a mesma variedade de bebidas e comidas, porém com uma tripulação um pouco mais fria, mas ainda sim, atenciosa. A diferença ficou por conta de na madrugada ter apenas água e suco de laranja, sem os demais mimos, no fim do avião.

Os pontos positivos foram que apesar de o voo ter sido turbulento a maior parte do tempo, o 747 simplesmente não toma conhecimento de mau tempo, nuvens carregadas, ventos fortes, ele só da uma balançadinha pra lá, outra pra cá e pronto, segue firme em frente.

O comandante, já chegando no destino, deu alguns dados do voo em inglês e alemão, falou do tempo em São Paulo, agradeceu a preferência e inclusive pediu desculpas por algum transtorno que podia ter acontecido pelo fato de termos passados por umas turbulências um pouco mais fortes algumas horas antes. Nem precisava, todos sabem que nesses voos, as companhias evitam o máximo possível o mau tempo, e se passamos por umas leves chacoalhadas é por que era inevitável.

O café da manhã foi servido já próximo à chegada, com um omelete diferente com um tipo de queijo e o que acredito ser um pouco de macarrão, que não agradou a todos, junto com pão, leite, queijo, iogurte e geleia. Eu gostei, adoro experimentar coisas novas.

 

Conclusão

Para os voos operados com o A340-600/300, o serviço superou todas as nossas expectativas e talvez por ter sido tão bom fiquei decepcionado com o voo de volta, que foi apenas regular. Para mim ficou a nítida impressão de que a Lufthansa oferece dois tipos de serviços no Brasil: um excelente com os A340 e um apenas regular com o 747.

Eu gostei bastante da companhia aérea e pretendo viajar novamente por ela, mas somente com a certeza de voar no A340 ou quando toda a frota de 747 estiver renovada, seja por reformulação ou pela entrada em serviço dos novos 747-8 encomendados, para evitar apertos e/ou voos monótonos.

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