logo Melhores Destinos

Latam e Avianca Brasil não vão cobrar por bagagens nos primeiros meses

Denis Carvalho
06/03/2017 às 16:29

Latam e Avianca Brasil não vão cobrar por bagagens nos primeiros meses

As companhias Latam e Avianca divulgaram que não pretendem cobrar pelo despacho de bagagens pelos próximos meses. A partir do dia 14 de março, as companhias não serão mais obrigadas a oferecer a franquia gratuita, mas as duas empresas querem estender o prazo para que os clientes possam se adaptar ‘as novas regras e para fazer mais estudos sobre as tarifas.

A Latam reafirmou que espera uma queda nos preços das passagens com as novas regras. Segundo a companhia, nos próximos três anos a expectativa é de uma redução de até 20% nos preços para quem viajar sem despachar malas.

“A experiência internacional mostra que os preços das passagens caíram e mais pessoas passaram a usar o transporte aéreo onde a bagagem despachada é cobrada à parte. Com o novo jeito de voar, a Latam e suas filiais projetam reduzir em até 20% as tarifas mais baratas disponíveis para seus voos domésticos até 2020, consolidando sua importância para o desenvolvimento do turismo na região e contribuindo para o crescimento do tráfego aéreo. Nossa meta é aumentar em 50% nossos passageiros transportados até 2020”, afirma Cláudia Sender, CEO da Latam Airlines Brasil.

Segundo a companhia, a decisão de não cobrar pela bagagem nos primeiros meses tem como objetivo ajudar o cliente a se adaptar à nova dinâmica e garantir uma “excelente implementação do novo processo”: “Queremos dar tempo ao cliente para que se acostume com nossos novos procedimentos antes de iniciar a cobrança da primeira mala em voos domésticos”, comenta Adriana Gomes, Diretora de Marketing da LATAM Airlines Brasil.

Ainda este ano, em data a ser comunicada posteriormente, a LATAM iniciará a cobrança também da primeira mala em voos domésticos.

Mudanças confirmadas a partir de 14 de março na Latam:

1) Bagagem de mão: para viagens realizadas a partir de 14 de março, há aumento no peso da bagagem permitida a bordo das aeronaves em todos os voos, passando de 5 para 10 quilos por passageiro (exceto Premium Business e Premium Economy, que mantém a franquia de 16 quilos). As regras relacionadas às dimensões da bagagem de mão seguem inalteradas: no máximo 55 cm x 35 cm x 25 cm (altura x largura x espessura).

2) Bagagem despachada: nos primeiros meses, os clientes que emitirem bilhetes a partir do dia 14 de março terão direito a despachar um volume de até 23 quilos em voos dentro do Brasil e de/para a América do Sul. Para os demais voos internacionais, os clientes poderão despachar até dois volumes de 23 quilos cada. Já os clientes nas cabines Premium Business e Premium Economy poderão transportar até três volumes de 23 quilos. As regras relacionadas às dimensões da bagagem despachada seguem inalteradas, onde largura + altura + comprimento somados devem ter até 158 centímetros.

3) Excesso de bagagem: há alteração no pagamento do excedente de bagagem a partir do dia 14 de março, seja pelo call center, site ou pessoalmente no aeroporto. A cobrança será mais simples e feita por meio de taxas fixas por peça, por faixa de peso e/ou por tamanho excedente. Os valores variam de acordo com o tipo de voo: doméstico, América do Sul ou internacional.

Confira como ficará a cobrança pela bagagem nos voos da Latam:

A companhia ainda divulgou os benefícios dos clientes do programa Latam Fidelidade

Bagagens na Avianca Brasil

A Avianca Brasil ainda não divulgou oficialmente sua posição com relação à franquia de bagagem, mas o presidente da companhia, Frederico Pedreira, informou ao Melhores Destinos que a cobrança não deve ser iniciada na próxima semana:

“A Avianca vai respeitar a legislação, mas no momento não vai cobrar a bagagem. Nós precisamos de um pouco mais de tempo para deixar o serviço mais atrativo e customizar o tarifário”, afirmou Pedreira ao MD, durante o voo inaugural da rota de São Paulo a Foz do Iguaçu

O presidente destacou que o adiamento da cobrança pretende também evitar a confusão entre passageiros que compraram passagens antes ou depois de a regra mudar.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo no fim de semana, Pedreira, afirmou que a ideia é criar diferentes grupos tarifários: um mais barato, destinado aos clientes “mais sensíveis a preço” e que viajam apenas com bagagem de mão, e outro que inclui o despacho de bagagem.

“Os passageiros sem bagagem (despachada) não têm que pagar pelos que levam. Claramente, teremos uma classe tarifária mais barata para esse cliente”, diz. Segundo o presidente da Avianca Brasil, os planos ainda vislumbram que os usuários Premium possam comprar passagens sem direito a franquia e usar os benefícios dessa categoria para despachar malas.

Quanto à comparação com os atuais preços dos bilhetes aéreos, Pedreira diz que a categoria que não despacha malas terá tarifas mais atrativas. Segundo o executivo, o fato de os passageiros optarem por não despacharem malas implica em menos peso nas aeronaves e, consequentemente, custos mais baixos, uma vez que o consumo de combustível será menor.

“Menos custo vai permitir fazer tarifas mais atrativas. Nosso objetivo é fazer com que o setor aéreo retome como um todo”, afirma. Pedreira ainda avalia que os estudos da Avianca Brasil a respeito dos grupos tarifários deverá levar, ao menos, três meses.

Não perca nenhuma oportunidade!
ícone newsletter E-mail diário com promoções Receba as ofertas mais quentes no seu e-mail
tela do app do melhores destinos
Baixe grátis o nosso app Seja notificado sempre que surgir uma promoção