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Como é voar na classe executiva da TAM para os Estados Unidos

Denis Carvalho
06/11/2012 às 19:38

Como é voar na classe executiva da TAM para os Estados Unidos

A TAM dispensa apresentações e já postamos diversas avaliações da companhia, mas sabemos que muitos leitores têm curiosidade a respeito dos voos na classe executiva da empresa para os Estados Unidos. Nosso leitor Bernardo Cretton Vieira fez essa viagem e preparou um relato especial para o Melhores Destinos. Além de saber como é o tratamento vip oferecido pela companhia, é uma ótima oportunidade para comparar com a classe executiva da American Airlines e com a executiva da própria TAM no Boeing 777, que também já foram avaliadas aqui no MD. Pegue seu cartão de embarque, aconchegue-se na poltrona e acompanhe como é o serviço da TAM no voo do Rio de Janeiro a Nova York em grande estilo:

Neste relato vou contar sobre meus dois voos com a TAM para uma cidade que gosto bastante: Nova York. Depois de ter voado para lá com a Delta Airlines (que acredito ser, juntamente com a United, a melhor companhia americana para se voar para os EUA), quis experimentar, no ano passado, o novo voo direto Rio de Janeiro (GIG) – Nova York (JFK), com a TAM. Na ocasião, viajei de classe Econômica e já pude observar um serviço totalmente diferenciado. Posteriormente, tive a oportunidade de viajar de Executiva, com a mesma companhia, mas dessa vez fazendo uma rota diferente, com conexão em Guarulhos, já que optei, na ida, por um voo diurno. 

Compra

Em ambas situações fiz a compra pelo site da companhia. Na passagem de classe econômica paguei um preço um pouco alto, pois comprei em cima da hora e sem promoções. Na passagem de classe executiva comprei seis meses antes da viagem e consegui uma tarifa promocional, pagando preço de econômica em alta temporada!

Check-in

O check-in no voo de econômica foi tranquilo, dentro do esperado, haja vista que o Terminal 2 (onde fica a TAM) do aeroporto Galeão tende a ser menos movimentado que o 1. O check-in de executiva foi muito tranquilo. Tinha que pegar o voo de ponte aérea GIG-GRU às 6 horas e cheguei às 3 horas no Galeão, onde não havia nenhuma fila sequer. Chegando a Guarulhos, para aguardar o voo GRU-JFK (às 9 horas), o aeroporto já estava bem movimentado, por se tratar de um sábado. Ambos saíram no horário. Na volta, em agosto de 2011, o voo chegou com uma hora de antecedência.

Avião

Nos quatro voos, o equipamento usado foi o A330-200. Cabe ressaltar que o voo de volta (JFK-GIG), em agosto de 2011, foi feito em um A330 super novo, usado para levar a seleção brasileira para a África do Sul, na época da Copa 2010. Recepção exemplar com simpatia dos funcionários. A configuração da aeronave, para a classe econômica é 2-4-2 e, nas filas finais, é 2-3-2. Já na classe Executiva é 2-2-2. Em todos os aviões (não consegui perceber se nos três voos que fiz com o A330 sem a pintura da Copa o avião coincidiu de ser o mesmo) a limpeza e conservação de itens da aeronaves estavam impecáveis.

Foto: divulgação

Com relação ao espaço nas poltronas, na classe econômica não é tão apertado quanto o Boeing. Contudo, por ser um voo longo e a cadeira não reclinar totalmente, a viagem torna-se um pouco desconfortável – o que é amenizado, é claro, pelo sistema de entretenimento individual com diversos filmes, seriados, desenhos, jogos e músicas. Na classe executiva, a cadeira reclina 180°, mas como sou um pouco alto os pés só cabiam totalmente na poltrona caso eu dobrasse as pernas. Eu não consigo dormir durante qualquer voo, mas o conforto acima do normal (para quem nunca tinha voado na executiva) permitiu que eu dormisse por cerca três horas durante os voos na executiva. No tempo restante, preferi ver filmes.

Foto: divulgação

Serviço

Comissárias de bordo sempre atenciosas, prestativas e bem ágeis, logicamente, dentro da capacidade e do porte desse tipo de aeronave. Avisos do comandante e idioma dos comissários eram dados preferencialmente em português (até mesmo por conter tripulação 100% brasileira) e posteriormente em inglês e até em espanhol, em alguns casos .

Na econômica, recebemos um kit com fones de ouvido, manteiga de cacau (para os lábios), meias, cobertor (pequeno) e travesseiro (pequeno também). Na executiva, a TAM oferece cobertores e travesseiros grandes e um  kit com escova de dente, creme dental, pente, manteiga de cacau, meia com borracha antiderrapante, barbeador, espuma de barbear, creme pós-barba e fones de ouvido de arco (presos na cabeça). Alguns produtos distribuídos são realmente de boa qualidade e auxiliam a sanar um ou outro desconforto durante o voo.

Refeições

Classe Econômica: antes de levantar voo, os comissários passaram servindo balas e água nos dois voos. Como eram noturnos, foi servido jantar, com as clássicas opções pasta ou carne/frango, além de pão e sobremesa (torta) e bebidas, tais como refrigerantes, água, sucos, cerveja, vinho e whisky (para esses dois últimos, não me recordo das marcas). A todo tempo, durante o voo, passavam oferecendo água. Pouco antes de pousarmos no JFK, serviram o café da manhã, composto de frutas, pão, queijos diversos, frios, manteiga, geleias, suco de laranja e/ou café. Todas as refeições servidas em talheres de plástico (de boa qualidade, duro e rígido) e antecedidas da clássica toalha com água quente para higienizar as mãos (coisa que não vi em nenhuma companhia aérea que voei até hoje).

Classe Executiva: antes de levantar voo, os comissários passaram servindo balas e água nos dois voos. Na ida, como fiz escala em GRU, no voo de ponte aérea, serviram um lanche simples. No voo diurno, de ida (GRU-JFK), foi servido, primeiramente, café da manhã (vide foto do cardápio) bem rico e servido impecavelmente em talheres de metal. Escolhi: batata rostie, filé mignon e aspargos com nozes, acompanhado de salada de folhas com presunto de parma. Por volta das 14 horas (o voo chegaria às 17:45h, horário local em NY), foi servido o almoço, que escolhemos junto com o café da manhã, para deixar os pratos reservados. Foi composto de entrada (salada de folhas com presunto de Parma), sopa com pães, prato principal, queijos e sobremesa, conforme foto do cardápio. No voo de volta (escolhi o voo noturno, direto: JFK-GIG), tivemos a mesma sequência e escolhi o prato de palheta de cordeiro com purê de batata, abobrinhas cozidas e tomate cereja. Destaque para o tamanho dos frascos de azeite, sal e pimenta.

 

Entretenimento

Havia uma vasta variedade de entretenimento: filmes, jogos (com controle com fio), seriados, músicas, musicais, desenhos animados, informativos sobre a companhia, além de revistas de Duty Free, TAM, jornais e palavras cruzadas (estes dois  últimos para a classe Executiva).

Incidentes

Como sou uma pessoa que tem muito medo de voar (faço porque, acima do medo, gosto muito de viajar), a única coisa que nos abalou foi o aviso, no voo de ida, em agosto de 2011, que o comandante deu após 30 minutos de voo, que havia uma tempestade muito forte na região do Caribe e que ele ia fazer um desvio para passarmos a 400 km de distância da mesma, alongando a viagem em 1 hora. Mas graças à competência do comandante não sofremos turbulência e chegamos na hora prevista.

Chegada

Na primeira vez, desembarcamos no JFK, já que foi voo direto e, na segunda vez, desembarcamos em GRU e, posteriormente, no JFK. Correu tudo bem, sem maiores tumultos e imprevistos. Passageiros das classes Executiva e Primeira têm prioridade na entrega de bagagens, o que facilita um pouco quando se deseja ir ao Duty Free ou se adiantar na fila da imigração.

Dicas

Minhas dicas são: se houver uma disponibilidade maior de recursos financeiros e estiver num preço acessível (obviamente dentro do proposto), vale a pena comprar passagens na classe Executiva. Quem tem dificuldade de dormir, algum tipo de desconforto ou medo, acaba se esquecendo de tudo isso, devido à atenção dispensada, conforto, entretenimento e refeições.

Conclusão

Digo que vale a pena voar com a TAM para os EUA (assim como dentro do Brasil). Voaria novamente, com certeza. A mudar, creio que só mesmo o preço, que poderia ser um pouco menor (desde que a qualidade do serviço não caia, obviamente). Quem voa Executiva ou com a TAM, no JFK (não sei como é nos demais aeroportos que a TAM tem voos: Miami e Orlando, tem acesso à sala VIP da Virgin Atlantic. Presentes disponíveis para usuários: caneta, borracha, lápis e bloco de post-it, conforme fotos.

 

 

Agradecemos ao Bernardo por este excelente relato, que certamente será bastante útil aos leitores que desejam voar com a TAM para os Estados Unidos, seja na classe executiva seja na econômica.  E você? Já voou na primeira classe executiva da TAM? Compartilhe sua experiência nos comentários abaixo! Veja mais avaliações de companhias aéreas neste post. Se deseja escrever uma avaliação de uma empresa que ainda não esteja no site, entre em contato pelo e-mail contato@melhoresdestinos.com.br Ficaremos felizes em publicá-la!

 

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